capítulo 38

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Ela passou pela sala andando devagar, meu coração estava a beira de um ataque e minha mãos suavam frio.
Passando pela mesa veio a minha frente, sentou-se nela, ficando acima de mim, quando ergueu uma de suas pernas e a colocou no vão das minhas na cadeira, seu vestido curto me dava uma visão deliciosa e senti o meu sangue ferver
- que porra está acontecendo? Porque não foi a meu encontro, não atende e nem responde minhas mensagens?
Eu a olhei frio tentando ignorar meu corpo excitado, ela sendo dura assim me deixava louco, e meu pau estava sedento por ela, um deslize eu perderia a pouca coragem
- Laura temos que conversar
- ok estou ouvindo, vamos desembucha! Suas palavras eram secas e ásperas
- eu...
- você oque Dom Massimo?
Engoli a seco e tomei fôlego tentando falar
- quero terminar! Não quero mas ficar com você!
- oque está dizendo? Como assim quer terminar? Disse incrédula
- não quero acabou, é melhor você ir para a Polônia e retomar sua vida lá!
- oque houve? Até três dias atrás me amava como louco e agora quer que eu vá embora?
- isso
Disse lhe acentindo com a cabeça enquanto segurava meu queixo e tentava fugir de seus olhos furiosos
- vai se foder Massimo, você não manda em mim e nem me diz onde eu vou viver, eu voltarei a Polônia se eu quiser! Que porra aconteceu em Madri?
- não importa, vou pedir pra te colorem no primeiro vôo de amanhã! É pro seu bem Laura, você será feliz por lá, talvez se case com algum homem e tenha mais filhos
- tem certeza do que está falando? Quer mesmo que eu seja feliz com outro?
Seu pé foi mas a fundo em meu volume na calça o apertando com seu salto, sua pernas se abriram e pude ver que ela estava sem calcinha, meu pau rasgou a calça imediatamente e ela sorriu.
- imagina Dom Massimo, que outro terá essa visão, que outro me tocará e que vai me foder gostoso, é isso o que quer?
Ela se contorcia em cima da mesa cheia de tesão, deixando escapar alguns gemidos fracos, fechei olhos e apertei meu punho em fúria ao imaginar suas palavras, ela sabia que meu ciúmes era o ponto fraco e que odiava a ideia de outro a tocar.
- Laura...
Em um momento, ela se aproximou de mim e segurou firme meu rosto, fazendo a olhar frente a frente, nossas respirações estavam ofegantes e quentes, seus joelho apertando o vão de minhas pernas, quando seus lábios invadiram os meus, sua boca era feroz e dura contra a minha, me deixando sentir todo seu gosto, levantei e a peguei em meu colo, sem parar nosso beijo frenético, suas pernas foram em volta de minha cintura, e a sentei de volta a mesa, ficamos ali alguns minutos, nos beijando sem parar e o incêndio havia começado.
Meu pau estava pronto para ela, e eu a foderia com gosto, quando a mesma começou a abrir minha camisa deslizando a mão em meu abdômen, me veio a lembrança de tudo oque havia acontecido, não podia deixar ela fazer sexo comigo, tinha que parar por ali antes que ficasse pior, ou ela ficaria ainda mais furiosa, então parei o beijo a interrompendo
- não, para Laura, não posso
Ela ainda beijava meu rosto e ensistia
- me fode meu amor, depois conversamos!
Sua mão passou em cima de meu pau duro o apertando deliciosamente, era difícil fugir dela, ainda mas porque era tudo oque eu mas queria.
- não já deu, você vai embora, eu não posso mais ficar com você!
- não, eu não vou te obedecer, não sou sua puta ou um cadela, eu decido oque eu quero e nesse momento quero que você entre em mim!
- Laura, eu te trai e me droguei!
Ela recuou ficando pasmada, me olhou frio e incrédula
- está falando sério?
- sim, desculpa
- seu merda! Vai pro inferno Massimo! Como ousa fazer isso e ainda vim me dizer, seu filho da puta desgraçado
Seus golpes vieram contra meu rosto e meu corpo, tentando me machucar com sua pouca força, seus gritos e palavrões furiosos, a maioria em polonês, e tudo que senti foi meu relacionamento indo de vez pelo ralo a baixo, não tive reação e a deixei descontar sua raiva em mim, quando cai de joelhos a seu pé, com a cabeça baixa e segurando as lágrimas.
A intenção era fazer ela correr de mim novamente, e o deu certo.
- com quem Massimo? Com quem transou? Ana? Bárbara? Ou uma puta, com quem foi?
- não foi nada de demais, só um transa aleatória! Não me lembro o nome da menina
Ela me fuzilou com seus olhos frios e furiosos
- nunca mas olhe em minha direção, ou melhor se quer pense em mim, você me dá nojo!
Ela saiu batendo a porta e não consegui mais segurar as lágrimas, estava feito, não pude nem dizer que eu era o pai de Stelinha e que as amos muito.
Alguns minutos depois eu estava me recompondo e Domenico chegou feito furacão a biblioteca
- Massimo, estou decepcionado com você, encontrei Laura, oque você fez!?
- quieto Domenico, não estou afim de te ouvir dar palpites em minha vida pessoal hoje! Você já fez seu trabalho? Encontro o desgraçado?
Ele abaixou a cabeça e se pôs em seu lugar devido
- não senhor, ele está bem escondido desde de que Laura atirou nele, provavelmente esperando sarar cem por cento a ferida e arrumar novos planos!
- filho da puta! Eu vou matar ele!
- Massimo tem mais, estou desconfiado que nosso homem, Jorge, está o ajudando, ouvi boatos entre os homens de sua traição!
- bom vamos perguntar então, mande ao calabouço e irei eu mesmo ter uma conversa com o Jorge, Domenico!
Ele balançou a cabeça em afirmação
- sim senhor patrão!
- saia, quando tudo estiver pronto me chame!
- Massimo, só uma pergunta
Ele me olhou e sem esperar a permissão foi dizendo
- você não vai dizer a ela sobre Stelinha?
- não! Não é um bom momento, não quero que outras pessoas saibam que tenho uma filha, pois irão atrás dela, e também não faz sentido, não depois de termos terminado!
- isso é um erro irmão!
- arrume o vôo dela e a ajude no que ela precisar Domenico, ela sairá de Sicília amanhã! É uma ordem!
Ele saiu da biblioteca e fiquei lá sozinho mais um tempo.
Por volta das quatro da tarde Domenico me chamou ao calabouço, o homem estava lá para o interrogatório e a sessão de tortura começaria.
Bom eu estava num péssimo dia, meu rosto frio e negro causou medo e desespero em Jorge quando me viu chegando nas sobras, e senti meu sangue ferver, fazia um bom tempo que não torturava ninguém e isso me deu prazer.
- senhor por favor, eu não fiz nada me deixa ir!
- Jorge, Jorge, acalmasse, você sempre foi um bom homem, não vou te matar! Mais só se responder todas as perguntas, combinado?
- sim senhor!
Ele se tremia todo, amarrado a cadeira em meio a escuridão
- você sabe oque as más línguas dizem sobre você Jorge?
- não senhor
- não minta!
Minha mão em forma de soco foi a seu rosto, e como se fosse câmera lenta vi seu sangue voando, a sensação de prazer percorreu meu corpo, eu amava fazer aquilo e aliviava toda minha tensão.
- você me traiu Jorge? Você ajudou meu irmão?
- não senhor, por favor é mentira!
Minha paciência estava curta hoje, e quando vi, eu já estava esmurrando novamente o homem, que já estava quase inconsciente e todo ensanguentado.
A cada soco era um alívio, como se fosse Adriano ali em minha frente, devorei o pobre homem, quando Domenico me puxou de cima dele
- chega Massimo! Você não está tirando informação nenhuma dele! Não pode mata-ló!
Eu tentei voltar novamente, porém Domenico era forte e me empurrou pra fora dali, meus punhos estavam forrados de sangue e eu fervia em ódio.
- se você pensa Massimo, que vamos aturar você surtado novamente está enganado irmão! Você está mandando ela embora por sua escolha! Não venha descontar em ninguém!
Me jogou seu lenço e virou as costas, entrou de volta ao calabouço provavelmente arrumar minha cagada, era sempre assim, eu erro e ele arruma oque seria de mim sem ele, bom não sei.
Me retirei em direção ao quarto e pra encerrar o péssimo dia dei cara com ela no corredor, seu olhar frio rasgou meu peito, e ao ver o resto de sangue em minha roupa ela me reprovou, e passou por mim como seu eu não fosse nada!
- droga!
Entrei em meu quarto batendo a porta e fui tomar meu banho, logo após me deitei, esvaziando uma garrafa de whisky e acabei adormecendo.

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