Meus óculos

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Pov Clarke

Quando passou os vinte e cinco minutos eu pirei, chutei o balde e resolvi ir atrás do Aaron. Mas como sempre a gente se esbarrou, logo em seguida um abraço caloroso e um beijo intenso. Ele me soltou e começou a contar o que tinha acontecido.

Pensei que ele falaria mais alguma coisa e ele estava com certeza mentindo para mim e eu não via necessidade fazer, então por que? Eu não vi todas aquelas coisas para ele fica mentindo para mim desse jeito sem contar que ele podia ter morrido lá, nem sei como ele consiguiou me convencer sobre ir até la sozinho.

Virei para frente e o ingnorei e com certeza ele não sabia o motivo, típico. Ele se despediu e saiu andando e eu ainda continuei seca.

Eu acho que peguei um pouco pesado, mas a gente tinha passado por tudo aquilo e ele ainda fica mentindo para mim, então foda-se to nem aí se estou sendo babaca nesse momento. Não tem necessidade de fica mentindo, então eu apenas entrei no carro puta da vida e dei partida e saiu dali mas quando eu olhei pelo retrovisor, eu o vi empurrando a bicicleta um pouco cabisbaixo.

Meu coração mole, bateu um arrependimento e mesmo puta eu dei a volta com o carro ao som de Aerosmith - Cryin' na hora e parei atrás dele fazendo ele vira para atrás confuso.

Eu sai do carro e o puxei pela gola da camisa e mais que merda eu o beijei de novo. De início ele ficou surpreso mas logo se tornou um beijo desesperado. Ele parou o beijo me olhando confuso e atensioso.

— Não te entendo sabia. — falou fazendo carinho no meu rosto.

Dei uma risadinha por que eu sabia quue eu estava pirando cabeça de garoto.

— Eu sei, eu sei me desculpa. Eu só queria dizer que tudo bem. Eu não posso ficar me punindo pelo o que eu sinto e nem posso fica com raiva de você por motivos que eu sei quais são. Então é isso. — falei dando suspiro de alívio.

— Garota, tudo bem, olha eu sei que percebeu que eu estava mentindo mas espero que entenda que eu não posso falar os meus motivos, não agora. Sem contar que olha o que estamos fazendo você tem namorado e ele não gosta nadinha de mim e isso é errado, não precisa dizer que não vai termina com ele por que eu sei que não. Mas eu acho que é melhor para nós dois pararmos por aqui mesmo, se senão vai se pior para a gente. — falou e eu concordei meio desnorteada.

É ele estava certo.

— Ok, tudo bem. Mas você não acha que a gente precisa conversar sobre isso? Não precisa me conta tudo, mas precisa me dizer alguma coisa, porque eu não vou conseguir ficar em casa sozinha sem pirar.— perguntei torcendo para dizer sim.

— A gente poderia ir para algum lugar? — perguntou meio hesintante.

— Agora? — perguntei e ele deu de ombros. — Ok, então como fazemos?

— Eu vou para casa, preciso deixa a  a bicicleta e e você pode passa lá para mim pegar e vamos para aonde nós quisemos. — falou pensando que seria uma boa gente fica longe dessas coisas por um tempo.

— Humm está bem.

— Tá agora eu tenho que ir. — Falou depois que ele me explicou aonde é a sua casa.

A gente foi se afastando quando eu ia soltar a mão dele, ele segurou um pouco mais firme e disse.

— Você tem certeza? — perguntou do nada.

— De que? — Falei perguntei sem entender.

— Que quer saber de tudo? — percebi que estava meio inseguro.

— Sim, eu tenho. — falei pegando ar para falar.

— A gente precisa pensar nessas coisas agora, deixa esses problemas para a Clarke e o Aaron do futuro, ok? — falei dando sorriso sem mostrar os dentes.

My Dreams Are Strange Because Of YouOnde histórias criam vida. Descubra agora