Adrien ajudou Marinette a arrumar a casa. Ele insistiu que ela deixasse ele limpar e ela descansasse, mas ela simplesmente o ignorou. A teimosia dela era realmente surpreendente. Ela havia juntado todas as ervas e raízes que estavam no chão e colocado sobre a mesa. Depois de limpar todo o chão, eles se sentaram a mesa. Ela havia colocado novos potes e tigelas sobre a mesa e alguns papéis alto colantes.
-Sua letra é legível? - perguntou ela.
-O que você define como legível? - disse ele. Ela ergueu as sobrancelhas e piscou várias vezes. Ele riu -Brincadeira. Sim, minha letra é legível.
-Então escreve as mesmas coisas que estão escritas nesses papéis aqui... - ela pegou uma pequena pilha de papéis com coisas escritas e colocou na frente dele - nesses aqui.
Ela colocou outra pilha de papéis, mas dessa vez em branco, do lado dele e lhe entregou um pote de tinta e uma pena. Adrien pegou a pena branca e a olhou com uma sobrancelha erguida.
-É sério? - disse ele - Você não tem nada mais moderno?
-Minha caneta de laiser esta queimada, preciso comprar outra na aldeia. - disse ela - Por hora, só tenho essa.
-Quem é que ainda tem uma pena de escrita?
-Eu. - ela sorriu.
Ele balançou a cabeça incrédulo e começou a fazer o trabalho que lhe fora instruído. Era complicado. A maior parte dos papéis, ele tinha que ler três ou quatro vezes para entender direito o que estava escrito. Não por causa da letra de Marinette, que afinal, era perfeita, e sim por serem palavras complicadas. Marinette estava separando as raízes, ervas e plantas. Após terminarem, Marinette colocou os nomes nos potes e colocou as raízes e ervas de acordo com os nomes. Adrien observou tudo com atenção.
-Como você consegue saber qual planta é qual? - disse ele apoiado na mesa - Para mim é tudo igual.
-Se eu te mostras uma espada Rapier e uma smallswors, você vai saber me dizer qual é qual?
-Claro! A uma grande diferença entre as duas.
-Você conhece por que tem experiência com espadas. É a mesma coisa com as plantas.
-Mas as plantas são todas iguais.
-Se eu mostras as espadas para uma florista, ela diria a mesma coisa. - ela sorriu - A vários modos de descobrir a diferença entre uma planta e outra. Veja... - ela pegou uma raiz e arrancou um pedaço - Coloque na boca e sinta o gosto. - ele a olhou meio temeroso - Não é veneno. - ela riu.
-Não é esse meu medo. - disse ele e depois pegou a raiz.
Ele colocou na boca com os olhos fechados e ao sentir o gosto amargo, fez uma carta e cuspiu fora. Ela riu.
-Esse era o meu medo. - disse ele.
-Essa era uma raiz de Beladona, ela serve como relaxante muscular e mais algumas coisas. Agora experimenta... Essa...
Ela lhe entregou outro tipo de raiz. Ele pegou a raiz e a analisou em sua mão.
-Essa também é amarga? - questionou.
-Geralmente, ela é ingerida como salada. - disse ela.
Ele respirou fundo e colocou a raiz na boca. Ele não sentiu nada, então decidiu mastigar. Ao sentir o gosto suave, ele suspirou aliviado.
-Não é ruim. - disse ele.
-Essa ajuda a combater o reumatismo, gota e mais algumas doenças. E se chama Barba-de-Bode.
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Entre Máscaras e Reinos
RandomEm um mundo onde a tecnologia é bem mais avançada, mas os homens são governados por reis e rainhas, uma jovem garota, luta para sobreviver e se esconder do tirano rei Gabriel Agreste, que governa seu reino com ganância, crueldade e indiferença para...