SEIS

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Conversei com Alessandra pelo celular pelos três dias seguidos

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Conversei com Alessandra pelo celular pelos três dias seguidos. Ela me chamava quase toda hora e eu tinha que admitir que gostava de conversar com a mesma, não ficava um minuto sem rir.

A semana na empresa estava sendo puxada, meu pai estava colocando mais trabalhos em cima de mim e eu estava lutando para conciliar tudo com a faculdade.

- Barzinho na Lapa hoje? - Diego perguntou chegando perto de mim com os outros meninos.

- Eu estou morto, mano. - respondi sem ânimo.

- Ah, qual é?! Temos que aproveitar a faculdade, irmão. Daqui a pouco vem as responsabilidades... - Manuel continuou.

- Acontece que eu já tenho as responsabilidades.

- Deus, o dia que eu conhecer alguém com mais espírito de velho que você podem me matar, porque vou zerar a vida! - Sandro implicou.

- Você pode chamar a doida e a prima ruiva gata. - Diego disse sugestivo.

- Por que não chama você mesmo?

- Porque se você não for, a doida vai ficar solta e nada impede de ela agarrar um de nós!

- Do jeito que é, eu não duvido. - Sandro revirou os olhos e eu bufei.

- Eu já não pedi para vocês pararem com isso? Mas que droga! - falei irritado.

- Bom, não é lá um absurdo. - Júlio deu de ombros.

- Bom, eu vou indo e deixo vocês com a própria idiotice!

Saí pelos grandes portões da faculdade e vi o carro do Max parado perto do meu. Estranhei, mas segui em sua direção. Paralisei quando vi Alessandra sair pela porta do carona. Ela se encostou no carro e sorriu para mim. Max também saltou e eu o olhei confuso, meu amigo apenas deu de ombros.

Continuei meu caminho até os dois e a loira deu a volta no veículo para ficar do nosso lado.

- Oi, gato! - cumprimentou me puxando para um abraço.

- Oi... O que... o que voce está fazendo aqui? - questionei depois que me soltou.

- Vi Max saindo e perguntei se ele estava vindo aqui... quando ele disse que sim, pedi para me trazer.

- Você não devia estar trabalhando?

Ela riu.

- Dei uma fugidinha. - deu de ombros - Sabe como é, não é?!

Não, eu não sabia. Nunca fui o tipo que fugia do trabalho ou da escola. Sempre fui certo até demais nesse quesito.
Soltei uma risada leve e me virei para Max.

- E você? O que veio fazer?

- Diego me disse que vão em um bar na Lapa mais tarde, disse que você não aceitaria e me mandou vir aqui para te convencer.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora