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614 palavras.


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Bucky Barnes' POV

- Onde já se viu gritar em um lugar como esse?! - rosno depois que Steve aparece em meu campo de visão, em um corredor vazio que achei pare me esconder.

    Nunca torci tanto para cair em um buraco como estou a fazer nesse momento.

- Se estivéssemos nas ruas você estaria dito como morto, mas aqui está mais energético do que uma criança - escuto os resmungos de Steve enquanto procuro por uma cesta para colocar os livros que escolhi.

- Já fizeste muito barulho, não acha? - questiono ao mesmo tempo que chuto levemente um cesta para os pés de meu pai.

    Ele coloca os livros que seguravamos na cesta em silêncio e a empurra para o canto de uma das estantes de que estavam ao nosso lado e em uma movimento rápido me prende contra a outra estante.

- Se você quiser pode me calar agora - ele sussurra contra o meu pescoço.

- Aqui não é o lugar mais adequado para fazermos isso, Stee - gruno tentando não pensar no que ele quer fazer comigo aqui.

- Gostei de como meu novo apelido sai dessa boquinha - sinto sua língua deslizar do meu pescoço para a clavícula - Eu estou morrendo de vontade de tirar a sua roupa - as mãos grandes dele passaram pelas minhas coxas e subiram para o quadril.

- Que tal deixarmos isso para quando estivermos em casa?

- Ainda temos um contrato, Bucky! Não se anime com isso, pois nem em casa podemos passar dos beijos.

    Não deveria ter feito aquela proposta, agora nem terei a chance de tirar essa camisa apertada de Steve enquanto a mamãe não viajar. Além de estar querendo aquela boca sobre a minha, também me sinto quente só de imaginar ele sem blusa.

- Porra, Stee - sinto minha pele se sugada pelo loiro e não consigo prender um gemido.

- Olha a boca, James! - ele rosna baixinho contra meus lábios.

    Aproveito a primeira oportunidade que tenho para avançar nos lábios carnudos dele. Abro minha boca para que sua língua explorasse a minha boca o quanto quisesse. Era uma sensação tão boa, nossas línguas se entrelaçam e se massageando lentamente, da mesma forma movo meu quadril contra o dele e posso dizer que ele gostou.

- Babyboy - Steve corta o beijo para soltar um gemido satisfatório - Acho melhor... pararmos aqui.

    Tento dizer que não, mas a minha cabeça estava nas nuvens, por isso não consegui emitir outro som que não fosse um gemido.

    Em meio a minha todas as sensações diferentes que eu estou sentindo escuto alguns passos lentos em outro corredor.

- Steve? - a voz de Peggy toma o lugar dos meus desejos e me deixa em alerta.

- Ah, merda - o loiro se afasta de mim com pressa e tenta disfarçar o volume que se formava em suas calças - Olha o que você faz comigo, Bucky - sussurra para mim um pouco irritado.

    Pelo seu tom de voz aquilo parecia ser algo ruim, então eu fiz algo de errado?

- Desculpa - encolho-me perto da grande estante com vergonha, porque não faço a mínima ideia do que fiz.

- Por que está se desculpando? - ele segura o meu maxilar para olhar fixamente nos olhos - Tu não fizeste nada de errado, baby - um beijo sem malícia é iniciado por Steve, porém somos obrigados a nos separar para Peggy não descobrir o que estamos escondendo da mesma.

- Finalmente achei vocês! - o seu sorriso faz com que vozes gritem o quão errado são as nossas ações e que deveríamos parar.

    E isso faz com que eu me sinta um viciado, porque é viciante! Está se aproximando cada vez mais do inevitável, e eu me sinto inútil por não conseguir reduzir a força dos sentimentos que estão crescendo em mim por meu próprio pai.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora