Pão

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POV Lexa

  A porta se abriu, eu e a Clarke estávamos longe o suficiente uma da outra. E porra, não tinha ninguém ali a porta se abriu sozinha. Eu olhei para Clarke e ela olhar para mim assustada. Fui chegando mais perto da porta e ela veio chegamos mais perto de mim segurando no meu braço.

Fomos chegando devagar para fora da porta, e por algum motivo o corredor estava vazio. Foi quando eu me toquei que não havia mais barulho de música e nem de nada, onde estava tudo mundo? Escutamos um barulho no final do corredor viramos rapidamente e vimos que algumas luzes estavam piscando, tinha uma sombra tem grande e muito estranha e ela parecia que estava segurando alguma coisa, que logo começou a vim arrastando em nossa direção.

Não ficamos para ver rosto ou a forma direito daquela coisa, nós voltamos para dentro do armário, nós trancamos escutamos e o som dela tentando arrebentar a porta, nós abraçamos. E do nada as batidas na portas pararam, começamos a escutar o som de música alta novamento levantamos e abrimos a porta e a escola parecia estava normal como antes.

Nada parecia ter mudado, ainda tinha um monte de adolescentes dançando e bebendo.

— Tá, eu estou louca ou você viu esso também? — Clarke se pronunciou.

E foi aí que percebi que talvez isso tenha sido para mim, não sei como ela pude ver essas coisas também mas ela só está comigo na hora errada e isso não pode acontecer, isso não vai ter uma próxima vez.

— Não, eu só vi você dando uma de louca parada olhando pro nada. E por favor não vamos mais criar problemas para gente ok? Não precisamos mais conversar. — falei e sai antes que ela podesse contestar alguma coisa.

Mas que merda como eu pude deixar isso acontecer? Ok, além dessa cena bizarra e que com certeza tem alguma coisa haver com a maldição, eu preciso ver por que alguém já está tentando me matar de novo.

  E bem eu acabei de me tocar que eu e Clarke nós beijamos, e eu nunca tinha beijado uma garota antes e nunca tinha desejado uma pessoa como eu desejei naquele momento, talvez sejam os hormônios desse corpo masculino. Eu não queria questionar que talvez eu gostei de garotas, não agora.

Voltando a pensar, quem ou o que poderia ser aquela coisa e porque estava atrás de mim, e por que tem que essa coisas bizarras ou estranhas demais para eu lidar?! Bom no momento eu tento acha o Tobby para me tira daqui. Enquanto passo por um monte de adolescentes eu o vejo dançando sem camisa e com um baita desenho de pinto no peito. Fiquei com um pouco de receio de me aproximar dele.

— Ei cara! — falei tocando o seu ombro.

— Iaí Aaron, eu acabei de tomar uma coisa muito dá hora que era rosa e EU ADOREI! — falou dando um pulinho.

— Humm que bom, mas precisamos ir para casa, agora. — falei colocando o braço dele por cima dos meus ombros e o tirando dali enquanto algumas garotas tentavam o puxar de volta.

Olha para mim ele é gay? Bom isso não importa, eu joguei ele no banco de trás do carro dele e o levei para minha casa. Minha casa, que estranho falar isso, qinda bem que eu aprendi a dirigir em um verão com a minha família, que saudades deles.

Quando chegamos eu tive que carrega-ló até o quarto e o coloquei na cama e ele começou a babar. Eu me sentei do lado da cama e peguei o diário do a Aaron agora meu e comecei a escrever, bem clichê eu sei mas eu precisava de alguma coisa que não me deixe louca no momento. Naquela noite eu escrevi, muito sobre tudo e todos, passei tanto tempo escrevendo que acabei esquecendo que tinha que acordar cedo para escola.

Ou seja, atrasada.

Que dizer atrasados até por que o Tobby ainda está babando no meu travesseiro. Subi em cima da cama e comecei a balança-lo, até que ele acorda tomando um susto e me jogando para fora da cama me derrubando no chão fazendo eu bater minhas costas.

— Você está louco? Caramba mano. — falei levantando e colocando as mãos nas costas sentindo um dor forte na mesma.

— Desculpa cara, você me assustou eu nunca tinha feito uma coisa dessas antes. — falou levando as mãos na cabeça em sinal de dor.

— Não faz o que? Jogou o seu amigo para fora da cama? — falei enquanto andava igual a uma idosa.

— Que? Não. Tomar um porre. — falou meio constrangido.

— Pensei que você já tinha feito isso antes do jeito que estava dançando e falando com garotas. — falei lembrando da cena, foi bem engraçado.

— Aff aquelas garotas acho que não notaram que eu era gay. — falou dando de ombros.

— E só para constar, você que é cachaceiro daqui. — falou olhando desconfiado para mim.

— Eu? — falei surpresa, ah tá, o Aaron.

— Sim, estou admirado que nós dois não terminamos sendo carregados um pelo outro. — falou levantando da cama.

— Okay, é… eu posso perguntar uma coisa para você? — falei um pouco insegura.

— Claro que sim, fala. — falou ficando animado.

— Bom quando você achou que era gay? — falei de vez.

— Quando eu tinha 10 anos uma menina que gostava de mim me deu um selinho, eu simplesmente não sentir nada e ela era incrível. E bem depois quando eu beijei um garoto não quis mais parar. — falou com uma mega cara de nostalgia.

— Por que? Você está duvidando da sua sexualidade, olha você é muito hétero, mas podemos dizer que está mais sentimental esses dias mas não se preocupe é normal homens serem sensíveis também, não pira. — falou enquanto me analisava, me deu um pouco de medo mas ok.

— Não isso é que, a Clarke e eu nós beijamos e eu não consigo para de pensar nisso. — falei simples.

O que para ele foi um escândalo por que depois disso eu só ouvia.

— AARON BARRY, COMO ASSIM VOCÊ BEIJOU LOIRA OXIGENADA!? — cameçou a gritar não me deixando falar.

— Eu...

— Espera, você tem certeza disso? Podia ter bebido ou estava alucinando. — falou enquanto olhava para mim com cara de bravo, eu apenas neguei com a cabeça.

— OH MY GOD isso é realmente verdade! — falou colocando as mãos na boca.

— Me conta tudo! — falou batendo palmas.

Finalmente ele me deixou falar contei tudo para ele, ocultando é claro a parte daquele momento bizarro, ele dava mini gritos enquanto eu contava e o mais estranhos daquela situação era que dois garotos estavam conversando como duas garotas fariam.

  Bem eu sou uma garota e ele gay, então para que estranhar. Eu não sei o que pensa enquanto a isso que pode ou não está acontecendo comigo, mas é que o nó que tá na minha cabeça está tão, tão, mais tão enrolado que eu não queria que rolasse mais.

E talvez vocês achem que eu seria uma boa filha da puta daqui para frente.

My Dreams Are Strange Because Of YouOnde histórias criam vida. Descubra agora