Diana deitou com a cabeça em meu peito, nossos corpos suados, o meu quarto cheirando ao sexo que fizemos, minha respiração normalizando lentamente enquanto meu coração ainda batia rapidamente. Fiquei afagando sua cabeça, pensando na semana que tinha tido, nas coisas que andava pensando a respeito de Geanine.
- Acha que consegue uma folga para irmaos ao cinema? - pergunto baixo.
- Ao cinema? - ela move a cabeça para me olhar, seu queixo apoiado no meu peito.
- Sim. Lembro de você ter dito que queria assistir aquele romance que saiu a pouco tempo. - passo a mão na sua cabeça ajeitando um pouco o cabelo bagunçado.
- Ah. Não precisamos ir ao cinema, já deve ter disponivel para ver on-line. Além do mais, é complicado para eu sair, ainda mais se for com você.
- Nos encontráriamos lá. Ninguém precisava saber. - faço um afago em sua cabeça.
Ela mordisca o lábio um momento, me fitando com levemente brilhantes olhos.
- Adoraria, mas as coisas estão bem do jeito que estão, não vamos criar algo novo para fazer juntos.
- Tem certeza? Não acha mais que só quero sexo com você? - sorrio de lado.
- Não seja bobo. - ela dá uma risadinha.
Puxo ela mas perto e lhe dou um selinho, que se torna um beijo calmo. Eu gostava quando ficamos assim depois do sexo. Era quando me sentia relaxado, só queria que isso fosse mais frequente do que uma ou duas vezes na semana.
Ela interrompe o beijo, e se move levantando.
- Já vai? - pergunto surpreso.
Geralmente ela ficava mais um tempo ali, e até transavamos uma segunda, ou terceira vez.
- É melhor. - ela diz e noto que havia algo em sua voz.
- O que foi? Algo errado? - pergunto sentando.
- Não, tudo bem.
Eu não acreditava nela. Levantei e a virei para mim, seus olhos estavam tristes ao fitarem os meus. Eu detestava essas mudanças de humor nas mulheres.
- Me fala ou não vai sair desse quarto.
Não era uma ameça, e ela sabia disso, assim como eu sei que sabia que não deixaria ela em paz se não falasse o que se passava na cabeça dela para que ficasse triste dessa forma. Diana mordisca o lábio se afastando de mim.
- Acho que deviamos parar com esses encontros noturnos. - diz sem me encarar.
- O quê? - coloco as mãos no quadril. - Porque isso agora?
- Porque isso está começando a ir além do que devia ser. - ela finalmente me encara, seus olhos ainda tristes. - Era só pra ser diversão e não... você planejando me levar ao cinema.
- Ah! Então só quer um sexo sem compromisso, é isso? - cruzo os braços.
- Vai me dizer que não pensava assim no começo?
- Não, nunca pensei. - e realmente nunca pensei nela dessa forma. - Pra mim, você sempre foi mais do que uma transa. Não estou apaixonado, antes de pense que sim, mas gosto de você o suficiente para não me importar de perder a droga desse emprego se puder sair para passear com você, conversar, estamos juntos sem nos preocupar com quem gosta ou não da nossa relação, seja lá qual for ela.
Eu nunca fui do tipo romantico, mas podia me esforçar para ser isso se fosse o que Diana precisava. Sabia que talvez me apaixonasse por ela se levassemos as coisas mais além do que sexo escondidos a noite, mas não me importava, ela era o tipo de garota que vale a pena deixar as outras de lado.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Segurança
RomanceQuando Justin recebe uma ligação de uma das famílias mais ricas de New York contratando seus serviços de segurança, ele primeiro pensa em recusar, pois aquele não era o modo como recebia seus trabalhos, mas ao saber que teria apenas que cuidar da fi...