III

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511 palavras.

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Steve Rogers' POV

- Rogers, você está indo na direção errada! - o grito de meu amigo Sam me faz parar quase na saída do prédio.

- Olá, Sam - viro-me para cumprimentar ele.

- Nunca pensei que um dia você me largaria - ele passa um de seus braços por meus ombros e me guia na direção contrária da qual eu seguiria.

- Na verdade, eu acho que vou você quem me largou. Normalmente você é o primeiro a entrar em meu escritório.

- Desculpa, hoje eu recebi uma ligação da escola onde meu filho estuda e fui chamado para conversar com a diretora - ele parece pensar se continua ou não, aparentemente era um assunto delicado.

- Algum problema?

- Não foi nada - ele observa os carros passarem a sua esquerda - Onde você estava indo? Nunca te vi sair pela porta a direta do hall.

- Droga! Eu preciso buscar meu filho na escola - paro de andar instantaneamente - Prometo que amanhã te acompanho no almoço, Sam - corro para a direção que eu não deveria ter trocado.

    Alguns colegas de trabalho me comprimentam, mas nada que consiga me fazer desviar a atenção mais do que já tinha feito.

    Sento-me em frente ao volante e espero alguns instantes para recuperar meu fôlego antes de dá partida no carro.

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#Quebra de tempo#

    Passo os meus olhos por todo o pátio da escola e não vejo nenhum sinal de James. Então saio do carro e ando rumo ao grande prédio escolar. Ando poucos metros, pois minha cintura é envolvida por braços delicados e a cabeça dessa pessoa descansa em minhas costas.

    Farejo o ar e sinto a doce fragrância que estava circulando hoje de manhã na cozinha.

    Bucky.

- Filho - o chamo enquanto me viro para poder ver o seu rosto. Porém ele me impediu de visualizar o mesmo.

- Vamos para casa, por favor - sua voz saiu baixa.

- Eu estava pensando em ir para um restaurante - acaricio os seus cabelos, e como eles são macios!

- Não.

- Então vamos para casa - ele parece estar um pouco mal.

    Durante todo o caminha ele não permitiu que eu visse seu rosto por completo, mas de longe era visível o seu nariz avermelhado.

    Ele estava chorando?

- Bucky, o que aconteceu? - me atrevo a perguntar quando vejo o semáforo com a luz vermelha, mas ele não responde - Bebê, eu sei que posso ser um pai não muito atencioso, mas eu realmente me preocupo com você, e sempre estarei aqui sempre que precisar - me inclino até meus lábios tocarem a pele macia da sua bochecha - Você quer me contar? - descanso a minha mãe sobre a dele que estava sobre a sua perna esquerda.

- Pode ser depois? - pela primeira vez desde que estávamos no carro ele mostrou o seu rosto.

    Seus olhos se encontravam vermelhos, assim como o nariz, os lábios também, esses estavam assim por causa de estarem sendo mordidos o tempo inteiro.

- Quando você se sentir melhor - seguro o seu rosto delicadamente com minha duas mãos e beijo a ponta de seu nariz.

    Um pequeno sorriso se formou nos lábios gordinhos do meu filho após o ato de carinho.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora