Cartas

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Gente desculpa a demora. Tive uns compromissos que sugaram até a minha última gota de energia 😩. Mas finalmente está aí.

E esse cap, foi em homenagem a um grande amigo meu, que sempre me mandava cartas e em meus dias de tristeza, gostava de ler O Pequeno Principe para mim. ♥️

Espero que gostem 💙❤️

Marinette conseguia ver a crueldade nos olhos e o veneno no sorriso da garota a sua frente. Marinette se perguntou se seria muito imprudente dar um soco no meio da cara dela?!

-Lila, essa é minha querida noiva, Marinette Dupain-cheng. - disse Félix.

-É um prazer, princesa. - disse Lila.

-O prazer é somente seu. - disse Marinette com um sorriso.

Céus! Todos naquele Palácio eram sínico? Se questionou ela. Félix riu, para o desgosto da azulada.

-Meu pai quer te ver bebê. - disse ele.

Marinette sentiu o sangue ferver como água escaldante. Ela deu alguns passos para perto de Félix e o encarando disse:

-Me chame de bebê outra vez, que você pode ter certeza que vai acordar no dia seguinte com seu pinto cortado e colado bem no meio do teu rabo.

-Se fizer isso, não vou poder te satisfazer. - disse ele com malícia.

-Você ainda acha que pode satisfazer alguém como eu? - ela riu - Me poupe Félix. Você não é homem o suficiente para isso.

Ela passou por ele antes que ele lhe desse uma resposta. Ela caminhou sutilmente até a porta, mas antes que ela passasse, os guardas fecharam a passagem com as lanças.

-Mais devagar. - disse Félix - Você só sai desse quarto, acompanhada por mim.

Ele se colocou ao lado dela e segurou a mão dela, ao qual ela tentou se desvencilhar, porém ele a segurou com força. Assim que ele andou, os guardas abriram passagem. Ele a arrastou pelo palacio. Marinette se quer admirou o lugar que anteriormente morara. Seus pés doíam de mais para isso. Havia se acostumado a andar de bota, sapatilha, e muitas vezes, descalça. Saltos finos haviam voltado a ser sua tortura.

Assim que eles chegarem a sala do trono, Marinette se sentiu nostálgica, com as lembranças do seu passado, e com a memória de seus longos dias naquela imensa sala. Assim que as portas se abriram, a gota de alegria que lhe restava, desapareceu, dando lugar a mais ódio e desejo por sangue. Gabriel estava sobre o trono de seu pai, usando a coroa e o manto de seu pai. Ela serrou o punho e respirou fundo, sentindo o ar sair tremido. Eles caminharam até ficar a apenas um metro de distância dos degraus que davam ao trono.

-Veja o que o vento trouxe. - disse rei Gabriel.

-Vento?! Por acaso o bastardo do Félix mudou de nome? Se ele for o vento, eu me recuso a respirar. - disse ela.

-Tem o mesmo gênio da sua mãe.

-Agradeço. O que quer comigo Gabriel?

-É rei Gabriel, menina!

-É Princesa Marinette Dupain-cheng, Gabriel Agreste! - disse ela com olhar desafiador.

Gabriel a fitou com ódio. Ela tinha certeza de que se não fosse por ele precisar do "eu aceito" dela, diante de centenas de pessoas, ele já a teria matado...ou pelo menos tentado.

-Controle a língua da sua noiva, Félix, ou eu mesmo controlo vocês dois. - ameaçou Gabriel com o nariz empinado.

-Sim, pai! - respondeu Félix.

Entre Máscaras e ReinosOnde histórias criam vida. Descubra agora