Cap. 12 - Atitude Inaceitável

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Foi fácil fingir que não tinha rolado nada entre Marian e eu, afinal as amigas quase não se viram pela semana que se seguiu. E de certa forma, Geanine não aprontou nada, apenas foi para suas aulas e passou um tempo em casa. Isso não foi notado só por mim, como por Taylor também, que comentou na sexta o quanto eu passava mais tempo dentro da casa.

- É meio estranho, mas não acho ruim. - sorrio e ele ri assentindo.

- Ela deve estar com TPM. A mãe não sai de casa nessa época também.

- Pode ser. - me aconchego melhor no sofá e noto Diana passando olhando uns papeis. - A Diana não tem folga? Eu vejo ela o dia inteiro aqui. Até pálida ela tá.

- Ela tem, mas não muito. As vezes a noite, mas é bem raro. Tá sempre ocupada. Coitada.

Assinto e fico olhando para o corredor onde ela sumiu. Quanto mais sabia e notava ela, mas interessante Diana ficava, e algo me falava para chegar junto, afinal, eu tinha sugerido de sermos amigos.

Pela tarde dei uma saída com Geanine até a casa de Marian e na volta encontro Diana na garagem. Finjo que estou limpando o carro até ela seguir até o elevador. Entro com ela que me olha levemente e eu sorrio.

- Boa noite para você também.

- Boa noite. - ela abraça a prancheta que segurava.

- Você está bem?

- Estou.

- E porque parece tensa?

- Não estou tensa.

Fiquei calado por um segundo, achando muito divertido como ela parecia na defensiva comigo. Era um pouco ruim, porque parecia que tinha medo de mim, mas ao mesmo tempo parecia mais interessante conquistar ela dessa forma.

- Diana, posso te fazer uma pergunta pessoal?

Ela piscou surpresa olhando na minha direção.

- Sr. Diaz, achei que tinha deixado claro...

- Não esse tipo de pessoal. - sustento o olhar dela, prendendo os seus verdes nos meus - Quero saber porque foge de mim como se eu fosse um monstro. É por causa daquele dia em que abri a porta do quarto... nu?

Seu rosto foi ficando rosado e pude ver que sim, era exatamente isso, antes que desviasse o olhar quando o elevador parou.

- É impressão sua que eu esteja fugindo. - disse se afastando quando a porta começou a abrir.

Segui atrás dela, a segurando pelo braço para que parasse e me olhasse de novo. Era ótimo saber que ela se sentia mexida por mim.

- Aquilo foi um acidente. Então a gente devia agir como adultos e fingir que não aconteceu, afinal, trabalhamos juntos, o clima não pode ficar estranho sempre que estivermos próximos.

Diana mordisca o lábio e sinto meu amigo se agitar dentro da calça. Meus olhos ficando seu lábios e os imaginando contra os meus, pelo meu corpo, descendo até... Pisco voltando o olhar pros dela, limpando a gente, não podia me empolgar assim.

- Desculpa, eu só... - ela suspiro q passa a mão pelo cabelo - Não quero problemas com a família Kerr. Preciso desse trabalho e, desculpe ser sincera demais, mas você parece o tipo cafajeste que não preciso na minha vida.

Sorrio de lado. Eu estava começando a gostar mais ainda dela.

- Já ouviu a frase "quem vê cara não vê coração"?

- Sr. Diaz...

- Qual é, Diana. - a corto cruzando os braços - Eu falei ou fiz algo que indicasse que estou dando encima de você? Porque se pareceu que sim, desculpa, não é minha intensão. Gosto de ter uma boa relação com as pessoas ao meu redor, e você é a única aqui que foge de mim como se eu fosse um demônio ou algo assim.

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