QUATRO

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Não pude evitar a risada alta quando ela me mandou seu endereço em uma ordem camuflada de que eu teria que buscá-la

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Não pude evitar a risada alta quando ela me mandou seu endereço em uma ordem camuflada de que eu teria que buscá-la.

Alessandra tinha conseguido captar a minha curiosidade. Pelo pouco que a conheci, já pude ver que era totalmente fora da caixa. A menina subiu no palco junto com as dançarinas profissionais e conseguiu dançar no nível de todas elas, ou até melhor, ainda sustentando meu olhar. Ao ve-la saindo carregada e esperneando, tive certeza que não batia bem. Mas era engraçada e eu até que gostava.

Na segunda era feriado, então estávamos livres. Max e os outros garotos insistiram para que fossemos a praia e a doida da Alessandra já surgiu em minha cabeça, algo me dizia que seria uma experiencia ainda melhor se a levasse e por isso a convidei.

- Estou saindo! - falei para meus pais quando passei pela sala.

- Vai com Deus, querido! - minha mãe respondeu e meu pai apenas acenou com a cabeça.

Peguei a chave do meu carro do bolso e destravei o mesmo, entrando e logo dando partida. Coloquei o endereço de Alessandra no GPS e descobri que sua casa não era tão distante da minha. Bom, seu apartamento.

Mandei mensagem avisando que estava em sua porta e, não muito tempo depois, ela apareceu saindo da portaria com a menina ruiva que tinha visto com ela na festa de sábado.

Ela chegou abrindo a porta da frente e se sentando ao meu lado. Estava com um óculos de lentes rosas, uma saída de praia e um chapéu de palha grande, tanto que ela teve que tirar para entrar no carro.
Depois se virou para mim sorrindo enquanto a outra menina entrava no banco de trás.

- Oi! - falou simplesmente.

Eu não sabia o motivo, mas a achava tão divertida que até um simples "Oi" seu me dava vontade de rir.

- Oi. Não sabia que traria sua amiga. - comentei, mas não estava irritado por ter a outra ali.

- Essa é a Aurora, minha prima. Claro que a trouxe, sou moça de família. Não iria sair sozinha com você!

Gargalhei, sem conseguir segurar e a vi erguer as sobrancelhas para mim.

- Não estou dizendo que não é, perdão. - pedi segurando a risada - Muito prazer, Aurora! - cumprimentei a olhando pelo retrovisor e ela meneeou a cabeça.

Dei partida com o carro e, como se já estivesse familiarizada, Alessandra abaixou o espelho do teto e pegou um batom em sua bolsa, passando ali mesmo.

- E então, Ian, o que você faz? - Aurora perguntou matando o silêncio.

- Além de ser herdeiro de uma empresa milionária?! - Alessandra falou seria e eu dei risada.

Vi o olhar indignado de sua prima para cima dela e a loira apenas deu de ombros como se não entendesse.

- Faço engenharia Civil na faculdade. - respondi.

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