Seria uma casualidade ou o destino

Uma surpresa nada agradável

A vida é maravilhosa se não se tem medo dela.

Charles Chaplin
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Valentina Carvajal

Com o lençol no rosto respiro fundo me ajeitando na cama, olho pra ela aquele olhar de mistério, o corpo dela todo ali pra mim e eu não consegui me concentrar em nada.

-Valen:Você pode por favor se cobrir com o lençol, é impossível me concentrar assim, ela sorri pra mim e faz o que eu havia pedido.
-Juls: tá melhor assim lindos olhos.
-Valen: Juls você sabe que isso é muito novo pra mim, eu não sei como reagir, e muito menos o que falar, mais sei que o que eu sinto quando estou com você, e isso eu nunca senti por ninguém, você me faz leve feliz, única coisa que jamais havia sentido, confesso que também estou com medo porque isso é desconhecido pra mim.

Ela percebe que to falando sem parar, talvez seja o nervosismo, então ela cela nossos lábios em sinal de silêncio, eu retribui aquele beijo terno doce e meigo.

-Juls: Eu nunca me apaixonei, mas quando vi você naquele bar aquele dia depois na praia eu tive a certeza que eu queria está com você, mais não precisamos decidir nada agora vamos no seu tempo tá bom? 

Ela afastou nossos lábios e sorriu, um sorriso tão doce que seria capaz de conseguir tudo de mim, absolutamente tudo. Depois de ouvir todas aquelas palavras dei um sorriso e agradeci.

Juliana Valdez

Acariciando o rosto dela digo: só um minuto já volto, vou até a cozinha pego uma garrafa de vinho e duas taças e levo pro quarto.

-Valen: Hum eu amo um bom vinho e uma boa companhia!
-Juls: Temos os dois. (risos)

Sinto meu corpo estremecer por completo quando ouço a pergunta, aquela pergunta que eu não queria ouvir aquela noite.

-Valen: E a viagem como foi o trabalho, conseguiu fechar algum negócio?
Fico meia desconcertada, não sei o que dizer não quero mentir pra ela mais preciso eu não posso perde-lá, e se eu contar o que ela vai pensar, não posso dou uma gaguejada!

Juls: ahhh você sabe né o de sempre,  mais deu tudo certo, foi um verdadeiro sucesso!

Bebo um pouco do vinho que está em minha taça a vejo colocar a taça na mesinha ao lado ela vem pra cima de mim, pegando a minha taça e colocando ao lado da dela, senta em meu colo e me beija, ela parecia insaciável e eu amava isso nela, ela segurava meu cabelo forte mordia meus lábios, me deitou na cama e ficou de quatro entre minhas pernas, apenas o que me cobria era uma calcinha de renda vermelha, ela passava as mãos sobre a renda e eu soltei um gemido baixo, os dedos delas percorria lentamente a minha barriga, enquanto falava eu amo sua barriga, eu amava ouvir aquela voz embargada de prazer, Valentina foi tirando minha calcinha e jogou pra trás, veio engatinhando em cima de mim de quatro e me beijou, já não era mais aquele beijo calmo era um beijo com vontade com malícia, ela queria me enlouquecer, ela ficou entre minhas pernas encaixando nossas intimidades e ao sentir o toque eu apenas soltei um gemido, ela começou a fazer movimentos perfeitos de vai e vem, levou as duas mãos em meus seios, e eu fui ficando louca, segurando em sua cintura, só podia ouvir os nosso gemidos, nós mergulhamos no mais profundo abismo do prazer, éramos apenas eu e ela não havia nada mais, estávamos extasiadas de tanto prazer, e ela não parava de mexer o quadril, eu estava prestes a gritar, ela curvava seu corpo pra trás o cabelo dela todo jogado pra trás, ela simplesmente era linda, foi quando nós duas em gemidos unificados chegamos ao ápice, ela deitou seu corpo sobre o meu nossos corpos estavam embargados de suor, deslisando mansamente sobre os lençol apenas em movimento de carícias, eu a beijei em uma cumplicidade, e sob meu peito ela ficou por um tempo eu acariciava seu cabelo, até que quebrei o silêncio: