TRINTA E NOVE

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ALESSANDRA

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ALESSANDRA

Chegamos no resort em Cancún e assim que passei pelos portões, já estava apaixonada. Era simplesmente a coisa mais linda que eu já tinha visto. Talvez perdendo apenas para o homem que me acompanhava. O recepcionista logo indicou alguém para nós mostrar nosso quarto e, mais uma vez, meu coração ganhou outro dono.

O quarto conseguia ser de uma simplicidade eleganterrima. A decoração era toda em marrom palha e branco com algumas coisas douradas. Até a cama tinha aqueles tons. O espaço era grande e imaginei que dava para fazer, até, uma festa se quiséssemos. Me joguei no colchão macio forrado com um jogo de cama branco liso e suspirei. Deus, era quase tão boa quanto a cama de Ian.

Ouvi uma risadinha - que com certeza não era minha - e olhei para Ian, sem entender.

- Você está até suspirando - explicou.

- Bem, sente-se aqui e entenderá todo o meu encanto.

Antes de acatar o meu pedido, Ian abriu a caixinha de Estrela para que ela saísse e a cadela fez, começando a correr por todo o quarto. Deixando que se acostumasse com o novo ambiente, Ian dose deitou ao meu lado.

- É boa, realmente - admitiu, se virando para me olhar. - Mas ainda não supera a minha.

- Pois a sua não está em Cancún - retruquei e me levantei, seguindo para a porta da sacada. - Deus!

A paisagem que tínhamos de nosso quarto conseguia ser mais linda ainda. Dava para ver o mar não muito longe de nós e ter uma boa vista de quase todo o espaço externo do resort, inclusive a grande piscina e hidromassagens.

- Pedi um dos melhores quartos.

Não fiquei muito surpresa com a declaração que ele fizera ao me abraçar por trás e encostar o queixo em meu ombro. Eu gostava, sim, de luxo, mas Ian estava completamente acostumado àquilo. Portanto, não era de se esperar que pedisse algo menos extravagante.

- Fico extasiada - fiz uso de uma das palavras que tinha aprendido no dicionário, tentando parecer formal.

Ouvi sua risada ao pé do meu ouvido e ele enganchou as duas mãos em minha cintura, aproveitando para virar o meu corpo em sua direção. Ian colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e lançou um de seus sorrisos de menino que acabava com todas as minhas estruturas.
Passei a mão suavemente por sua bochecha, sentindo a barba que começara a nascer, sem tirar o olhar de sua boca e o sorriso perfeito.

- Está suspirando de novo - ele sussurrou.

Realmente tinha o feito. E só tinha percebido pelo seu aviso. Estava tão perdida nele que não percebi ao menos meu próprio suspiro. Vergonhoso. Bem, mas não para mim.

- Tem sorte de eu apenas suspirar e não desmaiar cada vez que sorri assim para mim.

Seu sorriso se alargou ainda mais com uma risada única e ele me puxou para colar ainda mais seu corpo ao meu.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora