XXXIII

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838 palavras.

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Bucky Barnes' POV

- Voce é um total imbecil, Steve.

    O loiro já havia tentado pressionar as gazes sem machucar inúmeras vezes, admito que na primeira tentativa eu havia esquecido que ele não sabia nada sobre curativos e continuei explicando a minha situação a Eric, para minha sorte ele aceitou ser meu namorado de mentira, no final eu estava gritando apavorado com um Steve prester a se afogar em um mar de lágrimas por ter feito o curativo do jeito errado.

- Agora deu certo - ele sorri vitorioso.

- Se não desse certo eu não saberia mais o que fazer - suspiro em puro alívio por não ter mais que corrigir os curativos dele ou acalmar o mesmo, dizendo que não tinha problema ele ter errado.

- Desculpa.

    Os cabelos loiros dele estavam caídos na testa, alguns chegavam quase a caírem sobre os olhos azuis, eu não poderia reclamar de nada daquela obra de arte, muito menos do cabelo, até porque o meu precisa ser aparado urgentemente.

- Realmente, nós precisamos ir o mais rápido possível a um cabeleireiro.

- Ah, caralho, como eu pude me esquecer da merda dessa marca?

- Linguagem, Barnes! - Steve me repreende.

- Eu vou te contar um segredo super secreto, tem um ser imaginário extremamente irritante na minha mente que quando eu falo algo feio ele grita igualzinho a você, sabia?

- E eu tenho um mini demônio com o combo completo: pele vermelha, chifes, cauda, tridente e uma personalidade insuportável na minha mente, ele vive gritando palavrões, infelizmente ainda não consegui domar o bicho.

- Aff, você me vê assim? - coloco minha mão sobre o peito dramaticamente.

- Eu não quis dizer isso, baby.

- Eu estava brincado, idiota - empurro de leve o ombro dele.

    Eu estava sentado sobre a tampa da privada e Steve de joelhos no chão do banheiro, dessa maneira ele tinha uma boa visão das minhas pernas, eu estava vestido somente em uma box.

    Steve olhava para elas enquanto mordia ou lambia os lábios, para o meu azar ou sorte ainda não aprendi bloquear por alguns instantes os pensamentos dele.

- Não acho que vou aguentar fazer sexo por mais cinco dias - reclamo por ter ouvido ele pensar sobre coisas impuras.

    Saio do banheiro um pouco rápido, pois eu não queria que o calor do cio voltasse agora por causa dos pensamentos de Steve.

- Precisamos de limites, Steve.

- Com essa coisa nem dá para fazer surpresas - ele tinha um biquinho nos lábios e uma carinha chateada.

- Aí que vontade de apertar as bochechas dele.

- Não se atreva a fazer isso! - ele estava com os olhos arregalados.

- Deixa de ler a minha mente, Rogers!

    O loiro deu os ombros no instante que se permitia cair sobre colchão, ele havia saído do banheiro rapidamente para me acompanhar.

- Não consigo controlar, assim como você, então não reclama.

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#Quebra de tempo#

    A sensação de ter a língua de Steve deslizando por meu membro está me levando a loucura. Ele me encarava descaradamente enquanto massageava com a ponta da língua a cabeça do meu pênis, às vezes envolvia a mesma com os lábios e outras levava a boca até a base e voltava para a glande.

- Stee - gemo por ter aquela visão maravilhosa e por estar em um estado de puro prazer.

- Silêncio - o som baixo do estalo que a boca dele causou ao largar o meu membro ereto só me fez levar a cabeça para trás e morder os lábios com força para não gemer outra vez - Bom garoto - ele volta rapidamente a me proporcionar prazer.

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Peggy Carter's POV

    Subo rapidamente as escadas para saber se amanhã poderíamos sair para fazer algo interessante depois que meus pais forem embora. A nosso passeio não foi um dos melhores, porque eu tive que passar um bom tempo conversando com meus colegas de trabalho para conseguir adiar a reunião e também porque tive que ir ao Times.

    Antes que eu pudesse bater meu punho contra a madeira da porta do quarto de meu filho, consigo ouvir gemidos baixos de James e alguns sussurros. Com isso me afasto da porta tentando entender o que estava acontecendo, logicamente ele estava com alguém em um momento íntimo, mas ele disse que o seu namorado havia ido embora.

    Sem saber o que fazer me afastei de costas  da porta e entrei em meu quarto, pensando que Steve estivesse no mesmo, mas ele não estava. Eu vi quando ele subiu para o primeiro andar, e eu sei que nenhum dos dois desceu.

    Eu não posso falar nada para ninguém, e longe de mim de me sentir triste pela provável traição, eu não tenho provas concretas para acusar Rogers disso, não que eu queira presenciar ele em um momento íntimo com outra pessoa, além do mais com meu próprio filho, mas eu preciso ter a certeza de que ele está fazendo o que penso para acusar o mesmo.

    Balanço a cabeça tentando afastar a enxurrada de pensamentos, pois aqueles já foram o bastante para me deixar com dor de cabeça. Sigo para a cama, talvez amanhã eu esteja melhor para tomar alguma decisão racional.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora