591 palavras.
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Steve Rogers' POVAo chegarmos em casa ele sobe direto para o quarto sem falar nem mesmo com Peggy, essa que estava de braços abertos para abraçar nosso garoto.
Ficamos nos olhando até termos a certeza de que ele havia entrado no quarto, quando a porta bateu de leve.
- O que aconteceu com o nosso doce garoto, Steve?
- Algo bom que não foi - fecho os olhos tentando imaginar o que aconteceu, mas nada parece convincente.
- Você ou eu? - ele move o seu dedo indicador para mim e volta para ela mesma.
- Você - digo rapidamente.
- Por que eu? Era você que estava com ele - ela cruza os braços sobre o peito.
- Mas você passa mais tempo com ele - faço os mesmo movimentos que ela.
- Do que adianta se ele nunca me fala nada? - ela arregala os olhos e inclina um pouco a cabeça para trás - Vitória de Peggy Carter! - minha esposa levanta os braços em sinal de satisfação.
- Okay - me rendo a falta de argumentos - Mas só quando ele estiver melhor - levanto meu dedo indicador e dou um sorrisinho.
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#Quebra de tempo#
Abro vagarosamente a porta do quarto de James e olho apenas por um espaço pequeno o ambiente, ele provavelmente está tomando banho. Pensando nisso, entro tentando o máximo não fazer movimentos brucos, permaneço quieto por um tempo até perceber que a porta do closet está entreaberta e uma luz está a sair de lá.- Aí - um choramimgo de dor quebra o silêncio.
Será que ele está machucado?
Ao observar pela brecha, vejo o meu filho em pé de frente a um grande espelho, ele não estava com o corpo quase que totalmente coberto como de costume, James estava somente vestido em uma calça moletom, o que me permitiu ver manchas vermelhas e alguns roxas distribuídas em sua cintura fina.
Ele acaricia sua pele pálida com cuidado, nunca desviando o olhar de seu reflexo. O silêncio é cortado novamente quando o som de soluços preenche o ambiente, ele tenta abafar os deles colocando as mãos em frente a boca, mas é em vão.
Ando até o corpo frágil de James - ainda sem a minha presença ter sido captada por ele - e o abraço pelas costas, a dor dele está me matando por dentro.
- Pai - ele se vira para apoiar sua testa em meu ombro - Um garoto...
- Você não precisa me contar se não quiser, filhote.
- Eu quero - seus olhos não tinham o mesmo brilho, lágrimas transbordavam deles - Ele me assediou, aquilo foi... horrível - seus seus braços circulam minha cintura.
Eu não podia falar muita coisa, estava horrorizado com o acontecimento, então era melhor permanecer calado a falar uma besteira. Limito-me a acariciar sua cabeça e sentir seu cheiro doce.
O carrego até a cama, a qual eu me sentei com ele em meu colo. Eu estava um misto de emoções, elas começaram a bagunçar a minha mente, eu estava triste pelo que aconteceu com ele e estava fervendo de raiva do babaca que tocou o corpo do meu menino.
Ele é inocente!
- Papai - ele solta um pequeno grunido, o que me chama a atenção.
O seu rosto se encontra bem perto do meu, porém meus olhos descem até estarem fitando os seus lábios gordinhos e vermelhos.
- O que foi, baby?
- Você está me apertando muito - ele reclama um pouco envergonhado, e só depois disso eu percebi que eu estava abraçando ele com muita força por causa do sentimento de fúria.
- Perdão, baby - diminui a força que usava para abraçar a sua cintura e colo meus lábios em sua bochecha fofinha.
Hello, Bitchachos!
Aqui está mais um cap de Babyboy 😘
O Wattpad tá uma negação, só estou postando mais um cap aqui, pq no Spirit estou tendo visualizações 😢
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Babyboy | Stucky
FanfictionO que um pai pensaria ao descobrir que se sente atraído pelo filho adotivo, por mais que ele não estivesse presente todos os dias? Igual a um lobo, o instinto de proteção sempre prevaleceu em Steve, porém Bucky está crescendo, se desenvolvendo...