TRINTE E SEIS

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Cheguei em casa com a cabeça explodindo

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Cheguei em casa com a cabeça explodindo. Deus, era tão estressante ter que lidar com aquilo. Sempre ouvira todos falarem do quanto ter sogros era ruim, mas nunca levei a sério. Estava pagando a língua. Aquilo era horrível.
E Ian ainda iria viajar com a falsificada. Eu estava tentando não pensar muito naquilo mas era impossível. Eu não achava que ele iria me trair, não mesmo. Só não queria que ela se aproveitasse dele enquanto eu vou estar no Brasil, torrando no calor infernal do Rio de Janeiro. Era o meu namorado, quem tinha que acompanhar ele era eu.

- Que cara é essa querida? - minha tia questionou assim que adentrei o nosso apartamento.

- Ah, tia... Ian vai viajar com uma mulher a trabalho. A mulher que estava quase ficando com ele e, além disso, os pais dele ainda fizeram o favor de convida-la para nosso almoço. Eu quero matar alguém de tanta raiva - suspirei e me joguei no sofá - Pode me dar um comprimido de dor de cabeça, por favor? Esse estresse está acabando comigo, preciso urgente de um spa. 

Minha tia foi até o banheiro e voltou com o remédio e um copo de água, tomei sem questionar.

- Do que tem tanto medo? Acha que ele vai ficar com ela?

- O que? Não! Ian não faria isso. Só que acabamos de voltar, estamos reconstruindo tudo, é um péssimo momento para ele viajar com outra.

- Bem, se éo trabalho dele, não tem o que fazer.

- E você acha que eu não sei? Estou me esforçando para manter a parte racional do meu cérebro no controle e calar a que diz para eu ligar para ele e mandar ele deixar tudo para lá.

Minha tia riu e voltou para a cozinha.

- Ian nunca ficará entediado, sempre terá que lidar com as suas duas personalidades - disse alto para que eu pudesse ouvir e gargalhei.

- É um ponto para mim, então! - devolvi divertida.

[...]

Acordei com meu celular tocando e bufei, tinha esquecido de deixar no silencioso. Reparei que Aurora não estava em sua cama e deduzi que estava na casa de seu namorado. Atendi querendo matar a pessoa, ainda mais depois de ver que eram duas horas da manhã.

- O que foi? - atendi.

- Pode abrir a porta para mim? - ouvi a voz de Ian e me acalmei um pouco.

Desliguei o telefone e enrolei um pouco para sair da cama e ir abrir a porta. Ele estava com a mesma roupa de mais cedo e uma mochila nas costas.

- O que houve? - perguntei sonolenta.

- Posso entrar? Te explico melhor depois.

Dei espaço e ele entrou, seguiu direto para o meu quarto e dei graças a Deus por minha prima não estar ali. Fizemos o mínimo de barulho possivel para não acordar minha tia e assim que fechei a porta do quarto, o ouvi respirar fundo e se jogar em minha cama.

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