Capítulo 4 - VOCÊ NÃO É NADA MEU!

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Wilmer Valderrama POV

Depois que consegui colocar Demi na minha casa, me senti um pouco mais feliz. Finalmente não vou me sentir tão sozinho durante os dias. Meu apartamento é muito grande para uma pessoa morar. Quase não fico nele, todos os dias saio mais tarde do trabalho. Só que, Demi não fazia questão de conversar comigo e não faço idéia de como puxar uma conversa com a minha noiva (por falar nisso, temos que ter um pedido oficial). E não vai demorar muito para que isso aconteça.

Fui dormir cedo naquele dia, pensava que ela iria dormir comigo. Mas ao falar que poderia ir embora, era melhor deixar com que ela ficasse no quarto de hóspedes. Tinha que falar sobre as regras que tem aqui em casa. São poucas, mas ela precisa saber.

No dia seguinte, acordo, faço as minhas higienes me arrumo e vou para mais um dia de trabalho. Levo a minha chave junto comigo (ela não está presa, tem uma chave em cima na mesa e deixei um bilhete no criado mudo).

Quando entrei no quarto dela e vi a mesma dormindo, queria tirar uma foto e fazer um quadro. Ela parece um anjo, mas quando acorda, começa a ser grossa e ser debochada.

Chego na empresa.

- Bom dia, Wilmer. - Amanda fala e eu olho para ela.

- Bom dia.

- Que milagre é esse que você está de bom humor? - Ela fala achando esquisito.

- Tem mulher na jogada. - Maluma fala.

- Por qual motivo você sempre fala que tem mulher na jogada? - Eu falo e olho para ele.

- Por que sempre tem. - Ele fala e a gente entra na sala.

Tive que explicar tudo para ele, e ele falou a mesma coisa: que não deveria continuar com isso. Pois, quando ela saber a verdade pode me bater.

...

Chego em casa cedo, a procuro em todos os lugares e não encontro. Apenas Batman e Ella em cima da cama dela. Para completar, não tinha ao menos o número dela. Se tivesse poderia ligar. Começo a fazer o jantar, até que a mesma chega.

- Na onde você estava?

- Não tenho que te dar satisfações. - Ela fala e olha para mim. - Sou dona do meu próprio nariz e posso sair para aonde eu quiser.

- Pelo menos poderia me avisar.

- Você estava trabalhando. - Ela fala.

- Mesmo assim poderia me avisar.

- EU JÁ DISSE QUE VOCÊ NÃO É NADA MEU, NO MÁXIMO UM ESTRANHO QUE APARECEU NA MINHA VIDA DIZENDO QUE É O MEU NOIVO. - Ela fala alterada.

Chego na conclusão que a mesma perde a paciência muito rápido. E não pode passar muita raiva, por conta do que passou há anos atrás.

- MAS SOU O SEU NOIVO CARAMBA, QUER QUE TE MOSTRE O CONTRATO? - Eu falo e vou até a minha bolsa e começo a revirar tudo que estava lá. - Toma. Entrego para a mesma.

Ela começa a olhar tudo do nada e vai correndo para o quarto, não entendo nada das atitudes dela, então fiquei na cozinha, terminando o que estava fazendo. Ela aparece na cozinha e deixa o contrato lá.

Too Much Love | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora