ONZE

670 82 30
                                    

Senti sua mão pegando a minha é me surpreendi

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Senti sua mão pegando a minha é me surpreendi. Eu nunca havia andado assim com alguém antes. Mas não falei nada, pelo jeito que as coisas andavam, estava tudo caminhando perfeitamente para o golpe final. Eu só precisava ter foco.

Ian parecia não ter nenhuma maldade quanto as pessoas se aproximando dele por dinheiro, já que era bem receptivo com todos, mas seus pais, com certeza seriam mais experientes. O que me deixava ainda mais nervosa.

E se eles percebessem?

Claro que Ian estava se mostrando um homem incrível. Se eu acreditasse, até poderia dizer que era um tipo de príncipe moderno. Mas, por Deus, aquilo não mudava nada.

Não podia mudar nada.

Entramos dentro da grande casa e um empregado veio direto até nós, nos guiando até uma sala grande. Logo vi uma mesa enorme e quatro pessoas sentadas a ela. Dois casais.

- Boa noite! - Ian cumprimentou.

Todos dirigiram seus olhares para nós. Rapidamente identifiquei os pais dele, os donos de uma das maiores empresas do Brasil.

Vi sua mãe me analisar com um olhar critico, assim como seu pai. Os outros dois apenas sorriram, simpáticos.

- Boa noite! - cumprimentei também.

Ian nos guiou até a mesa e puxou uma cadeira para mim, se sentando ao meu lado logo depois.

- Vocês demoraram! - seu pai falou sério.

- Engarrafamento. Sabe como é. - Ian devolveu de bom humor.

- Como é seu nome, querida? - a outra mulher perguntou.

- Alessandra. - disse um pouco animada demais e estiquei minha mão em sua direção. A mulher pareceu surpresa, mas sorriu e retribuiu meu cumprimento.

- Jose. - devolveu - E esse é meu marido Carlos.

Ela era muito elegante. Os cabelos presos em um coque, com uma maquiagem leve e um vestido que eu tinha certeza de ser caro. E, claro, aquela casa imensa.

Assenti em cumprimento ao homem que também devolveu.

- Essa é minha mãe - apontou com o queixo para a mulher - Esther. E meu pai - fez o mesmo para o homem - Hugo.

Acenei para os dois que apenas menearam a cabeça. Logo os mais velhos voltaram a conversar de coisas que eu não entendia, por isso não fiquei prestando atenção. Minha barriga reclamava de fome, não tinha comido desde tarde, pois sabia que viria para cá e queria estar com apetite.

- A comida não vai vir? - perguntei em voz alta e cinco pares de olhos me encararam.

Ian, diferente dos outros, me olhava segurando a risada. Enquanto o resto estava sério, principalmente os pais do moreno. Por Deus, era uma pergunta tão ruim assim?

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora