Entrando para o café marcado por Mário com futuros negociadores, a bela moça de olhos azuis, de pele clara e cabelos loiros compridos, era quem me aguardava, a reconheci no mesmo instante, a irmã de Marcelo, além ser parecida, a vi no hospital com Laura uma vez
- Amélia!? Que surpresa, não achei que o café fosse com você!
Ela me lançou um belo sorriso, enquanto olhou meu corpo de baixo a cima com um olhar divertido.
Uma menina belíssima, com a pele levemente bronzeada e corpo malhado, suas pernas estavam transadas, em seu vestido colado branco de alças finas, na verdade ela parecia quente e sexy, e provavelmente estava sem calcinha e sutiã.
- Dom Massimo Torricelli, é um prazer te conhecer pessoalmente!
Se levantando veio até mim e me deu um beijo no rosto me cumprimentando, senti seu cheiro fresco delicioso, meu corpo ardeu e estranhei muito aquela situação.
Ela fez sinal com a mão me dizendo para sentar, atrás de mim Domenico e Mário estavam em pé como dois cães
- creio que seja uma conversa em particular, será que podem nos dar licença, disse a bela moça.
Fiz sinal para que eles se retirassem, eu estava curioso com oque ela tinha a dizer e oque planejava.
- pois bem, posso saber oque deseja de mim Amélia?
- bom, vim aqui para lhe conhecer, aceita tomar algo?
- calma, não entendo, achei que estava furiosa e queria explodir e matar todos!
Ela riu e parecia muito calma
- não, não é bem assim, sou uma mulher normal e não uma mafiosa sanguinária, confesso estou furiosa por meu irmão ter sido morto, mais não quero matar a todos, não o traria de volta.
Ela acenou pro garçom que se aproximou com um cardápio
- Eu quero vinho garoto, me traga uma garrafa! Vai me acompanhar Massimo?
- não acha que ainda é cedo para álcool?
- e desde quando um Dom tem hora pra beber?
- ok, eu vou acompanhar a bela moça! Traga uma taça a mas!
Eu a encarava confuso e ela sorria pra mim, não consegui entender suas atitudes, me levantei na poltrona ficando mais perto dela, com minhas mãos em cima da mesa, fui a intimando com meu olhar sério
- Amélia, eu não tenho o dia todo, se você tem algo a me dizer é melhor começar logo!
- para um homem tão impaciente, não consigo entender como parou com meio desse rolo com Laura!
- ooh sim Laura, é dela que quer falar? Esse é ponto em que quer chegar?
- sim, Laura isso mesmo!
Disse se ela aproximando por cima da mesa
- saiba que não deixarei que faça mal a ela e nem a Stella!
Ela franziu a testa
- eu jamais machucaria Stella, ela é uma criança inocente, e mesmo não sendo do meu sangue, ela tem meu sobrenome! Relaxando na poltrona, cruzou as pernas e continuou falando
- Confesso que antes de meu marido morrer eu estava por fora do que minha família fazia, meu irmão e meu pai se asseguraram disso, eu sinto muito que Fernando tenha matado seu filho, e que essa guerra de famílias tenha machucado muitas pessoas.
O garçom chegou a mesa nos servindo as taças, suas palavras rondavam em minha mente e não sabia se era uma armadilha dessa bela moça, ouvir ela falar de Lucca me machucou, meu menino era oque eu mas amava junto a Laura.
- se estava por fora, sabe que Nacho e Fernando juntos a seu pai e meu irmão, foram os responsáveis por tudo, eles quem começaram a guerra!
- de certa parte sim, mais tudo estava calmo até que Laura sentiu que te amava de volta né mesmo? Ela te trocou pelo meu irmão, e depois de cinco anos, o meu irmão por você! Se ele não estivesse morto ainda tinha a chance dela voltar denovo com ele! Você acredita que ela te ama? Porque Nacho também acreditou!
- não me importo, eu a amo, e ela sente algo mesmo que não seja tão forte como oque sinto
Ela riu enquanto bebia a taça, me olhando com luxúria, pude sentir seu desejo
- sim, sei bem oque ela sente, eu a entendo
Mordeu seus lábios me encarando, e sua perna deslizou na minha por de baixo da mesa, suas intenções eram estranhas, mais acendeu meu pau, não posso negar que loira era gostosa e sexy como uma modelo sulista, e que se eu a pegasse, a foderia com toda minha força, ela sairia ardendo e satisfeita.
Fui pego eu meus pensamentos, de repente meu pau rasgava minha calça por ter imaginado a fodendo, segurei a taça e virei todo seu liquido, busquei em minha cabeça a motivação certa, Laura, era pela proteção dela que eu estava aqui!
- então você a culpa? Pela morte se seu irmão, por ter deixado ele?
- ela é uma puta louca por pau, sua síndrome de Estocolmo está sem limites, ela nem sabe oque fazer de sua vida, cuidado, garanto que se outro a sequestrar ela se apaixona! Se ela não tivesse ido ao aeroporto meu irmão estaria vivo, e agora, agora ela acha que vai ser feliz e viver um conto de fadas coitada!
- Amélia pense bem no que pretende fazer, pois eu a defenderei, se quer guerra com ela terá comigo primeiro!
- na verdade é bem simples Massimo, eu tenho muitos homens agora que sou a única herdeira, nesse momento uma simples mensagem e ela estará morta!
Eu fechei meus punhos em irá, e os bati com força sobre a mesa, todos ao redor olharam surpresos e curiosos
- porém, você pode a salvar, eu deixo ela e a criança livres, com uma condição!
- oh querida, deixe eu me apresentar novamente para você, Dom Massimo Torricelli, prazer, eu não aceito condições ou ameaças, eu as faço!
- homens, ela bufou se jogando na cadeira revirando os olhos transando novamente as pernas
- bom se você acha que sua amada deve enfrentar mas um turbilhão de problemas a seu lado, após tudo que já viveram, então que se foda vamos a guerra! Mais, se estiver disposto a aceitar um acordo, pra que ela viva em paz, eu te espero no palace, está noite, quarto 69, às nove da noite!
Ela deslizou um pequeno cartão magnético sobre a mesa, provavelmente a chave do quarto, bebeu seu último gole da taça, e se levantou
- até breve Massimo, foi um prazer te conhecer!
Saiu desfilando pelo salão, desaparecendo, meus dois cães apareceram rapidamente atrás de mim
- Massimo, oque ela queria? Perguntou Domenico se sentando em minha frente, e Mário estava em pé a meu lado
- ainda não sei bem, Mário, podia ter me avisado que a reunião séria com ela! Que droga foi essa?
- desculpa senhor, eu não sabia que era com ela, na verdade, estava marcado com o C.O. da petroleira, não sei oque houve!
- se fosse uma armadilha nós estaríamos mortos, que isso não aconteça mas, ou terei que te aposentar!
Ele abaixou a cabeça e afirmou que havia entendido.
Em minha cabeça tudo estava confuso, a proposta dela era estranha para uma inimiga, e conhecendo a família Matos, era melhor eu tomar cuidado.
Saímos dali e entramos nos carros, eu girava o pequeno cartão em minha mão, e pensava em cada palavras dita por aquela moça, ela quer se vingar de Laura, e pelo que eu entendi ela quer me usar pra isso.
Disse também que quando Lucca foi morto ela não estava envolvida, e pensando nisso, lembrei quando a vi com Laura, no hospital, após Laura ter acordado do transplante, teimou em andar pelos corredores e foi até o neonatal, eu briguei com ela naquele dia por fazer força e ela estava conversando com uma moça, que havia ganhado bebê, era ela Amélia, Laura já a conhecia e mentiu pra mim, ela nunca quis me contar oque houve na ilha, mais pensando bem, depois do desfecho não sei se quero saber!
- Massimo, você está longe irmão, me fala oque ela queria, sabe que pode confiar em mim! Disse Domenico na poltrona a meu lado no carro.
- ela quer me encontrar hoje no palace, disse que tem uma oferta de paz, mais isso não está me cheirando bem!
Ele permaneceu em silêncio e começou a pensar também, tinha mas uma coisa que havia me chamado a atenção nas palavras dela
- Domenico, será que tem possibilidade de Stella não ser filha de Nacho?
- como assim Massimo, Laura é a mãe e disse que é! A não ser...
Ele fez uma pausa
- a não ser oque?
- que ela tenha contado errado o tempo de gravidez!
- quer dizer que ela pode ser minha filha? Eu sorri com esse pensamento, eu sempre quis ser pai e Stelinha era linda
- bom se Laura não tiver ficado com mais ninguém além de vocês dois, sim, pode ser que sim, mais porque essa dúvida agora?
Eu me contorci com o pensamento de Laura ter tido mas alguém
- Amélia disse que não machucara ela, mesmo que não tenha seu sangue, só seu sobrenome!
- bom podemos fazer um teste de DNA, é rápido e seguro, e saberemos a verdade!
- faça isso! O mas rápido que puder! E Domenico, não deixe Olga saber ainda! Tenho que falar com Laura pessoalmente!
- pode deixar irmão!
O dia passou rápido, eu estava um turbilhão de nervosismo, tanto pelo DNA, quanto pela possível proposta de Amélia.
Já havia bebido meia garrafa de whisky, andava de um lado pro outro, esperando a hora chegar, eu não ia fugir.
Meu celular vibrou por volta das sete e meia, uma mensagem e uma foto
- espero que não demore e me encontre em NY, estou sedenta novamente, preciso ser punida!
Laura estava sentada em uma poltrona de couro, usando uma lingerie preta perfeita, suas pernas abertas, e em seu rosto o prazer de me provocar, senti meu corpo arder, ela me deixa louco e a distância não colabora, eu amo essa mulher, e farei qualquer coisa para proteger ela!
- quando menos esperar baby, estarei ai, garanto que serei mas severo na próxima punição!
- não sei não, será que consegue querido, não prometa oque não vai fazer!
- não me provoque baby!
Eu estava sorrindo enquanto digitava, ela sempre conseguia alegrar meu dia.
Resolvi ligar pra ela e ver como estava, deitei em minha cama e tirei minha camisa, arrumei meu cabelo e então a chamei em vídeo, ela atendeu rapidamente e vi que estava em um provador de roupas
- Oi, como está?, lhe disse sorrindo
- Oi! Estou na loja nova, na verdade eu adorei as peças e decidi provar algumas, veja só essa
Ela virou a câmera para o espelho a frente, me mostrando seu corpo, e uma lingerie completa agora em vermelho marcava sua pele branca, estava linda e sexy, meu corpo a desejava e queria poder a tocar.
Virou novamente a câmera a seu rosto, e a vi exitada, ela adorava jogar e sabia que era meu ponto fraco
- então Dom Massimo, oque achou? Disse sorrindo
- ooh bonita, mais não consegui ver muito bem então, terá que me mostrar pessoalmente, essas rendas parecem bem firmes, espero que rasguem fácil!
Nos encaramos pela câmera e ela mordia seus lábios, quando percebi que também fazia o mesmo
- não te vi ir embora de madrugada, estou com saudades!
- Domenico me acordou às seis, você dormia pesado não quis te acordar!
Alguém bateu forte na porta do provador, e pude ouvir uma voz feminina a chamando, quando Laura disse que já iria e a dispensou
- Massimo tenho que ir! Emi está me esperando!
- tudo bem querida vai lá, prometo que vou a seu encontro o mas breve possível! Te amo
- também te amo!
Ela sorriu feliz
- tchau
- tchau!
A chamada foi encerrada.
Eu estava feito bobo na cama pensando nela, quando Domenico surgiu em meu quarto
- irmão, pelo olhar apaixonado, estava falando com Laura, ele sorriu
- sim!
- então, você vai ao encontro com Amélia?
- mas é claro! Não vou fugir de uma menininha Domenico!
- pode ser uma armadilha, não subestime o oponente!
- tá ok, pode deixar vou levar minha arma, mais não sei oque ela pensa estar fazendo! Tem alguma notícia do exame?
- a amostra já está no laboratório, dentro de dez horas saberemos!
Estava muito feliz em imaginar que talvez eu fosse o pai de Stelinha, e teria finalmente uma filha da mulher que tanto amo.
As horas passaram rápido e havia chegado a hora, tomei um banho e me arrumei.
Por volta de oito e cinquenta, saímos do hotel, e partimos para o palace, eu estava imaginando tudo oque ela poderia dizer ou fazer, pode ser que tente me matar, então preciso ficar esperto.
O quarto era no décimo andar, oque achei estranho a numeração ser "69", Domenico e mais dois homens me seguiam, quando bati na porta e a bela moça abriu.
Vestindo um sobretudo branco e meias longas pretas, seu salto scarpin preto louboutin da sola vermelha combinou perfeitamente, cabelos soltos e maquiagem leve com batom vermelho, ela estava vestida para matar.
- seja bem vindo Massimo, mais somente você entrará!
Os homens olharam feio para ela e Domenico parecia que a mataria ali mesmo, fiz sinal para que estes me aguardasem
- tem certeza senhor?
- Domenico se eu não voltar em duas horas, pode invadir e matar todos que encontrarem!
- sim senhor! Toma cuidado!
A moça somente sorria em nossa direção e abriu a porta me mostrando o caminho.
O apartamento estava com a luz baixa e até mesmo um pouco escuro, e ouvi quando ela tranco a fechadura da porta
- bom, estou aqui, agora oque, vai tentar me matar?
- não, disse rindo
- você é muito sério Massimo, tem que aprender a relaxar querido, a vida é muito curta!
Se aproximou do balcão e encheu dois copos com whisky
- toma, beba comigo!
- olha Amélia, esses joguinhos não servem para mim, não gosto de rodeios então diga logo a proposta para que eu possa ir embora!
Peguei o copo de sua mão e me sentei no sofá de veludo azul escuro, tomando um gole
- acho melhor você não ter tanta pressa, se resolver aceitar o que vou lhe propor vai demorar bem mais que duas horas! Pelo menos é oque eu espero de um Dom!
- desembucha!
- bom, é o seguinte, você vai transar comigo essa noite e me fazer gozar gostoso! E depois, depois você voltará a sua casa e terminará com Laura! Você vai mandar ela de volta para Polônia! Aí ela viverá em paz como antes de te conhecer!
Meu corpo se encheu de fúria, quem ela pensa que é para me dizer que devo terminar com minha amada, minha mão segurava firme o copo, e minha mandíbula se apertou
- nunca! Eu não vou largar ela, não agora que ela veio até mim por conta própria!
Ela suspirou e veio até mim com a garrafa na mão, encheu meu copo e voltou, se encostou no pilar da sala e me olhou séria
- Massimo, você pode até ver como ameaça, mais na verdade é o melhor pra ela, quando você a trouxe para sua vida, ela se tornou seu ponto fraco, todos seus inimigos sabem disso e ela não viverá em paz e nem em segurança a seu lado! Você não consegue a proteger!
- não venha me dizer oque eu consigo ou não, mais saiba que estou disposto a matar todos que entrarem no meio!
Ela riu
- sério? Desde de que ela está a seu lado, já foi sequestrada, baleada, perdeu um filho, foi estrupada e teve uma filha bastarda, aliás se não é sua e nem de meu irmão, de quem será?
- oque está dizendo? Você está enchendo minha cabeça desde de cedo, com suas palavras vazias, até onde sei Stela é de Nacho! Vem me falando de Laura mas eu já sei de tudo isso e ela também, e mesmo assim decidimos ficar juntos!
- vocês foram apenas marionetes Massimo! Eu fiquei sabendo de toda a história depois de muito tempo, não contei tudo a Laura pois ela faria uma tempestade, e agora ela voltou a você correndo o mesmo risco, sabe quando ela chegou na ilha ela estava muito machucada por você, ela tentou abortar Stella, e meu irmão pediu ao médico para que mentisse a quantia de tempo de sua gestação, ele não queria que Laura se arrependesse no futuro! E deu certo, mais na verdade, meu irmão era apenas um cumprice!
- bom eu não sei porque estou aqui, se quer saber vou embora! Antes que eu perca minha paciência e te mate menina!
- você gosta de televisão Dom Massimo, disse ela ligando a tela na parede a frente
- tenho algumas filmagens que achei na sala de meu irmão, acho que vão te interessar e talvez você aceite o acordo
Na tela havia duas filmagens, como quando provei a Laura que não era eu quem transava com Ana mas sim Adriano, só que nesta, eu estava desmaiado, e ele a estrupada e a batia sem dó, senti meu peito doer e se rasgar, meu irmão foi quem estrupou minha amada, ele já havia passado dos limites matando nosso pai, e agora isso?
Eu tenho que mata-ló urgente!
Minha irá subiu em meu corpo, meu sangue fervia em ódio e meu desejo por sangue cresceu
- foi por sua causa que ela passou por isso! E se ficar com você, assim continuará
Ela mudou de canal e passava Laura em tempo real, em um restaurante com Emi rindo e tomando champanhe, levantei furioso e grudei em seu pescoço a sufocando e erguendo
- oque está pensando, está me ameaçando? Eu te mato em um piscar de olhos!
- se me matar ela morre antes que você consiga chegar! Deixe a ir Massimo, ela merece ser feliz!
Disse quase sem fôlego, ela estava quase roxa quando olhei de volta a tela e vi minha dama sorrindo, de certa parte ela estava certa, Laura sofreu muito e foi minha culpa.
Soltei a moça e sentei no sofá com as mãos na cabeça pensando, eu estava a milhão e ligado, ela se sentou a meu lado e com uma pequena bandeja de prata nas mãos, mandou uma linha de pó branco
- toma! Você vai precisar depois de tudo isso! Limpando seu próprio nariz
- não eu estou limpo
- não, não está não, eu coloquei um pouco em sua bebida, não sentiu nada?
- Mentira!
A olhei sério e quando vi ela agarrou minha boca, e me beijando pude sentir seu gosto amargo, senti um frio no estômago, eu precisava daquilo.
O beijo dela era quente e macio, ela o interrompeu um momento me dando a bandeja, e quando vi eu estava mandando uma carreira, meu corpo estava sedento e senti o gosto amargo rasgando por minha guela a baixo, a sensação foi incrível.
Ela voltou me beijando e sentou em meu colo, abriu seu sobretudo o jogando no chão, ficando em uma lingerie sexy bem pequena, minhas mãos percorriam seu corpo e meu pau rasgava minha calça.
Não pude me controlar, me droguei, e meti gostoso na loira, ela gemia alto me levando a beira da loucura, sua buceta era tão apertada e pequena, quando gozei dentro dela, uma, duas e três vezes!
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365 DNI O reencontro
Fanfic4 livro, depois de cinco anos, Laura e Massimo se encontram, escrito por uma fã