Nossa conversa pareceu ter sido tranquila e satisfatória, e como Geanine disse que não sairia, pensei que poderia aproveitar para dar uma volta à noite. Fazia um tempo que não falava com o pessoal do Brooklyn, seria bom jogar um pouco de basquete também. Mas primeiro Taylor me segurou na sala comum num jogo de sinuca que eu não estava conformado em perder, e ao fim do dia, quando achei que poderia sair, fui chamado para o trabalho.
Era estranho, mas me arrumei com uma das camisas polo que Geanine comprou e uma jeans com tênis antes de descer e esperar ela no carro. Quando apareceu, não parecia estar com o melhor dos humores, e por mais que quisesse perguntar o que houve, apenas abri a porta do carro pra ela, que praticamente cuspiu "para o Mattew" ao entrar no carro. Fechei a porta e tomei meu lugar na direção, seguindo para a casa do amigo, bem ciente de que o sexo que ela teve ontem não deve ter sido suficiente, já que iria atrás de mais.
Assim que chegamos a casa do seu amigo, ele já esperava na porta por ela, que avançou até ele sem esperar que eu ao menos descesse do carro. Os dois somem dentro da casa e preciso inspirar profundamente para não me irritar. O que eles iriam fazer não era problema meu. Entro, fecho a porta atrás de mim e me jogo no sofá da sala puxando o celular e começo a mexer em minhas redes sociais enquanto esperava.
Alguns minutos depois a campainha soa e ergo os olhos para uma mulher que nem olha na minha direção quando se dirigi até a porta, ela abre e Marian entra com um sorriso simpático um aceno de cabeça como cumprimento antes de olha para mim e seu sorriso se alargar.
- Sabia que encontraria você jogado desse jeito. Devia se envergonhar de parecer tão gostoso dessa forma. - seu olhar é no mínimo lascivo para o meu lado.
- Olá, senhorita, Marian. - cumprimento indicando que ia transar com ela de novo.
- Achei que as formalidades ficaram no quarto quando rasgou minha lingerie favorita. - sorriu ela sentando no sofá a minha frente e cruzando as pernas de forma exagerada, me dando um breve visão da calcinha rendada e branca de tinha por baixo do vestido justo.
Não comento, apenas volto o olhar para o celular e ouço o riso de deboche dela.
- Não se preocupe. Apesar de você ter sido excelente, não sou do tipo que repito o mesmo homem.
Uma pequena parte de mim se sente levemente ofendido por pensar que não devo ter sido bom o suficiente para ela não querer repetir nem acima de seus princípios, mas, no geral, estava mais aliviado por não precisar ter que lidar com as investidas dela, porque era bem capaz de não resistir de novo.
Ficou um breve silêncio na sala antes de Marian o quebrar novamente.
- Como ela estava no carro? Muito chateada?
Ergo os olhos para ela que me olhava com um pouco de preocupação, o que me deixa curioso sobre o que devia estar rolando.
- Sim, parecia chateada. O que houve?
- Se ela não lhe falou, não sou eu quem vou contar. - ela sorri de lado - Mas não fique irritado. Isso é algo da família Kerr. Quer dizer, do Sr. Kerr. Provável que com o tempo descubra o que rolou...
Ela deixa no ar sobre o que aquilo se tratava, e eu teria insistido mais se a mulher que havia aberto a porta não tivesse surgido e oferecido algo para nós bebermos, Marian aceitando uma água e eu também. O assunto pareceu ganhar uma pedra encima depois disso, então volto a olhar meu celular até a mulher voltar com o copo de água, e minutos depois Geanine surge no topo da escada usando um roupão e chama Marian, que pisca para mim antes de subir. O tal Mattew aparecendo ajeitando um roupão assim que às duas somem no andar de cima.
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O Segurança
RomanceQuando Justin recebe uma ligação de uma das famílias mais ricas de New York contratando seus serviços de segurança, ele primeiro pensa em recusar, pois aquele não era o modo como recebia seus trabalhos, mas ao saber que teria apenas que cuidar da fi...