XXII

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895 palavras.


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Bucky Barnes' POV

    O meu dia até agora não está sendo estressante, o que já é algo bom. Depois que Steve fez cócegas em mim, Peggy passou pouco tempo com nós, pois o papai teve que deixá-la no lugar onde ela trabalha para uma reunião importante. E agora dentro do carro no caminho de volta para casa somente Steve e eu, ambos escutando músicas que agradam aos dois.

- Eu estou com fome - falo baixo.

- Que tal passarmos em uma Starbucks? Preciso de uma bebida com cafeína - ele comenta enquanto dirige em uma avenida.

- Também.

    Estamos cansados não devido ao passeio que fizemos, mas sim porque até na madrugada estávamos tentando fazer Peggy esquecer do que aconteceu na hora do jantar, ela ficou muito mal depois daquilo.

    Como ainda falta muito para chegarmos na cafeteria mais próxima da nossa casa eu permiti que minha mente descansasse um pouco, então encostei minha cabeça no banco e fechei os meus olhos.

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Steve Rogers' POV

    Passou-se alguns minutos para que eu percebesse que meu filho havia dormido no banco ao lado. O que agora me restava era cantarolar baixo as músicas que passavam na rádio, e assim foi o trajeto até que eu precisei parar em uma Starbucks depois de dirigir por mais ou menos 40 minutos. Acho que um dia sem comer algo considerado almoço não faz mal a ninguém.

    Viro-me e fico a observar o garoto que está me levando a todos os tipos de delírio que existe. Em pouquíssimos dias ele conseguiu me fisgar feito um peixe e me enrolou em seu dedo igual a uma fita.

- Bucky - chamo baixinho próximo ao ouvido do mesmo - Amorzinho, acorde.

    Ele dá alguns resmungos e até chega a se mexer um pouco, mas não acorda. Eu não poderia deixar ele trancado no carro, mas também não poderia levar em meus braços para a cafeteira.

    Ou poderia?

    Nego rapidamente com a cabeça, seria estranho um garoto de 17 anos no colo de seu pai, mesmo as pessoas não sabendo disso continuaria sendo estranho.

- Bebê, abre seus lindo olhos - começo então a distribuir beijinhos pela pele leitosa do pescoço do meu garotinho.

    Oh, Deus, como o cheiro dele é gostoso. Tão doce.

- Babyboy, você não faz ideia do quanto eu quero fazê-lo meu... somente meu - afasto o tecido do moletom e da camisa e tiro o sinto de segurança dele para que minha língua pudesse passear do pescoço até o começo do ombro dele.

- Stee.

    O meu novo apelido soava tão bem quando era ele que falava, principalmente quando era um gemido. Entendendo aquilo como algo positivo, dou uma leve mordida entre o seu pescoço e ombro, justamente onde uma mordida permanente deve ficar, pena que essa não era desse tipo, não ainda. Um gemido um tanto que alto é produzido por Bucky ao sentir sua pele ser mordida mais algumas vezes.

- Stee, não era você que havia dito que ainda tínhamos um contrato? - vejo o mesmo apertar o meu pulso esquerdo, que estava ao lado da sua cabeça, com as duas mãos.

- Por que não empurramos um pouco o limite desse contrato? Ninguém irá ver o que fazemos aqui - dou uma sugestão a ele.

- Só um pouco - ele diz antes de empurrar os lábios contra os meus fortemente.

- Uh... senta aqui - corto o nosso beijo para sinalizar o meu colo.

    Sem quebrar o contato visual ele se levanta e se senta em meu colo com as mãos em meu peito.

- Pai, posso te perguntar uma coisa? - ele estava feito um tomate envergonhado com a possível pergunta.

- Agora, babyboy? - selo nossos lábios novamente, eu não quero conversar agora.

- Sim, papai - ele corta novamente o nosso beijo e vira a cabeça para janela ao nosso lado.

- Pode - respiro fundo antes de me encostar no banco.

- O que é cio? - arregalo meus olhos para o questionamento feito por ele, não por estar assustado com a pergunta, mas sim porque seria um pouco difícil explicar ser algo um pouco vulgar.

    Passo minhas mãos pelo rosto tentando achar uma resposta que não tivesse palavras feias.

- É... é quando um ômega quer se acasalar com um alfa.

- Mas eu não quero gerar um filhote - ele cruza os braço indignado com a minha explicação.

- Mas não serve só para acasalar, também é prazeroso.

- Estou me sentindo uma cadela depois disso - ele estava encolhido no meu colo.

    Passo minha mãos pelos ombros dele para acalmá-lo.

- Desculpa, por que você não pergunta a Peggy isso? Ele pode saber explicar melhor que eu.

- Mas e os alfas e betas, eles passam por isso também?

- Para os alfas é denominado heat e os betas não passam por nenhum dos dois.

- Isso é injusto! Eles são a minoria. Queria ser um beta.

- Prefiro você como ômega - sorrio sacana.

- Babaca - ele me retribui com um sorriso de lado e inicia um beijo caloroso, infelizmente não dura muito - Vamos logo, ainda estou com fome.

- Você vai me deixar assim? - olho para o volume que havia crescido em minha calça e volto a observar os olhos azuis de Bucky.

- Talvez - ele aperta o meu membro coberto pelos jeans com uma mão e sorri inocentemente.

    Depois disso ele abre a porta do motorista e sai do carro como se nada houvesse acontecido entre nós.

- Você vai me pagar, James! - grito para o mesmo que já estava próximo da porta da Starbucks.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora