Faz cinco anos que assinei o divórcio que Laura tanto queria, confesso que não foi fácil, eu a amo muito, e perder ela assim para o assassino de nosso filho, me fez ir a loucura.
Por anos fiquei bêbado e drogado, minha família estava há ponto de me tirar do comando, eu só queria saber de putas e festa, não me importava com mas nada, já havia perdido meus grandes amores, Laura e Lucca, e simplesmente liguei o foda-se.
Fiquei fraco perante meus inimigos, e vários atacaram minha família, porém eu não tava nem aí, exceto por Domenico, Olga, e meus sobrinhos.
Lucca era um menino lindo, um mini Domenico, cabeludo e de pele clara, eu os visitava muito raramente, tinha me mudado para o México a um ano atrás.
Foi aí que tudo mudou, eu estava em bar the king's pub, na cidade do México, e encontrei alguém que há muito tempo não via, Bárbara Torricelli, prima de quarto grau.
Convivi muito com ela quando crianças, mais ela estava totalmente diferente nesse momento, uma linda mulher, de um metro e sessenta e cinco, com um braço tatuado, loira e dona de um sorriso encantador, ela estava sentada em um canto bebendo, com uma amiga, então cheguei para cumprimenta-las me debruçando sobre o balcão
- Olá Bárbara, lembra-se de mim? Massimo Torricelli !?
Ela me olhou por um momento reparando de cima a baixo, quando chegou ao meu rosto
- Olá primo!
Disse com um sorriso malicioso, no entrando retribuí o mesmo, ela era linda, branca, deliciosa, e atraente, além de ter feito meu pau latejar na mesma hora.
Começamos um papo, relembrando os velhos tempos de criança, até chegarmos no assunto de que ela havia sumido há muito tempo, e eu não imaginava que ela estaria no México.
Tomando uma dose de tequila ela me respondeu
- Sim, meu pai me fez casar, por negócios dele com outra família.
Eu em um momento surtei com aquilo, como um pai poderia deixar sua filha na mãos de outro homem, sem amor só por negócios, eu jamais permitiria isso a uma filha minha, tentei disfarçar o horror, pois não queria a constranger.
- mas então, você é casada?!
Perguntei com um sorriso irônico, cheio das más intenções mudando de assunto.
Percorrendo seu corpo com meus olhos, vi que o vestido colado marcava suas curvas definidas, sua cintura bem desenhada, o busto avantajado e seu quadril pequeno, além do seu cheiro delicioso.
Ela virou outra dose e tomando fôlego pude ver a dor em seu olhar ao pensar na resposta
- Não! Viúva! Respondeu ela quando o copo bateu vazio no balcão.
A noite fluiu com altas conversas, era fácil me abrir com ela, ainda mas que estávamos bêbados.
Viramos a noite ali, e quando nos demos conta já havia amanhecido, então um cada foi pra sua casa, no meu caso o hotel, porém trocamos números de telefone para mantermos o contato.
Alguns dias depois, tinha que me encontrar com o chefe de uma família no México, era uma família muito poderosa e já tinha aliança com a nossa, porém como chefe da minha, eu havia sido solicitado.
Cheguei no local marcado trinta minutos antes, com meus homens, que se estenderam pelo terreno garantindo minha segurança, não pude deixar de previnir que fosse uma armadilha.
Já esperava há quarenta minutos e o tal chefe estava atrasado, que insolente, quem ele pensava que era pra me deixar esperando.
Então uma SUV preta surgiu na estrada, e todos ficaram muito apreensivos ao meu redor.
Quando parou, dois seguranças desceram, e um abriu a porta de trás, então a figura desceu.
Pra minha surpresa era ela, Bárbara, oque ela fazia aqui?
- Olá Bárbara!
- Olá Dom!
- oque faz aqui?
- bom, eu sou a senhora da família Bonanno agora, meu falecido marido, me deixou o comando de seus negócios, e tive que aceitar, fiquei sabendo por autos de seus problemas, e quero lhe fazer uma proposta, para ajudar a manter o comando de nossa família.
- Não preciso de ajuda! Está tudo sobre controle, não sei do que está falando.
- Não venha se fingindo Dom, todos sabem que Laura o destruiu, que vc já não é mas nem metade do que já foi um dia!
Nesse momento senti meu corpo ferver em irá, e a agarrei pelo pescoço, há trazendo pra perto quase corpo a corpo, sondando seu rosto, sentindo seu cheiro
- Quem lhe disse isso? Como ousa falar isso em minha cara?
Os homens ao nosso redor apreensivos sem saber se atiravam ou não
- Dá pra ver! Nesse seu olhar de cachorrinho abatido, choramingando pelo osso perdido, pobre Massimo!
Eu estava bufando de raiva dela, e suas palavras me atingiam em cheio, realmente fiquei muito abalado por causa de Laura e havia perdido muito, principalmente tempo!
Ela começou a sufocar, então eu a soltei, ainda ficando bem perto de seu corpo
- Como você poderia me ajudar ?
- Quero propor-lhe uma sociedade, meu marido me deixou seus negócios e preciso unir ele a nossa família, os Torricelli!
- Estás me pedindo em casamento, prima?
Meu sorriso era malicioso nesse momento, sentindo seu cheiro, não conseguia resistir a ela.
- Primo de quarto grau!
Disse ela dando me um tapinha nos ombros e se afastando
- sim um casamento, porém apenas no papel, para unirmos as famílias e os negócios, fazendo você se reerguer também!
- E se eu aceitar? Como funcionária isso? Seríamos mulher e marido certo?
- Massimo, se contenha! Disse ela bufando de minhas propostas indecentes
- Não ache que vou sair assim dando pra outro, após a morte de meu marido! Eu só preciso da união, para manter os Torricelli no meio disso, se não será outra família!
- Tá digamos que eu aceite, como será? Vamos pelo menos morar juntos?
- Sim, teremos que manter as aparências, e manter nossos negócios firmes, seu pai teria muito orgulho de você nesse momento!
Sim ele teria, pensei comigo,meu pai sempre quis me casar com alguém de sangue, de família boa e eu havia escolhido Laura, que me decepcionou, então fazia sentido aceitar o acordo com ela, além de tudo conviver com uma mulher tão linda, não seria castigo ruim.
- Ok! Eu aceito, mas com direito de ser eu mesmo nesse relacionamento, vc não mandará em mim e eu não preciso de uma babá!
- Certo, mais não poderá dormir com outras mulheres, pois eu não serei corna priminho!
Disse ela, dando um sorriso e apontado a mão para o selamento do acordo, que logo confirmei com o aperto de minha mão!
- Fechado!
Além de tudo eu poderia usá-la para fazer ciúmes a Laura, então me senti satisfeito.
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365 DNI O reencontro
Fanfiction4 livro, depois de cinco anos, Laura e Massimo se encontram, escrito por uma fã