capítulo 24

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Estávamos na boate, na ala vip, havia cinco homens vestidos de preto a nossa frente esparramados nas poltronas, eles eram enormes e cheios de tatuagem, seus rostos eram marcados de cicatrizes e pareciam ter vivido em tempos de guerra, eu estava com medo!
Domenico os cumprimentou, e me apresentou a eles como uma Torricelli, depois nos sentamos a frente deles
- Domenico meu caro, tenho as informações que me pediu, mais não posso falar na frente dela! Todos sabem da situação em que Massimo se meteu com ela, eu o respeito mais as informações não serão dada na frente de uma qualquer! Uma traidora!
Eu tremi e concordava em sair da sala, não estava disposta a ouvir esses homens, quando fui me levantar Domenico me segurou a poltrona
- Leonardo, com todo respeito mais essa mulher é minha família e ela não vai a lugar nenhum! Se você respeita Massimo sabe que qualquer ofensa feita a ela, é uma declaração de guerra contra ele!
Os homens se entre olham
- Domenico eu saio não tem problema! Disse ao ouvido dele
- não! Você fica! Foi você que impediu que Adriano matasse Dom! E além disso é herdeira da família e o amor dele!
- Ok Domenico, se vocêis confiam nela depois de tudo, então daremos continuidade!
A garçonete chegou com a bandeja de bebidas, me trazendo o líquido rosa que sempre amei, me servi enquanto me aconchegava na poltrona, o homem da direita começou a falar
- Domenico, Adriano estava em um castelo da família de Anna o tempo todo! Eles estavam comandando algumas equipes de ataque, inclusive, algumas que foram direto a bares e clubes da sua família
- filho da puta! Eu o mato!
- calma, ainda tem mais, descobrimos alguns pagamentos enormes que ele fazia anos após anos no total foram cerca de cinco anos! O pagamento caia em uma conta particular de Marcelo Nacho! No total cerca de cinco milhões de euros!
Meu corpo estremeceu, então foi Adriano que pagou o desgraçado do Nacho! Ele havia me contado sobre o pagamento mais não quem o tinha feito, e agora tudo se encaixava!
- ele pagou pelo sequestro de Laura!
Domenico estava furioso, e eu também, eu mesma mataria o desgraçado
- mais antes Domenico, bem antes de tudo isso, antes do tempo todo armando com Marcelo, ele foi o executor de seu pai! Ele queria ser Dom e seu pai escolheu Massimo! Então ele não viu problemas em mata-ló!
Aquelas palavras cortavam mais que lâmina, se em mim já doía imagina em Domenico, saber que o próprio irmão matou seu pai, e que eles nunca desconfiaram de nada.
Ele estava pasmo na poltrona sem reação, e parecia nem respirar, então o chamei, mais ele não respondeu, dei um tapinha em seu rosto, o trazendo a realidade
- Domenico? Tudo bem?
- não Laura! Meu próprio irmão nos traiu!
- sinto muito Domenico! Em ter sido eu a lhe trazer a verdade, gosto muito de você e Dom Massimo, aliás temos que nos encontrar novamente, aquela última vez foi massa!
- nossa aquela noite nem me fale! Agora sou pai, não sei se ainda dou conta disso!
Domenico relaxou e começou em um assunto do passado com o homem mal, que por sinal abria vários sorrisos e pareceu ser um pouco legal.
Eu estava apertada para ir ao banheiro e Domenico estava em altos papos com o homem, então decidi ir sozinha
- Domenico preciso ir ao banheiro já volto!
Ele fez sinal para os seguranças me acompanhar, sai pela porta e segui um corredor, achando o banheiro em uma porta quase no fim.
Fiz o necessário e depois fui dar um jeito na maquiagem, retocando meu batom enquanto me olhava no espelho.
Eu achava que estava sozinha, mais ouvi a descarga do box vizinho, logo depois eu ainda olhando pelo espelho, a porta se abre, e meu ódio me queima, mais também o medo está presente
Ele andou em minha direção rapidamente e brutal, não deu tempo de fugir, agarrou meu cabelo, levando seu rosto ao pescoço enquanto me prensava na bancada
- Laura, Laura! Se eu te sequestra você me amará querida?
Ele lambeu meu rosto, enquanto eu sentia nojo, e me encolhi tentando fugir
- Nunca! Me solta seu lixo! Tenho nojo de você seu asassino de merda!
Ele deu risada em meu ouvido, seu hálito nojento estava em meu rosto, ele grande e não conseguia fugir dele, então me lembrei de glok na bolsa, não pensei duas vezes e enfiei minha mão na bolsa, ele estava distraído me prensando enquanto eu me debatia.
Para minha sorte facilmente achei a arma, a tirei da bolsa e apertei o gatilho em direção a sua perna atrás de mim.
O estrondo foi alto e ecou no banheiro, Adriano caiu no chão, sangrando, então eu corri dali desesperada chamar os homens mais esses não estavam na porta
- que porra!
Corri em direção ao fim do corredor em busca de Domenico, abri a porta como uma louca com a arma na mão e ofegante com a corridinha
- ele está aqui!
Os homens rapidamente se levantaram segurando suas armas, o massacre ia começar
- Onde Laura? Perguntou Domenico sério segurando a arma
- no banheiro, ele tentou me sequestrar mais eu atirei nele!
- vamos agora!
Saíram em fúria, cerca cinco homens armados atrás de Adriano, mais ao chegar no banheiro, só havia sangue, e depois como se fosse carregado a mancha parava e ele não estava mais lá!
Domenico pega o rádio falando várias palavras em italiano, e pelo que entendi, ele queria que fechassem a boate e não deixasse ninguém sair
- Laura você fica aqui! Perto do bar e com os homens! Vou atrás desse filho da puta!
- boa caçada cunhado!
Ele sorriu e saiu falando sobre a rotas que fariam, eu me encostei na parte do bar, tomando um drinks, e depois outro, a hora passou e nada deles voltarem.
Cerca de umahora e meia depois voltam
- que demora Domenico! A boate não é tão grande assim! O achou?
- Não! Não achei esse desgraçado, mais quando achar ele terá o que merece!
Domenico chegou ao balcão pedindo uma dose
- então oque faremos agora?
Lhe perguntei enquanto tomava um gole de minha champanhe rosa, ele estava nervoso e isso era óbvio.
- vamos para casa! É tudo que podemos fazer!
Seguimos caminho a mansão, não havia muito a ser dito e nem que eu pudesse fazer para melhorar a situação.
O caminho foi longo e quieto, nossas cabeças estavam a mil pesando sobre os fatos revelados, se Dom estivesse acordado ele mataria Adriano sem pensar duas vezes.
Ao chegar na mansão fui direto tomar um banho, estava fedendo a ele e tinha pequenas manchas de sangue em meu vestido.
Depois segui ver minha pequena que já estava dormindo, dei lhe um beijo de boa noite enquanto arrumava seu edredom.
Segui para meu lugar de descanso, o peitoral de meu amado, me aconcheguei e fiquei o acariciando
- Dom? Você prescisa voltar, descobrimos que seus irmão matou seu pai, e pagou o meu sequestro!
Umas palavras dessas concerteza o levariam ao modo fúria e destruição se estivesse acordado.
Um filme começou a se passar em minha cabeça, do momento em que o desgraçado me surpreendeu, estava cansada de ser sequestrada e vítima desse jogo, sem perceber dezabei no choro, que ao poucos ficou forte, Dom estava com uma camisa branca que ficou ensopada com minhas lágrimas em seu peito, não consegui parar e adormeci entre o choro.
O dia já estava claro quando acordei com o barulho de chuveiro, abri meu olhos e aquela sena me fez ferver, o box era de vidro e enorme com duas duchas, não pensei duas vezes e me levantei retirando minha camisola de seda que caiu ao chão, fui em direção ao box desfilando com mil ideias do que fazer, seu corpo enorme estava embaixo da ducha encostado na parede, cheguei por trás o abraçando pela cintura
- Are you lost baby boy?

365 DNI O reencontroOnde histórias criam vida. Descubra agora