XVII

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522 palavras.

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Bucky Barnes' POV

    Hoje é um sábado um pouco ensolarado em NYC, não gosto muito de pensar nisso, pois eu odeio dias quentes, eles aparentam ser mais cansativos e longos. Mas o pior de tudo não é isso, e sim que estou sendo arrastado pelas ruas de Manhattan por Steve como de fosse uma criança.

- Para de ser birrento, Bucky! - a voz um pouco raivosa de meu pai exclama - Peggy, você não acha que essa criança precisa levar mais sol?

    Minha mãe estava um andando um pouco a frente de nós e com a atenção voltada para a lista de compras em seu celular e nas lojas ao nosso redor. Então ela só murmurou "Sim, Steve", provavelmente apenas para que ele não tirasse a sua atenção novamente.

- Mãe, não era para você concordar com ele! - gruno quando o loiro tira o capuz de meu moletom da minha cabeça - Eu disse que queria ir a uma livraria!

- E nós vamos. Mas primeiro as compras, depois a livraria e por fim Central Park - Peggy aparentava estar disposta a me irritar hoje. Ela sabe que eu odeio passar um dia inteiro andando pela cidade.

- Senhor, tenha piedade de mim, sou apenas um mero mortal - choramingo, jogo a cabeça para trás dramaticamente.

- Drama Queen - o ser que continuava a me arrastar comenta e balança a cabeça negativamente.

    Sinto uma das mãos de Steve soltar meu antebraço e abraçar minha cintura para me deixar mais próximo dele, já é a terceira vez que ele faz isso hoje.

- Algum problema, pai? - questiono quando percebo que ele estava mais sério que o normal.

    Íris azuis me fitam com atenção ao mesmo instante que a mão de Steve em minha cintura aperta possessivamente a mesma.

- Nenhum problema.

    Seu semblante estava mais para tentar aceitar aquela desculpa a convencer alguém com ela.

- Claro que não. Você está me protegendo até mesmo do vento, por que eu deveria estranhar esse comportamento protetor e possessivo, não é mesmo?

    O homem a minha direita está receoso sobre o que dizer, mas ainda mais envergonhado por estar sendo protetor demais.

- O seu cheiro deixas os alfas encantados por você - ele sussurra próximo ao meu ouvido.

- Não é como se eles estivessem prestes a me comer - tenho impressão de que ele está com ciúmes de mim.

- Sim, mas em outro sentido.

- Você só pode estar delirando - o empurro para longe de mim e aumento a velocidade de meus passos com a intenção de alcançar a Peggy, porém não a vejo mais - Steve, você está vendo a mamãe?

    Quando não recebo nenhuma resposta dele me viro para procurá-lo e ele também não está mais lá.

    Como eu pude me perder tão facilmente? Só foram alguns metros!

    Sinto alguém se aproximar de mim pelas costas, mas talvez seja apenas alguém parado sem nenhuma má intenção, então tento ignorar e procurar alguém de cabelo loiro, mas havia muitas pessoas transitando por alí.

- Está perdido, babyboy? - um nariz passa levemente por meu pescoço e isso é o suficiente para me virar bruscamente em busca da pessoa que fez aquilo, e o que eu vi não era um bom sinal.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora