NOVE

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Olhei em sua direção sentindo o álcool correr quente por minhas veias

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Olhei em sua direção sentindo o álcool correr quente por minhas veias. Sua cabeça estava encostada no sofá e ele de olhos fechados. Avaliei seu corpo milimetricamente, vendo seus músculos sobressaírem pela blusa social, inclusiva as coxas grossas e definidas bem marcadas por sua calça preta.

Antes que eu pudesse pensar bem, me movi até conseguir subir em seu colo, colocando um joelho em cada lado de seu corpo no sofá, o deixando entre minhas pernas.

Vi o olhar surpreso de Ian, mas logo depois o mesmo encarou minhas pernas nuas e o tecido fino da calcinha boxer delicada. Seu olhar subiu pela minha cintura e parou no volume de meus seios, cobertos pela camiseta, por um tempo, subindo mais até meu rosto. Sorri satisfeita ao ver seu olhar de desejo e me inclinei até alcançar sua boca.

Suas mãos voaram para a minha cintura em uma velocidade inédita para mim. Ele retribuiu meu beijo com fervor e suguei levemente sua língua. Seus dedos apertaram minha carne quando o beijo se tornou mais ávido e, sem conseguir me controlar, me mexi contra o volume embaixo de mim.

Deus.

Ele estava querendo tanto quanto eu, não tinha como negar ou fingir que nao vi. Ou senti.

Agarrando seus cabelos, mordi seu lábio inferior e ele colocou as mãos ousadas para dentro da minha camiseta, tocando a pele quente da minha barriga e cintura.

Eu já podia meu sangue correr quente em minhas veias. Me tornando ávida, faminta. A leve fricção em minhas partes baixas também não ajudava em nada.

Como o homem responsavel que era, tomou o controle do beijo e de meu corpo, desacelerando nosso ritmo e deixando alguns selinhos em meus lábios antes de se afastar.

Senti meu beiço inchado pela força do beijo, mas aquilo só me dava mais gás. Quando fui para cima novamente, ele pressionou minha cintura e me manteve afastada.

- Não posso fazer isso com você bêbada e com sua tia e prima podendo aparecer a qualquer momento. - concluiu mostrando sua racionalidade.

Me surpreendeu apenas no fato de se importar sobre minha embriaguez. Nenhum outro já tinha tido tal consideração. Embora, no momento, eu queria que ele não tivesse também.

Mas estava certo. Minha tia e Aurora poderiam aparecer a qualquer momento.

Recolhendo toda a minha frustração, saí de seu colo e me joguei no sofá ao seu lado, ofegante. Podia ouvir sua respiração curta também, me deixando aliviada por não ter ficado daquele jeito sozinha.

Seu rosto era uma mistura de frustração e satisfação. Não conseguia entender direito, mas não tentei muito.

- Então, o que você queria conversar? - perguntei depois de um tempo e me sentei, me virando para ele.

Minha cabeça tinha parado de rodar e minha adrenalina estava mais baixa.

- Meu pai quer que eu lidere um projeto. Talvez o maior projeto da empresa em anos. - desabafou.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora