XVI

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624 palavras.

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Steve Rogers' POV

    James conseguiu me convencer a dormir com ele, porém era melhor do que arriscar que Peggy escutasse algo que fizéssemos.

    Abro a porta do meu quarto e encontro Peggy sentada na cama com os braços apoiados nas coxas.

- Amor, que falar comigo? - abraço o seu corpo tentando passar segurança a ele.

- Por que eles me cobram tanto? Eles nunca estão satisfeitos. Eles nem consideram James um neto pelo simples fato de ser nosso filho adotivo. Eu não poderia deixar uma pobre criança morrer por maus cuidados - ela fazia movimentos com as mãos e olhava para os lados como se estivesse procurando as respostas para todas as perguntas dela nos móveis ao nosso redor.

- Eu nunca irei me arrepender de ter salvado James daqueles assassinos - beijo a têmpora da minha esposa - É melhor salvar uma criança de maus cuidados do que colocar mais outra nesse mundo.

    Os braços delicados de Peggy abraçam minha cintura e sua cabeça descansa em meu peito. Eu não posso deixar Peggy sozinha hoje, ela precisa de um apoio.

- Eu vou buscar um copo de água - saiu daquele abraço pronto para desfazer aquela negociação com James.

    Saio do quarto checando se tinha encostado a porta e depois bato na porta do quarto de meu filho.

- Entra - a voz abafada dele me dá permissão para entra em seu aposento.

- James, hoje eu não posso dormir com você. Peggy está destroçada por causa de uma briga entre seus pais e ela.

- Eu posso ver a mamãe? - o olhos preocupados dele me fitam com atenção.

- Sim.

    O corpo de James passa por mim com pressa e adentra o quarto de onde sai a poucos instantes. Eu não tinha outra opção a não ser voltar para o quarto e tentar fazer Peggy se sentir melhor. Ao fazer isso tenho a visão de mãe e filho abraçados na cama.

- O que eles fazem só nos prejudica, mamãe - James fala enquanto acaricia a cabeça da mãe.

- James, você não está ajudando assim - me acomodou no colchão próximo a eles.

- Ele está certo, Steve - os olhos lacrimejados de Peggy revezam o olhar entre nosso filho e eu, um pequeno sorriso se forma em seus lábios - Estou feliz por vocês estarem se aproximando um do outro.

    Sorrio por ela não estar se deteriorando mais sobre o assunto anterior. Coloco meu rosto próximo ao dela e deixo um selinho nos lábios da mesma, depois planto um veio estalado no canto da boca de James.

    Espero que ela não tenha percebido isso.

- Que tal amanhã nós sairmos? Faz tempo que não o fazemos - sugiro algo para nós divertimos.

- Cinema? - um rosto de Bucky ilumina ao fazer aquela proposta.

- Algo que possamos interagir mais, filho. Que tal parque de diversões?

- Ah, não. Odeio os gritos dos pirralhos - um biquinho se forma nos lábios convidativos de Bucky e eu tenho que me segurar para não morder aquela boquinha.

- Então o que você quer?

- Livraria - ele cruza os braços sobre o peito, ele ficaria com a cara enfiada nos livros, não iríamos ter interação - Não faça essa cara, eu estou precisando de mais livros.

    Arregalo meus olhos quando me lembro da quantidade de livros que ele têm no quarto.

- Você já leu tudo aquilo?

- Sim. E seria legal saber o gênero literário de vocês - ele deixa um pequeno sorriso surgir em sua boca.

    Peggy estava olhando para mim com um semblante questionador, possivelmente achando engraçado a minha expressão de quem não sabe se é uma boa ideia ou não.

- Não vai ser ruim, Steve, ele apenas irá tentar lhe convencer de que o gosto literário dele é melhor do que o seu - ela solta um gargalhada alta, ele deve ter passado por isso.

- Você está sendo uma chata de galocha, mãe!

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora