Lia Narrando
Lia- Então Eduardo, eu falo, ou você fala?- A gente estava sentado na mesa, minha mãe estava só esperando.
Eduardo- Eu não vou falar nada- tentou se levantar mas a minha mãe deu o maior tapão nele.
Lia- Então eu falo, sem problemas, mãe, o seu filho querido, engravidou uma menina, mas não sabe ser homem o suficiente pra assumir- eu terminei de falar e a minha mãe ja estava ficando vermelha, ja vi que ela vai xingar pra caralho
Eduardo- Eu nem sei se o filho é mesmo meu
Lia- Você sabe que é, ela só transou com você caralho, o filho seria mais de quem? Porra cara, tu sabe que ela era virgem, e que ela só transou com você, então não fode seu moleke do caralho- falei me estressando ja
Diana(mãe da Lia)- Você não faz idéia de como é foda criar uma criança sozinha, eu criei vocês sozinha, você falando essas coisas, me decepciona muito, pq eu não criei filho, pra ser um filho da puta, e não criar o filho, essa menina, não vai passar por isso sozinha, não vou forçar você a assumir a criança, mas se você não fizer isso, você não pisa mais nessa casa.- ela falou isso com lágrimas nos olhos, eu podia sentir a dor dela, eu sei que ela falando isso, está ferindo mais ela, do que ele.
Diana- Eu não sei aonde eu errei, eu te criei pra ser homem e não moleke, você cresceu sem um pai, e você sabe que isso doi, e vc vai deixar essa criança sem um pai? Porra, se toca, ta na hora de você assumir suas responsabilidades, você foi homem pra transar com ela, é homem pra usar arma e essas porras toda, então vai ser homem pra assumir, eu não quero olhar na sua cara hoje, e quando a menina for falar com a mãe dela, você vai junto com ela.
Eduardo- Mas que porra, eu não quero isso, eu não queria ter um filho.
Diana- Se não quisesse teria usado a camisinha, eu não quero ouvir a sua voz, não quero ver a sua cara.Depois dessa conversa, minha mãe chorou muito, e eu estava do lado dela, consolando ela, ela acabou dormindo no meio do choro, liguei o ventilador e cobri ela.
Luísa Narrando
Eu ia falar com a minha mãe hoje, eu estava muito nervosa, pq eu não sabia qual seria a reação dela, mas sei que não seria uma das melhores, esperei a Lia chegar e ela chegou aqui com a mãe dela e do Dudu, a mãe deles me deu um abraço e falou que me ajudaria no que eu precisasse, eu me senti segura nos braços dela, e isso me tranquilizou.
Luísa- Mãe, a gente pode conversar?
Lúcia- Fala
Luísa- Eu to grávida e é do Dudu
Lúcia- Que? Que merda você fez, eu não quero você dentro da minha casa, eu não vou aceitar uma prostituta aqui dentro
Luísa- Desculpa mãe, eu não queria que isso acontecesse
Lúcia- Você tinha que abrir as pernas para aquele bandidinho né? Você não tem vergonhana cara, você é suja
Luísa- Mãe por favor
Lúcia- Não me chama de mãe, você deixou de ser minha filha apartir do momento que vc abriu as pernas pra ele, saí da minha casa e não volta nunca mais- ela virou pra me dar um tapa, mas a dona Diana segurou a mãe dela.
Diana- Na mãe do meu neto você não encosta, Lu, arruma as suas coisas, você vai morar la em casa por um tempo.
Lúcia- Então você é a mãe daquele marginal, pode levar ela, ela só me dar dor de cabeça mesmo e como eu disse, nem minha filha ela é mais
Diana- Você é podre, olha oq você esta falando da sua própria filha, e não fala do meu filho, com ele eu me resolvo, eu posso xingar ele, mas você não.A Lia me ajudou arrumar as minhas coisas, eu não conseguia pensar direito, eu estava chorando muito, ela tentou me acalmar, por causa do bebê, fomos pra casa delas e a dona Diana estava me tratando como filha, eu não sei nem como agradecer a elas por isso.
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Envolvida
Teen FictionLia Fernandes, uma menina de 17 anos, nascida e criada no morro do Alemão, uma carinha que engana a muitos, porque por trás desse rosto de meninha, há uma grande mulher. Kaio Almeida, também conhecido como Lobão, sempre nos seus corres, atrás do mel...