IX

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478 palavras.


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Steve Rogers' POV


    Estava deitado no sofá do escritório da minha casa olhando para o teto com os meus pensamentos voltados a maneira que eu agi no elevador, eu não sei o que deu em mim para fazer aquilo, aqueles sentimentos eram estranhos para mim. O cheiro de James estava me deixando viciado, o corpo dele era um imã, ele conseguia ser sexy ao mesmo tempo que era fofo, a inocência dele me deixava quase fora do controle, mas eu não podia deixar isso acontecer, pois eu não quero tirar a pureza dele.

    Infelizmente - nem tive tempo de imaginar as coisas que eu poderia fazer com ele - ou felizmente - pois eu com certeza só iria conseguir saciar aquilo caso meu lobo o fizesse meu, e eu queria ir com calma nessa relação - , minha linha de raciocínio foi cortada por batidas na porta.

- Entra - elevo a voz para que a pessoa me escute.

- Steve, eu recebi uma ligação do chefe e... - ela para de falar por algum motivo desconhecido - Steve!

- Sim - viro minha cabeça para encarar uma Peggy de braços cruzados encostada no batente da porta.

- Você não estava me ouvido... Voltando. Terei que viajar daqui a uma semana para dar cobertura em Los Angeles. Será um encontro de jornalistas do Times.

- Qual era a necessidade de me avisar tão antecipadamente?

- Eu estava passando por aqui e aproveitei para te falar - ela dá um sorriso e se vira enquanto puxa a maçaneta para fechar a porta.

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#Quebra de tempo#

    O barulho da campainha me faz olhar para Peggy com o olhar "Você está esperando alguém?"

- Não - ela fala enquanto se levantar para abrir a porta.

   Escuto seus passos se distanciarem da sala de estar para o hall. Depois disso escuto duas vozes animadas - sem contar com a de Peggy - acabarem com o silêncio.

- Onde está Steve? - depois de Peggy cumprimentar as visitas, a voz de um homem questiona.

    Aquela era a voz do pai de Peggy?

- Está na sala. Venham - minha esposa os convida para entrar e passos começam a se aproximar da sala.

    Lembro-me bem da primeira vez que conheci os pais de Peggy, Penny não foi muito com minha cara na época, diferente de Laura que foi super simpática comigo, mas com o tempo ele parece que me aceitou vendo que não tinha outra escolha já que sua filha estava apaixonada por mim e vice-versa.

- Olá, Steve - o senhor da casa dos cinquenta me comprimenta.

    Lavanto-me e caminho em direção ao mesmo estendendo minha mão para o mesmo apertar.

- Olá, Senhor Carter - sorrio por educação quando nossas mãos se tocam - Olá, Senhora Carter - olho para a mulher de idade por cima dos ombros de Penny.

- Meus pais ficarão pelos próximos três dias.

    O sorriso que Peggy esboçava qualquer um poderia ver de longe que era forçado.

    Não serão três dias, serão os três dias.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora