Enfim casadas

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Juliana Valdez

Passando a mão em meu vestido que parecia ter sido feito sobre medida, abaixo minha cabeça olhando para aquele lindo vestido, respiro fundo, vejo meu reflexo naquele espelho imenso e parece um sonho, será mesmo que isso tudo é real?

-Jorge: Sim minha filha é real. (Meu pai entrou em meu quarto respondendo meus pensamentos, foi quando percebi que na verdade estava falando em voz alta)
-Julls: Pai eu nunca me achei digna do Amor. (Falei olhando nos olhos de meu pai)

Ele caminhou até mim, me abraçando de lado e sorriu.

-Jorge: Meu amor você é digna de tanto amor que não consigo nem descrever em palavras. (A voz dele estava embargada)
-Julls: Me perdoa pai, qualquer dano e sofrimento que eu tenha causado no senhor e na mamãe. (Falei me virando ficando de frente para ele).

Ele ficou me olhando por alguns segundos.

-Jorge: Filha você que deve me perdoar, por eu não ter consigo te proteger de todo mal que lhe foi feito, me perdoa por toda palavra dura que eu te disse, a vida é tão curta que você mereci viver o mais feliz possível. (Uma lágrima pingou em sua camisa)
-Renata: Aí meu Deus como eu amo vocês, que cena mais linda, POREEEEM desculpa atrapalhar, o carro está pronto temos que ir. (Renata falou nos abraçando)

Meu pai secou as lágrimas eu respirei fundo segurando ainda mais aquelas lágrimas que estavam insistindo em cair, virei para o espelho e dei uma última olhada, aquilo tudo era real eu me casaria em tão pouco tempo, e com a mulher mais linda do mundo, entrelacei meu braço no braço do meu pai e caminhamos até a sala, minha mãe estava completamente emocionada, minha cunhada, meu irmão juntamente com a Renata e Guilhe prepararam tudo e não deixaram ninguém se quer chegar perto do local segundo eles era uma surpresa para mim e Valentina.

-Helena: Filha tem um carro enorme lá fora todo preto eu não sei quem é. (Minha mãe entrou na sala falando assustada)
-Julls: Calma mamãe e o carro que vai nos levar até a praia. (Falei rindo enquanto caminhávamos para fora)

Entramos na limusine não dava para esconder o quanto estava apreensiva, senti a mão de Renata sobre a minha, olhei para ela que estava com um sorriso enorme em seu rosto.

-Renata: E aí você está bem? (Ela me perguntou)
-Julls: Ta tudo certo quanto a isso. (Respondi confiante) Quanto mais perto eu chegava mais meu coração saltava dentro do meu peito, senti o carro estacionando olhei meus pais e todos saindo do carro, continuei ali como a cerimonialista havia pedido, olhei pelo vidro e parecia tudo está perfeito, meus olhos procuravam a única mulher que me interessava ver, mais toda busca por ela era inútil, será que ela estava como eu, será que ela desistiu... aaah meu Deus eu não posso continuar assim.

Valentina Carvajal

De onde o carro estava eu conseguia ver algumas coisas, estava lindo, o sol ainda brilhava mais o entardecer era breve, jamais poderia imaginar passar por tudo isso se não ao lado de Juliana, vejo a porta se abrindo e aquela moça tão educada sorriu para mim, estendendo sua mão me convidando para sair do carro pois a hora havia chegado, eu havia feito questão de entrar primeiro, pois queria ter toda a visão da Juliana quando ela entrasse por aquele caminho que agora era visível em meus olhos, e era simplesmente lindo tudo, as cores a ornamentação, o vento estava ao nosso favor e era uma tarde maravilhosa.

Meu pai parou em minha frente sorrindo para mim.

-Leon: Pronta meu amor? (Ele sorria emocionado)
-Valen: Sim papai. (Meu estômago parecia uma escola de samba)

Seria uma casualidade ou o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora