Capítulo 2 - Assim você me machuca, mi amor.

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Wilmer Valderrama POV

Volto para casa extremamente puto, a minha própria noiva não queria vir comigo, mesmo tendo falado que poderia dar tudo que ela quisesse. Sou o empresário mais famoso, mas tenho negócios obscuros, que as pessoas não precisam saber. Ela é linda e muito debochada. Os traços do rosto dela são perfeitos e fiz uma bela escolha em escolher ela para ser a minha esposa. Mas, sei que vai dar um pouco de trabalho.

Essa é a primeira mulher que não cai nos meus encantos de imediato. A minha advogada da empresa, é caidinha por mim, faz de tudo para chamar a minha atenção. Vai com roupas extremamente curtas que acho muito vulgar. Já Demi tem um estilo próprio, acho que ela fica sexy com qualquer tipo de roupa.

Depois que chego em casa vou direto dormir. Estava muito casando e tinha gritado muito naquela noite. Tudo por conta da minha noiva que não quis vir para a nossa casa.

No dia seguinte, tomo meu café e resolvo sair para o parque principal. Caminho um pouco por lá, sempre faço isso como um aquecimento para as atividades físicas que irei fazer depois. Quando canso de caminhar fico parado por uns instantes, até que vejo ela conversando no celular. A mesma parecia estar desabafando com alguém e eu como sou um bom noivo, resolvo ir dar um suporte para a minha magnífica noiva.

- Bom dia! - Falo e ela olha para mim. A mesma fica assustada e deixa o celular cair.

- Você só pode estar me seguindo. - Ela fala e pega o celular que acabou quebrando. - Ótimo, tinha vários trabalhos para entregar. - Ela fala e levanta brava.

- Posso te dar outro.

- Mas é claro que pode, é rico. Tudo para você se resolve com dinheiro.

- Menos você.

- Tecnicamente sim, você só está atazanando a minha vida, por conta de uma dívida que não quer perdoar. Porque não arranja outra mulher?

- Porque nenhuma mulher me chama a atenção. - Eu falo.

Se bem que é verdade, tive relacionamentos rápidos, mas era encantado por Demi desde que vi ela no hospital.

- Então encontre uma que te chame atenção. Agora se me der licença, tenho que ir. - Ela fala e sai andando.

Eu pego no braço da mesma e ela olha para mim.

- Se não me largar eu grito.

- Porque tanto ódio de mim? Você nem ao menos me conhece. - Eu falo.

A gente poderia se conhecer melhor se ela me desse a permissão. E eu explicava tudo que o seu pai me disse quando assinou aquele contrato.

- Quer mesmo que eu diga? Meu pai assinou um contrato bêbado, falando que eu iria me casar com você para pagar uma dívida, por conta que a minha saúde estava debilitada. E agora você quer que morra de amores por você? Saiba que isso não vai acontecer. - Ela fala e tenta tirar o braço, mas eu seguro um pouco mais forte. - Dá para me largar? - Ela fala e eu nego, então a mesma dá um chute nas minhas partes de baixo, com isso, inevitávelmente eu solto o braço. - Como disse, tenho que sair.

Sem mais nem menos ela vai até o ponto de ônibus e eu sigo ela, com um pouco de dificuldade.

- Posso te levar, eu moro logo ali e de carro é mais confortável.

Too Much Love | DilmerOnde histórias criam vida. Descubra agora