Cap. 31 - Carro Pequeno

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Senti que peguei pesado com Diana, mas não tinha como voltar atrás. Agora quem me evitava era ela. Devia me sentir feliz, afinal foi isso que pedi, mas o jeito para baixo que ela parecia ter não era nada animador.

Por duas vezes quis falar com ela, mas não consegui a chamar.

- Justin, o que há entre você e Diana? Brigaram? - perguntou Geanine quando eu a levava para o curso em uma tarde.

- Algo assim.

- Se me contar o que rolou, talvez eu possa ajudar.

- Não, valeu. Tá de boa. Não era pra ser.

Nem a pau que iria falar que Diana era amante do pai dela. Pensando bem, talvez isso não surpreendesse Geanine, mas ainda assim preferi manter para mim, não queria ser o culpado de jogar a merda no ventilador.

Ela não insistiu no assunto, e nessa noite ela mandou uma mensagem para preparar o carro que descia em cinco minutos. Eu tinha que praticamente correr pra colocar uma roupa e descer. Quando parei com o carro em frente ao elevador, ela já saía e seguia até a porta. Rapidamente abri e notei os olhos brilhantes de lágrimas dela.

- Mathew. - murmurou com a voz embargada sem me encarar.

Quis perguntar o que aconteceu, mas sabia que não iria obter respostas, então apenas tomei meu lugar e dirigi até a casa do playboy, atento a ela no banco de trás. Geanine não derramou nenhuma lágrima, o que me fez peguntar o quanto de esforço ela estava fazendo para se segurar. Mas ao batermos a porta dele, o empregado disse que ele não estava. Educadamente Geanine agradece e voltamos até o carro. Foi a primeira vez que vi ela soltando um palavrão.

- Quer ir até a Marian? - perguntei sem saber o que fazer.

- Eu quero transar, Justin, e não com a droga da Marian. - brandou sem tirar os olhos do celular.

Ela digitava com rapidez. Sabia onde isso daria caso ela não resolvesse o que estava rolando, e bom, quem eu queria enganar dizendo que não estava a fim de estar com ela de novo?!

Desatei o sinto que tinha colocado e fui pro banco de trás passando pelos dois da frente. Os olhos dela se ergueram para o meu e quando ela abriu a boca para, possivelmente, perguntar o que eu estava fazendo, segurei sua nuca e a beijei. Não precisou de dois segundos para Geanine largar o celular de lado e avançar pra cima de mim com urgência.

- Não venha depois... - começou a dizer entre o beijo enquanto desabotoava minha calça. - dizer que foi eu quem te seduzi.

- Nem pensei nisso. - falei desabotoando a calça dela também.

Eu não era muito fá de sexo em carro pelo fato de ser um ambiente um pouco limitado para se mover, não dando muitas opções do que poderíamos fazer, mas depois de nossas roupas de baixo estarem longe do nosso corpo e Geanine sentar sobre mim, meu membro perfeitamente encaixado dentro dela, isso não importou mais.

Tirei sua blusa e me aproveitei dos seios sensíveis dela, enquanto Geanine cavalgava em mim, gemendo manhosa. Apertei sua bunda e suguei o seio esquerdo olhando para ela que gemia jogando a cabeça para trás. Segurei ela, a pressionando fundo e seus lábios entreabertos arfando me deixaram mais grossos. Agarrei em seu cabelo e puxei, me movendo debaixo dela, a mão dela segurando em meu ombro enquanto seus gemidos saiam ritmados com minhas estocadas, meus olhos sem deixar seu rosto.

Relaxei e deixei ela ditar como queria novamente, seu quadril rebolando quando ela me beijou com urgência, mordiscando meu lábio inferior, o puxando com um sorriso lascivo. Ela voltou a quicar e sua mão deslizou pela sua barriga, indo até à intimidade e começou a se tocar ainda subindo e descendo no meu pau. Fui ao delicio com a cena quando ela se inclinou para trás, se apoiando nos bancos da frente, movendo o quadril pra cima e pra baixo constantemente, meu pau entrando e saindo dela, completamente molhado, enquanto o indicador e o dedo do meio dela provocavam seu ponto sensível.

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