Capítulo 46 - Emergência

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Wilmer Valderrama POV

Demi está com oito meses de gravidez. Voltei a trabalhar, ela fica em casa, muitas vezes Ariana vai em casa e as duas trabalham juntas. Sem contar com Maria que estava sendo muito rigorosa com ela, vamos as consultas regularmente, principalmente agora que está na reta final da gravidez e que é uma fase delicada.

Dianna, minha mãe e o pai dela, visitam a nossa casa frequentemente, termino de fazer as minhas coisas e decido ir para casa. Não estou ficando muito na empresa, comecei a trabalhar em meio-período, tudo isso por que sinto que ela precisa de mim, muito mais do que as outras vezes, as vezes o medo quer consumir ela.

- Cadê ela?

- Ela foi para o quarto, disse que não estava se sentindo bem. - Ele fala.

- Obrigado. - Eu falo.

- Qualquer coisa me fala, ela mesma me disse para não incomodar.

- Sei bem como é a Demi. - Falo.

- Vou estar na cozinha. - Ela fala e eu assinto.

Subo as escadas como se fosse um flash. Entro no quarto e procuro ela, vou até o banheiro e nada, entro no closet e encontro ela caída no chão.

Meu desespero toma conta e eu pego, ela do chão, a mesma ainda estava desacordada, começo a ligar para um dos médicos dela.

- Como está, Sr. Valderrama?

- Desesperado. - Falo e respiro fundo. - Encontrei ela desacordada, acho que é o coração dela.

- Fique calmo que estou mandando uma ambulância.

- Como quer que eu fique calmo? - Falo. Isso é uma das coisas impossíveis.

- Me diz uma coisa, sabe me dizer se a bolsa estourou?

- Como eu olho isso?

- Vê se ela está molhada.

- Está. - Falo e olho para a calça dela.

- Então vamos arrumar a sala. - Ele fala.

- Ok. - Falo e ele desliga o celular.

Chamo Maria e ela me ajuda a arrumar as coisas. As bolsas de Larissa estava arrumada, preciso dos documentos dela.

A ambulância chega e os paramédicos tiram ela da cama com cuidado. Vou atrás com as coisas delas e peço para Maria ligar para os familiares.

Entro e tenho que falar brevemente sobre o caso dela, e sobre o desmaio dela. Ele estava fazendo as coisas e eu olhando tudo.

Pensando em como vai ficar a minha vida, também estava chorando, isso não poderia estar acontecendo, mas era um risco.

- Ela vai direto para a emergência. - O médico fala e eu olho para ele.

- Eu posso ir?

- É melhor o senhor continuar aqui, ela está respirando pelos aparelhos e precisamos fazer os exames, averiguar como ela está. - Ele fala.

- Mas eu tenho que ir, não posso deixar ela sozinha.

- Wilmer, você está muito emocionado, não é recomendado entrar nesses tipos de situações, quando ela estiver estável, ainda corre o risco da criança nascer prematura, a gente te chama.

- Tudo bem. - Falo e sento na sala de espera.

Não adianta brigar com ninguém, estava todos os médicos que Demi estava passando. Coloco as coisas delas na cadeira ao lado.

Too Much Love | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora