capítulo 5

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Acordei em meu segundo dia em Sicília sozinha, Nacho já havia saído resolver seus assuntos, então liguei para Olga e marquei um SPA com ela, eu não estava a fim de ficar em casa naquele dia.
Peguei Stelinha e parti para casa de Olga, e deixando as crianças com sua babá saímos cedo e não teríamos horas pra voltar, então enviei uma mensagem avisando Nacho.
Eu realmente precisava relaxar, a vida de mãe e dona de casa ainda por cima em uma praia não me fazia bem, meu cabelo pedia por socorro, enquanto isso nos deliciavamos com várias taças de champanhe e massagens, além ser ótimo ter a companhia de minha amiga.
- Laura não iria te dizer isso mais, Massimo se casará com Bárbara em breve, ouvi Domenico parabeniza-lo no telefone
- que bom assim não tem perigo dele vim atrás de mim! Espero que aquela aguada de conta dele
- não sente mas nada quando o vê Laura?
- oque espera que eu sinta?
- Não sei mais no telefone ontem me pareceu ter ciúmes da "aguada"
Nesse momento Olga ria de mim
- nem fale sobre ontem, usei meu vibrador pensando nele, e quando dei conta Nacho me sondava, a sorte que ele não fez perguntas
- ele não ligou de ter ver com um vibrador amiga?
- não ele me ajudou a terminar oque eu havia começado e simplesmente não fez perguntas, mais acho que ele sabia as respostas e só não queria me ouvir mentir, hoje quando acordei já havia saído.
Dei de ombro virando outra taça
- pois bem, um brinde a nossa felicidade, e que você consiga esquecer Massimo de vez!
- já o esqueci Olga, ele é passado e não tem nada haver esse seu brinde amiga
Disse e enquanto batia as taças.
Depois de várias horas de SPA e compras, voltamos para casa de Olga, aproveitei entrar para ver meu afilhado Lucca, ela me mostrou a direção do quarto e seguiu para a cozinha.
Procurei no andar de cima a porta que ela tinha me dito, e quando abri uma achei Lucca e Stelinha, porém pra minha surpresa não estavam sozinhos.
Ele estava ali, deitado no tapete no chão brincando com as crianças, e elas adoravam ele, Stelinha já até o chamava de tio e pulava em seu colo
- Massimo, vejo que conheceu Stelinha, oque faz aqui?
Nesse momento com sorriso lindo, ele me encarou me olhando de cima a baixo
- Olá Laura, a quanto tempo! Vejo que tem uma linda princesa, e respondendo a sua pergunta, vim ver meu afilhado!
Falou calma e senti meu coração acelerar.
Massimo via em Lucca, nosso menino que morreu, e ele amava muito o afilhado, que também gostava dele, ele tinha jeito com crianças, e parecia uma quando brincava com elas.
Naquele momento algo me veio a cabeça, oque seria de nós se Nacho não tivesse aparecido em minha vida?
Se Lucca não morresse? Certamente ainda estaria com Massimo e teríamos tido outros filhos.
- bom, tenho que ir Stela vamos filha!
- aah mamãe, mas eu estou brincando com tio Massimo!
- ooh está brincando com tio Massimo? Encarei Massimo nesse momento, com um olhar de ódio enquanto ele ria com Stelinha
- Calma Laura eu tenho que ir, não se preocupe, não vou sequestrar sua menina! Tchau Stelinha o tio tem que ir...
Massimo se levanta e beija Lucca se despendido dele, Stelinha também quis então ele a beijou, eu não podia negar que a cena era linda, até mesmo por que Massimo, era lindo, e vê-lo com as crianças, ele teria sido um bom pai.
- tchau Laura!
Ele passa por mim como se eu não fosse nada, abre a porta e simplesmente sai, eu não podia deixar assim então sai a trás dele no meio do corredor
- Massimo, parabéns!
- fiquei sabendo que vai se casar!
Ele se virou em minha direção, seu olhar era alegre e seu sorriso lindo, eu sabia que ele tirava sarro de mim naquele momento e que eu parecia uma louca ciumenta, então ele se aproximou ficando perto até demais, mas um pouco e eu entraria na parede.
Sentia seu perfume e hálito em meu rosto, eu não sabia o porquê tinha ido atrás dele, nada de bom poderia acontecer em uma situação dessas!
- espera algo de mim baby girl? Ou só está com ciúmes?
- eu com ciúmes? Pelo amor Massimo.
Suas mãos seguraram minha cintura, e eu estremeci, ele sorria descaradamente, seu prazer era nítido, então ele me beijou e eu quis, seus lábios era macios e deliciosos, seu gosto, seu cheiro, a quanto tempo eu sentia falta mais negava, eu já estava me rendendo a ele, quando um pigarro no início do corredor nós interrompeu
- aham, com licença senhores, minha casa não é um motel, e tem crianças nesse quarto ao lado
Ele me encarava nesse momento, seus olhos negros pegando fogo e nossa respiração ofegante
- tchau Laura, nos vemos por aí
Beijou minha testa e então saiu, e passando por Olga no corredor ele disse
- tchau insuportável, depois falo com Domenico.
Massimo rapidamente saiu da casa e Olga me encarava no corredor
- ooh esqueci ele e não sinto mais nada! Ela sacudia a cabeça enquanto dizia
- quieta Olga, essa situação não aconteceu, vamos tenho que ir pra casa
- Stela vamos filha, mamãe precisa ir!
Peguei ela no colo e a carreguei, Olga me seguindo até a porta, resmungava algo em fúria por eu fugir dela, ela queria me interrogar, mais eu não teria resposta nesse momento, meu corpo estava indeciso e minha consciência pesada, já não sabia a escolha certa para mim, minha vontade era fugir de todos.
Entro no carro e dirijo até minha casa, pensar que veria Nacho me dava medo, e se ele percebe-se?
Eu ainda não conhecia o lado ruim de Nacho, ele sempre deixou os problemas e seu lado assassino de fora, não sei se tava afim de experimentar.

365 DNI O reencontroOnde histórias criam vida. Descubra agora