QUARENTA

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IAN

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IAN

Alessandra foi direto para o banheiro quando voltamos da praia, disse que iria começar a se arrumar logo para o lual, já que não era tão tarde quanto esperávamos. Separei para mim Apenas uma bermuda jeans e uma camiseta branca para usar com um chinelo simples. Era um lual, as pessoas não iam muitos arrumadas, não é?!

Fiquei deitado na cama esperando que Alessandra destrancasse a porta, mas ela parecia ter morrido ali dentro. Perdi a conta de quanto tempo ela passara ali.

- Alê? O que foi? Da para sair? - pedi batendo na porta.

A ouvi resmungar alguma coisa, mas não entendi exatamente as palavras.

- Não consegue viver cinco minutos sem mim? Isso, com certeza, vai ser um problema.

- Tenho certeza que você daria um jeito de lidar com esse problema - repeti suas palavras e a ouvi rir. - Mas não faz só cinco minutos que está aí dentro, não. Deve fazer mais de uma hora.

- Ah - arquejou. - Já estou saindo, calma!

Alguns minutos depois ela saiu com a cara limpa, apenas os cabelos molhados de um banho e um vestido azul com uma parte aberta em uma das pernas.

- Essa demora toda apenas para um banho e colocar um vestido?

- Agradeça pelo seu cabelo ser pequeno, querido, e você não precisar perderiam vida o lavando.

Revirei os olhos frente ao seu sarcasmo e entrei no banheiro para tomar um banho. Depois, vesti a roupa que tinha separado e voltei ao quarto. Alessandra tinha se enfeitado com alguns cordões brincos e pulseiras pratas. Deixou os cabelos caírem soltos por suas costas e eu só podia dizer que estava linda.

- Quer um balde? - perguntou com humor, me olhando através do espelho.

- Não, a camisa serve como babador também.

Ela gargalhou e se virou para mim, envolvendo os braços no meu pescoço. Seus olhos me avaliaram devagar e ela sorriu, maliciosa.

- Eu que me cuide com essas espanholas que vão ficar de olho em você - gargalhei alto, sem conseguir me conter. - O que foi?

- São mexicanas, Alessandra.

- Ah. Mas, também, o que importa? Todos falam espanhol, não é?

- Você é portuguesa, por acaso?

- Não!

- Mas fala português, não é?

Ela me fitou, brava e se afastou. Tive que conter a risada ou alguma de suas bolsas poderiam voar magicamente em minha direção.

- Não me estressa, Ian.

Vi que aquele estava praticamente virando seu bordão toda vez que estava perdendo uma discussão e não consegui evitar rir, o que a fez me olhar com ainda mais raiva.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora