DOZE

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Eu sabia que ela não havia tido cachorro nenhum

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Eu sabia que ela não havia tido cachorro nenhum. Mas achei que seria um tipo de brincadeira legal.
Assim que bati meus olhos no pequeno filhote, soube que tinha que levar.

Porém, apesar de ela tentar demonstrar que gostou, algo me dizia o contrario. Mas, por Deus, como poderia nao ter gostado de um animal tão fofo?

- Por que não respondeu minhas mensagens? - ela perguntou se sentando no sofá.

- Queria fazer uma surpresa. Sua tia disse que iria voltar tarde hoje e que sua prima iria passar a noite com o namorado, aí achei uma boa ideia vir. - expliquei.

Por Deus, eu quase parecia um adolescente.

- Queria ficar sozinho comigo, é? - perguntou em tom malicioso, se esticando para passar a mão em meu ombro.

Coloquei o cachorrinho no chão e segurei sua mão. Dei um beijo leve em sua palma e quando iria a puxar para mim, Alessandra se levantou, indo até a estante da televisão e ficando de costas para mim.

- Mas você sabe que pega mal vir aqui sem alguém em casa. - comentou como quem não quer nada e eu ri.

- Claro, porque você é uma moça de família, não?! - completei, me levantando e indo atrás dela.

- Exatamente. - concordou.

Passei a mão pela sua cintura e apoiei meu queixo em seu ombro, dando um beijo casto na curva de seu pescoço. Senti sua pele arrepiar e sorri satisfeito.

A virei lentamente para mim e vi seu olhar se perder em minha boca. Ela não estava tanto no controle assim.
Levei minha mão a sua nuca e, com uma leve pressão, puxei sua boca em direção a minha.

Uma de suas mãos agarraram meu cabelo da nuca e a outra se espalmou no meu peito. Capturei sua língua com a minha, a guiando no ritmo que eu queria. Alessandra andou em minha direção, me fazendo dar passos para trás e quando entendi o que queria, nos virei, fazendo com que ela achasse sentada no sofá e eu por cima.

A ouvi suspirar e sabia que estava ofegante, querendo nos dar tempo para respirar, desviei os beijos para seu pescoço.

- Não. Não consigo! - ela disse me empurrando e chegando para o lado.

- O que...? - questionei confuso.

- Não dá para fazer isso com esse cachorro olhando! - ela apontou para Estrela, que estava deitada perto da caixa onde veio, com os olhos fixos na loira.

Gargalhei alto, me deixando encostar no sofá já que todo clima tinha acabado.

- Tudo bem, então.

- Está vendo? Caso eu não tivesse um cachorro, agora as coisas seriam diferentes. - espetou.

- Eu tenho certeza que você vai amar a Estrela.

Uma Caixa De Amor [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora