capítulo 9

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A ligação de Olga me deixou em pânico, eu precisava ir até ela então liguei pra babá de Stella vir, e chamei cinco seguranças armados pra ir comigo até lá, peguei a arma que Nacho tinha na gaveta do escritório e parti em direção ao tumulto.
Não sabia o que encontraria lá, mais nada de bom me esperava diante a ligação de Olga.
E se eles estiverem mortos?
Não, não posso pensar em algo assim.
Olga, as crianças e Domenico, meus grandes amigos, não suportaria os perder.
Passando pela estrada percebi que dava para avistar a casa de Messina, que Massimo havia nós comprado, ele a me deu para escape, quando queria ficar sozinha, quando ainda estava grávida de Lucca, e eu tinha boas lembranças nela, antes de todo o mal ocorrido.
Chegamos a casa de Olga, e meus seguranças entraram primeiro, armados, logo depois me avisaram que podia entrar, vários corpos estavam no chão, baleados, mortos e ensanguentados.
Meu corpo tremia nesse momento e seguindo meus guardas costa, entrei pela casa quando os encontros, estão vivos e bem
- Laura! Olga sai correndo e me abraça
- oh meu amor graça a Deus, você me assustou, está tudo bem? O que aconteceu aqui?
- fomos atacados, o tiroteio começou e Domenico me mandou pro quarto do Pânico com as crianças, eu só escutava tiros e então Massimo chegou,!
- com mas homens e armado, nos salvou, se não fosse por ele talvez estivéssemos mortos!
Eu olhei para Massimo naquele momento, e ele era um chefe e não meu amor, um italiano alto, de preto, com duas armas na cintura, dando ordens aos homens, uma visão tão sexy que me fez morder meus lábios ao vê-lo.
- Cachorra mesmo! Eu quase morri e você está aí babando nele, sei que ele foi o salvador da noite, mais você da muito na cara amiga! Tente se controlar!
- oooh porra! Como posso aguentar tudo isso sem dar na cara Olga, meu corpo estremece só de vê-lo, lindo, alto, cheiroso, chefe que mas? A picada deliciosa, e amor da minha vida!
Olga arregala os olhos nesse momento, eu finalmente tinha assumindo que o amava, mesmo depois de cinco anos
- amiga, eu sempre achei vocês um casal lindo! Ele te ama muito, e só você consegue o controlar, ele te espera há tanto tempo, se o ama não abra mão!
Fiquei quieta pois eu ainda era casada.
E pra estragar meu dia uma Bugatti Chiron preta surgiu estacionando na frente da casa, Bárbara desceu desta e estava impecável, Massimo babava nela e eu ardia em ódio.
A vadia conseguiu sua atenção e então ao se aproximar o abraçou, ele a beijou ao pé do ouvido e sussurrou algo, enquanto ela sorria.
Eu tinha que sair dali, não aguentava ver mas aquela cena.
Então Olga me puxou segurando meu braço
- Lari, se concentra, ela não é quem ele ama!
- mais é quem está com ele agora!
- você o fez sofrer, e seria injusto vocês voltarem sem você ter sofrido amiga, você o traiu logo após a morte de Lucca
- ele me abandonou após a morte de Lucca Olga!
- Não amiga, após o tiro, ele teve que escolher entre vocês dois, ou Lucca ou você viveriam Laura! Massimo te escolheu em vez do filho! E isso acabou com ele!
- que pena saber disso Olga, pois ele escolheu errado!
- é isso todos vimos, você o chifrou Laura e ele se quebrou
- bom parece que hoje não é meu dia, vou embora, já me basta ele abraçado nela, e agora você me julgando, eu saio correndo armada para te socorrer e é isso que ganho?
- grande amiga Olga!
Meus olhos se encheram de lágrimas nesse momento, Olga me abraçou pedindo desculpas, porém ela também tinha razão, eu quebrei Massimo ao trai-ló, e agora vê-lo com Bárbara era meu castigo.
Alguns minutos depois o peguei olhando em minha direção, então o encarei, eu não tinha medo dele, apenas desejo, ele estava magnífico naquela noite, como um herói, ele mordeu seus lábios enquanto olhava meu corpo de baixo a cima, então soube que ele me queria tanto quanto eu o queria.
Bárbara ainda o cercava, e estava ficando tarde, então fui embora para casa.
Nacho me esperava na cozinha, e sua cara não era boa
- Boa noite garota, como está seus amigos? Ou devo dizer Massimo?
- Boa noite amor, meu amigos estão vivos, e quanto a Massimo deve estar fodendo Bárbara agora!
Meu sorriso era sarcástico e continha dor, pois queria estar no lugar dela!
- me parece estar sofrendo com isso, e não me agrada, você me disse que não sente mas nada por ele!
- talvez eu sinta, talvez a distância me fez esquecer, e estar aqui mudou isso Nacho, eu sinto falta de meu filho Lucca!
- Laura me desculpa, se eu não tivesse te sequestrado meu amor, vc teria tido seu menino, mais veja você tem a mim e Stella
- Stella é meu amor, minha filha, e você nunca tirará isso de mim, você já me tirou Lucca uma grande parte disso é sua culpa!
- eu não entendo Laura! Você nunca disse isso, sempre me amou e agora?!
- desculpe mais não consigo te olhar sem pensar em meu filho, agora minha ficha caiu, talvez seja ter voltado a Sicília!
- então vamos embora, voltamos a ilha e tudo fica calmo Laura, eu te amo mesmo você pensando nele!
- não, não quero viver um conto de fadas Nacho, acho que está na hora de terminar
- oque foi Laura, está querendo dar para ele é? Competir com Bárbara vai ser difícil pois ela é deliciosa!
Ele mordeu seus lábios nesse momento como se tivesse fodido com ela, então lhe dei um tapa, Nacho ferveu de ódio porém o meu era maior, sua provocação não me fez ciúmes mais sim nojo.
Então sai de seus braços subi e peguei minha filha, descendo a escada, Nacho me observava com um olhar frio que nunca havia visto antes nele
- a onde vai Laura? Com minha filha? A essa hora?
- não sei Nacho mais essa noite eu e Minha Filha, não dormiremos aqui! Eu preciso de tempo e espaço, não me siga!
Ele cruzou os braços me olhando furioso
- você não sairá fácil assim do nosso relacionamento Laura, vou te dar espaço mais te espero amanhã de volta querida.
Eu saí batendo a porta e peguei o carro na garagem um Camaro Preto, coloquei Stella no banco com o sinto e segui dirigindo.
Não sabia a onde deveria ir, algum hotel?
A casa de Olga?
Ou pegar uma avião para Polônia?
Estava indo em direção a casa de Olga pois seria o mais possível, quando avistei a casa de Messina, que Massimo havia me dado.
Eu fiquei com algumas coisas no divórcio e não reparei nessa casa, mais também acho que ele não ficaria bravo se eu dormisse algumas noites aqui!
Segui em direção a casa, que pra minha surpresa não tinha seguranças na entrada, o portão tinha uma senha para abrir, e chutei a mesma
"luccatorricelli"
O portão se abriu e a chaves da porta frente estavam embaixo do tapete como antigamente, então entrei com um sorriso e Stella em meu colo.
A casa estava um pouco diferente na decoração, porém linda do mesmo jeito, havia paredes enormes de vidro, e dois andares, a cozinha tinha acesso pro quintal que tinha piscina, e o andar de cima se via muito de Sicília, era lindo.
Stelinha estava cansada e depois de comer, dormiu, fiquei um pouco na sala assistindo TV e bebendo a champanhe rosa que tanto amava, estar ali sozinha me dava paz.
Quando escutei um barulho vindo do portão e logo depois na porta, peguei a arma e mirei em direção e mesma que se abriu
- oh caralho, me assustou!
- Laura, está tudo bem?
Massimo estava armado com vários homens
- sim, desculpe eu precisava de um lugar e vim pra cá!
Massimo com um sinal dispensou seus seguranças
- desculpe, não queria invadir sua privacidade, o alarme da casa suou e achei que fosse inimigos! Vou indo não quero te atrapalhar!
Eu estava parada olhando fixo para ele, meu corpo ardia mesmo tentando me controlar, virei outro dose da champanhe rosa
- acho que champanhe você não gosta
Me virei fuçando nas prateleiras e achei uma garrafa whisky
- que tal uma dose? Me acompanha Dom Massimo?
- não sei se é certo Laura! Você tem certeza do que quer?
- Sim Massimo, quero tomar uma bebida com um amigo.
Meu coração gelou ao chama-lo de amigo, fraquejando, essa não era minha intenção.

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