XXIV

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638 palavras.

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Bucky Barnes' POV

- Você está me seguindo? - em um rosnado baixo o pergunto ao mesmo tempo que o empurro para ele se sentar no estofado.

    Fico de frente a seu rosto, a distância entre nossos corpos era mínima, o que me deixou extremamente envergonhado por ter feito isso sem perceber. Em sua boca estava estampado um sorriso com direito a uma parte da língua entre os dentes.

- Você não me odeia tanto assim - ele leva as mãos para baixo do meu casaco e blusa e toca a pela da minha cintura com as mãos quentes.

- Eu só...

- Não diga que é influência do cio.

    As pontas dos dedos dele deslizam alguns centímetros para dentro da minha calça.

- Não, Eric - seguro as mãos dele, uma cafeteria lotada não era o melhor lugar para coisas como essa, principalmente, quando os seus pais estão te acompanhando.

- Pelo menos um beijo - ele faz um biquinho.

- Estúpido! - o empurro fortemente contra o estofado e me sento no estofado ao seu lado.

- Chato! - reclama da minha atitude massageando o peito.

- Pedi seu sabor preferido de frapuccino, chocolate, e uma fatia de torta de limão para você - sinto um braço de Steve passar por meus ombros e um beijo em minha bochecha.

- Como você descobriu o meu sabor preferido de frapuccino e que eu amo torta de limão? - sussurro com o rosto perto do dele.

- Na verdade, a atendente me disse que te viu na fila comigo e que a maioria das vezes que você veio aqui fez esses pedidos - as bochechas vermelhas o deixaram tão fofo, que só não o beijei, pois ainda temos companhia.

- Achava que você havia se esforçado - me arrepende de ter falado isso assim que ele fez uma cara triste - Brincadeira - aplico um beijo no canto da boca de Steve como um pedido de desculpa.

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#Quebra de tempo#


    Depois de Steve ter uma longa conversa com o seu amigo e eu tirar a prova que Sam realmente consegue ser irritante, nós fomos para casa enfrentar, isso também não é bom, pois teria que aguentar a companhia desagradável de Peter e Laura, caso não conseguisse escapar das garras deles.

- James, espera... Eu não quero ficar junto com eles também - meu pai faz um movimento com a cabeça para a sala onde as visitas estavam.

    Para evitar fazer algum som apenas levanto o meu polegar, dizendo que estava tudo bem ele vir comigo. Assim que Steve capta a minha mensagem ele começa a subir as escadas junto comigo.

- Hoje a noite a gente vai jantar com o Sam e Eric em um restaurante que vai abrir, espero que não tenho nada contra isso.

    Isso é um desastre! Eu teria que passar mais tempo perto do garoto babaca. Por que o dia não poderia continuar bom como foi antes de entrarmos naquela cafeteria?

- Como? - pergunto indignado.

- A gente...

- Não, não, não, eu entendi o que você falou. Só não gostei da ideia - reviro os olhos, virando as costas para o loiro.

- Eu sei que você acha eles irritantes, baby.

    Minha cintura é circulada por braços fortes com carinho, o sentimento de estar sendo protegido começa a fluir por meu corpo.

- Mas vem comigo... por mim - seu nariz deslizava pelo meu pescoço ligeiramente.

- Ainda não gosto da ideia de ter que aturar aqueles dois - viro-me para apreciar a cor azul dos olhos de Steve - Mas por você eu vou.

- Só não se joga em cima daquele fedelho de novo - o pedido dele me faz aumentar os olhos.

    Droga, ele viu o que aconteceu.

- Eu não me joguei nele, eu caí sobre ele - tento não deixar ele olhar no meu rosto, que nesse momento já deve estar vermelho.

- Você é o meu babyboy, não dele - ele passa a língua pela o lóbulo da minha orelha lentamente - Então você deve se jogar somente em mim.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora