QUARENTA E UM

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IAN

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IAN

Ficamos quase uma semana inteira em Cancún e podia jurar que Alessandra iria se grudar em um poste só para poder não ir embora quando o dia chegou. Mas depois de ter uma conversa - onde eu precisei falar como se estivesse falando com uma criança de três anos -, ela aceitou ir embora.

- Vou sentir falta - ela disse apoiando a cabeça em meu ombro. - Foi quase mágico só eu e você naquele lugar, como se não existissem problemas.

- Os problemas só existem se a gente deixar que existam.

- Tem razão - a senti sorrir e ela apertou meu braço.

Assim que aterrissamos no Rio de Janeiro, Alessandra preferiu ir direto para seu apartamento e eu fiz questão de acompanha-la.

- Nos vemos mais tarde? - perguntei e ela assentiu, sorrindo e se esticando para me dar um beijo. - Qualquer coisa me liga, tudo bem?

- Pode deixar.

Depois de deixá-la em casa, segui para o meu apartamento. Desfiz a mala, coloquei as roupas sujas no cesto e guardei todo o resto. Pensando na nossa conversa sobre viajar o mundo, abri o computador e comecei a enviar meu currículo para diversas empresas. Precisava de um emprego. Sem já ter mais para onde enviar, peguei meu celular e liguei para Max.

- Alô? - ele atendeu.

- Oi. Como está indo o projeto?

- Ian! Cara, isso aqui é incrível, eu não consigo acreditar que você perdeu.

Sorri lembrando dos momentos no México com Alessandra e a única coisa que eu consegui sentir foi uma alegria imensa.

- É, não é um grande arrependimento para mim.

- Você já está no Brasil? - confirmei. - Ah. Essa sua amiga Sabrina está enchendo o meu saco. Ela está com tanta raiva de você que desconta em mim.

- É, o jeito que as coisas ficaram não foi o melhor... - bufei. - Mas, em minha defesa, eu realmente não esperava voltar com Alessandra.

- Imagina eu. Você me faz pegar ranço da garota e volta para ela depois, olha, eu não aguento isso, não, viu?!

Gargalhei.

- Depois da primeira conversa que tiver com ela, esse ranço some. Certeza. Alessandra é o tipo de pessoa que não dá para ficar com raiva por muito tempo.

- Bem, acho que a prima dela discorda. - satirizou, nos fazendo rir.

Expliquei para ela toda a minha vontade de arrumar um emprego novo e os planos que tínhamos feito na viagem sobre quais eram os possíveis novos destinos. Alessandra e eu conversamos muito sobre aquilo toda noite. Já tínhamos pensado em pelo menos uns três países diferentes. Grécia, Austrália e Alemanha. Ainda não havíamos decidido qual seria o primeiro, mas eu já devia começar a buscar os preços.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora