XI

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616 palavras.

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Steve Rogers' POV

    Jogo na cama a almofada de panda que ainda estava em meu colo escondendo minha ereção. Ponho minha mãos na cintura fina do garoto a minha frente e o puxo para meu colo não perco tempo em selar nossos lábios delicadamente.

- Eu nunca beijei alguém - vejo James ficar acanhado quando confessa isso.

- Eu te ensino, baby - esfrego meu nariz na bochecha esquerda e deixo um beijo estalado alí.

    Depois desço minha boca pelo pescoço distribuindo beijinhos carinhosos pelo mesmo. Era algo diferente para ele, e eu não tinha a intenção de estragar o assustando.

- Se algo te incomodar não hesite em me dizer - volto a beijar o lábios gordinhos de Bucky.

    São tão deliciosos.

    Não resisto e começo a dar mordidas e chupões leves neles.

- Você só precisa abrir a boca, baby - vejo ele assentir.

    Colo nossas bocas, espero alguns segundos para abrir lentamente a minha, aparentemente James entendeu e abriu a sua, assim dando passagem para minha língua explorar o máximo que conseguisse daquela boquinha com gosto de chocolate. A sensação das nossas línguas se chocando era algo incrível, eu poderia comparar aquilo a estar deitado em algodão, mas era bom demais para me limitar a essa comparação chula.

   Um gemido manhoso produzido por meu filho se fez presente no ambiente caloroso quando minha mão apertou possessivamente a cintura dele, quero ver como ele ficaria com algumas marcas.

- Hey, baby, sem barulho - sussurro contra sua boca vermelha.

- Desculpa - suas bochechas ganham uma colocação avermelhada.

    Sorrio achando fofo o pedido de desculpa.

- Aw, que fofinho - dou mordidas nas bochechas dele e círculo sua cintura com meus braços.

- Babaca - ele sussurra ao mesmo instante que roça seus lábios nos meus e depois deposita vários selinhos em mim.

- Que tal você me contar alguma coisa sobre você?

- Depende do que você quer saber - sinto a ponta de seus dedos mexerem em meus cabelos.

- Cor favorita.

- Olhe para o meu quarto - passo os meus olhos por todo o quarto e a maioria das cores eram escuras, e a que prevalecia era o preto.

- Por que preto?

- Porque é a cor mais bonita e discreta.

- Qual o seu animal favorito?

- Lobo... Você vai perguntar o porquê? - balanço minha cabeça afirmando. E ele revira os olhos - Porque eles conseguem eles viver sozinhos se necessário, mas nunca traem a sua alcatéia. Próxima.

- Gênero musical.

- Rap. Talvez porque a maioria dos rappers falam o que eu quero que a sociedade escute.

- Por que você se afasta de todos?

    James engole em seco ao ouvir a minha última pergunta - não idiota - que eu fiz. Ele enrruga a testa e junta as sobrancelhas.

- Eu não...

- Está tudo bem - ele tenta me tranquilizar voltando a mexer em meu cabelo, eu nem percebi que ele havia parado - Conhece a frase "O homem nasce bom. A sociedade o corrompe"? Acho que define uma parte de mim. Você nunca esteve quando eu precisava e eu não queria contar o que acontecia comigo a outra pessoa, eu simplesmente queria que fosse você, então eu tive que me proteger de alguma forma, e a única que realmente funcionou foi construir muralhas ao meu redor para me defender e atacar com rudez.

- Me perdoe por não te enxergar durante esse anos - beijo os lábios dele, dessa vez sem malícia - Agora estou aqui, por mais que alguém ache errado o que estamos fazendo, mas eu pelo menos uma vez posso seguir minhas emoções, não acha?

- Não me decepcione.

    O azul de seus olhos me encaram com seriedade e um pouco de brilho aparece neles me causando fogos de artifício no estômago pela alegria de poder tentar algo, mesmo que escondido ou errado diante da sociedade.

- Farei o máximo que puder.

Babyboy | StuckyOnde histórias criam vida. Descubra agora