923 palavras.
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Bucky Barnes' POVAbro os meus olhos sentindo a falta de algo, ou melhor, alguém.
- Stee - observo o ambiente relativamente escuro do meu quarto, as cortinas estavam fechadas e somente a luz de abajur ao lado da minha cama iluminava o quarto. Steve provavelmente deixou o ambiente assim para que eu pudesse descansar.
Viro-me e ergo o meu tronco tentando chutar a preguiça de tomar um banho para fora do meu corpo. Espreguiço-me durante alguns instantes e me arrasto até o banheiro logo entrando embaixo da ducha, já que eu não tinha nenhum tecido me cobrindo. Depois de alguns minutos, saiu do banheiro com um pouquinho de coragem e procuro alguma roupa apresentável para vestir, pois o jantar é às 8:30 e já eram quase 8:00 P.M. A minha roupa escolhida foi: um jeans preto com rasgões nos joelhos e coxas, uma blusa preta, uma jaqueta de couro verde e um par de Air Force de cano baixo brancos com detalhes em preto. Tento arrumar os meus cabelos de forma que não caiam no meu rosto mais ainda assim sempre tem uma mexa que não quer ficar no lugar certo. Para uma pessoa que odeia sair para esse tipo de coisa eu estava apresentável.
Depois de chegar se estava tudo certo em mim, saiu do meu quarto rumo ao do Steve, bato meu punho em uma sequência de três soquinhos contra a porta branca, mas ninguém respondeu, então abro a porta devagar e vejo Peggy deitada com um pote enorme de pipoca e os olhos grudados na tela da TV.
- Mamãe? - a chama em um tom baixo para não tirar toda a sua atenção do que a mesma assistia.
- Seu pai está terminando de se arrumar - ela fala rápido.
- Okay - apenas concordo e adentro o quarto.
Encosto a cabeça no ombro dela e tento entender algo que se passa no que parecia ser um episódio de alguma série de mistério, mas desisto quando meus olhos captam a silhueta de Steve na porta do closet. Ele estava vestindo uma calça preta que realçada suas pernas e bunda, uma blusa branca com um esqueleto preto, que dentro de sua caixa tóraxica havia um coração; e em seus pés um par de tênis brancos. Os cabelos estavam em um topete perfeito e ele havia acabado de fazer a barba.
- Está pronto?
- Sim - mordo os lábios ansioso para sair logo de casa, assim poderia dar ao menos um selinho nele - Até logo, mamãe - beijo rapidamente a bochecha dele e saio correndo do quarto parecendo uma criança energética pronta para ir ao parque de diversões - Anda logo, Stee!
- Aw, mentira que ele te deu um apelido, amor! - escuto Peggy exclamar.
Steve ri antes de fechar a porta do quarto e me olha com os olhos brilhando de felicidade. Antes que ele pudesse começar a andar pelo corredor eu me apoio com as mãos sobre o peito dele e fico na ponta dos pés para alcançar os lábios convidativos dele.
- Então, você só estava apressado para sair do quarto por isso, bebê?
- Também - o puxo pela mão para irmos rápido até a garagem.
- Achava que eu era a única causa.
- Eu também estou com fome.
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#Quebra de tempo#
Steve Rogers' POV
James e eu estávamos caminhando entre as mesas do restaurante com a decoração bem rústica: as mesas, balcões e piso eram feitos de uma madeira um pouco escura, as paredes eram cheias de quadros de hambúrgueres, todos com as bandeiras de seus países de origem e eles também tinham algumas características de seus países como os chapéus, alguns tinham bigodes, entre outros desenhos que na minha opinião deixava o ambiente bem descontraido. Mas eu precisava encontrar o Sam em meia tanta gente.
- Vem, eles estão lá no final - puxo James para perto de mim, porque ele também estava entretido com os quadros.
- Que bom que você nunca deixou de ser pontual - Sam comenta quando vê o horário no relógio em seu pulso.
Ela se levanta e me envolve em um abraço quente. Ele sempre teve abraços bons, mas ultimamente eles se tornaram mais constantes e diferentes, eles agora são mais íntimos, as suas mãos se posicionaram em minhas ancas e depois deslizaram pelas costas, assim envolvendo por completo a minha cintura. E esses toques estavam me afetando de uma forma desconhecida, era bom ser abraçado assim, contudo me deixava acanhado entre seus braços fortes.
- Sam - chamo o nome do meu amigo quando sinto ele farejar quase que discretamente o meu pescoço.
- Como foi o resto do seu dia?
- Bom, eu tive tempo para descansar - me afasto um pouco dele e sinalizo com a cabeça para nos sentarmos no estofado verde encaixado em uma base de madeira, fazendo assim um sofá de canto, um do lado do outro - E o seu?
- Ele me obrigou a jogar vídeo game.
Sinto o braço do Wilson mais velho passar por minhas costas e ficar apoiado na madeira do sofá. Ele estava volta a se aproximar de mim a ponte se sentir suas respiração. Em meio ao nervosismo que cresciam dentro de mim acabo por lamber os lábios e isso atrai a atenção dele.
Estou me sentindo um ômega no cio.
Tentando tirar os pensamentos impuros que comeram a invadir a minha mente desvio o olhar para os dois adolescentes a minha frente, eles estavam em uma discussão acirrada sobre algum assunto, não iria adiantar chamar eles porque os mesmo só iriam parar aquilo quando alguém deles fosse convencido pelo outro ou desistisse.
Eu me meto em cada uma.
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Babyboy | Stucky
FanfictionO que um pai pensaria ao descobrir que se sente atraído pelo filho adotivo, por mais que ele não estivesse presente todos os dias? Igual a um lobo, o instinto de proteção sempre prevaleceu em Steve, porém Bucky está crescendo, se desenvolvendo...