VIII

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733 palavras.

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Steve Rogers' POV

    Deixamos o carro no estacionamento subterrâneo do shopping e seguimos para o elevador.

- Você prefere comer agora ou depois das compras? - questiono o meu filho enquanto ele observa as postas metálicas do elevador se abrem e passa os olhos por todas as pesso as antes de agarrar a minha mão e me puxar para acharmos um canto próximo a uma das paredes de metal da caixa. O elevador estava relativamente cheio, este não é um problema, mas sim que a maioria das pessoas eram alfas que não paravam de olhos para o corpo de meu filho como se fossem comé-lo.

- Agora - sua resposta é direta e convicta.

    O cheiro do ambiente era puro feremônio, os quais estavam sendo jogados em cima de um James totalmente desconfortável. Em um movimente um pouco rápido puxo Bucky para ficar de frente comigo. Observo ele farejar um pouco o ar em uma tentativa de identificar o aroma de feromônios. É bem provável que ele nunca tenha sentido, pois com o tempo tentamos a disfarçar quando farejamos o ar, a não ser que estejamos cheirando o aroma de nosso parceiro.

    Um dos alfas tenta se aproximar mais dele, então puxo ele pela cintura de forma protetora de dou um leve rosnado para eles que ainda não haviam desgrudado os olhos de meu goroto.

- Está tudo bem? - Bucky estava com uma expressão curiosa e confusa por causa da situação.

- Por que não estaria? - observo o rosto delicado a minha frente.

- Sinto que não - ele passa seus braços ao redor da minha cintura e apoia a cabeça em meu peito.

    Seu corpo delicado permaneceu junto ao meu até as porta voltarem a se abrir, por mais que aquele não fosse o piso que iríamos descer eu não poderia passar mais um segundo sequer dentro daquele elevador. Aqueles altas não deixariam de olhor para o corpo curvilíneo de James durante o tempo que passasssemos alí.

- Vem - puxo ele rapidamente antes que as portas se fechassem e ficássemos presos.

- Esse não é o andar que iríamos descer, Steve - a voz aveludada e baixa toma a minha atenção por aquelas palavras terem saído daqueles lábios gordinhos de forma tão manhosa.

    Acho que minha sanidade desceu pelo ralo agora.

- Eu sei, baby - levo meus lábios paro o canto de sua boca - A gente vai de escada rolante - roço os nossos narizes antes de começarmos a andar novamente.

    Durante todo o caminho o meu lobo não estava em paz consigo mesmo, ele continuava em sinal de alerta caso mais um alfa olhasse com outras intenções para Bucky. Minha mão também não tinha deixado a cintura dele.

    Fazia alguns anos que meu instinto não se manifestava, a única vez que isso aconteceu foi quando eu estava namorando a Peggy - porém quase que impercetível - nem mesmo depois do casamento ele continuou.

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#Quebra de tempo#

    Depois de estarmos saciados James me arrasta pelo shopping procurando uma papelaria e uma livraria. Ao chegarmos em nossa primeira parada ele pega uma cesta para colocar o que for comprar.

     Sua mão direita solta a minha e ele desliza os dedos pelas prateleiras enquanto anda um pouco rápido. Vejo ele parar mais a frente e levar as mãos para alguns blocos de notas coloridos e de tamanhos diferentes, e depois os coloca de maneira organizada na cesta antes de voltar a andar pelos corredores com as sobrancelhas um pouco juntas.

- Quer ajuda, Bucky? - me aproximo dele quando ele diminui a velocidade de seus passos.

- Não - sua voz sai irritada, não sei se ele está irritado pela nossa proximidade ou pela pergunta.

    Porque ele sempre é tão direto?!

    Às vezes eu me sinto um bobo por não conseguir entender esse garoto, ele literalmente me faz virar um idiota perto dele. James tenta ao máximo ser direto nas perguntas e respostas de qualquer pessoa ou até mesmo dele. Ele parece sempre querer manter o menor contato possível com alguém, de todas as opções que existem ele usa três: ou fica em silêncio ou se afasta ou ignora.

    Abaixo o meu olhos para a cesta desta vez não só tinha os blocos de notas, agora ela também tinha algumas canetas, marcadores de texto, borrachas e pontas de lapiseira. Aparentemente ele gosta das cores prata, preto e roxo, pois eram as cores que mais se repetiam nos matérias, às únicas cores claras pertenciam aos papéis.

    Meu método de observação parece ser eficiente.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora