Herdeiras Perdidas (Descendentes)

7°

Oiê. Tudo bom?.

Gente eu resolvi postar um capítulo por dia durante oito dias. Ou seja, posto esse hoje e o último será na próxima quarta. E aí depois seguimos a postagem normalmente.

Deu a louca em mim e eu resolvi fazer isso kkk espero que gostem.

Bjsss

Mal

Busco por ar e sorrio contra os lábios de Ben que estão afoitos em busca dos meus.

- quanto tempo, ainda temos?- pergunto em dois intervalos de tempo por está sem ar. Me concerto no seu colo e ele olha os ponteiros em seu relógio de pulso.

- 7 minutos - responde grudando nossos lábios em seguida. Toco em seu rosto e diminuo o ritmo para aproveitar mais a pressão que seus lábios estão fazendo nos meus.

Aproveitamos que os avós corujas grudaram em Sofia após o jantar e resolvemos dar uma volta no jardim do castelo, claro que o tempo é contado já que essa garota tem um relógio interno para saber até quanto tempo estou longe dela, mas só em ter esse momento a sós ao ar livre com Benjamin como nos velhos tempos me deixa nas nuvens.

Ainda mais agora que eu joguei todas as minhas vergonhas e inseguranças em algum bueiro por aí, já passei tantos constrangimentos que resolvi levar isso na esportiva e aproveitar para tirar lasquinhas desse meu "azar" constante.

Bato na mão de Ben que tenta levantar minha saia e mordisco seu lábio o fazendo suspirar.

- por que a gente veio caminhar no jardim mesmo?- questiona em meio a selinhos e eu ensaio uma mordida em seu lábio inferior.

- porque eu sei o noivo pervertido que eu tenho - sussurro em seu ouvido antes de me levantar e voltar a realizar nossa caminhada sem me preocupar em deixar ele desorientado para trás.

- em minha defesa - diz em meu ouvido ao me abraçar após alguns segundos ainda em transe no banco - esperei meses até você me dar valor, sabe o tamanho do meu sofrimento durante esse tempo? Dava para escrever um livro!.

Reviro os olhos pelo seu exagero e o empurro quando ele da indícios de querer me empurrar para outro banco de pedra que enfeita o jardim bem cuidado do castelo.

- temos platéia aqui - mostro o óbvio para ele que olha de supetão em direção a vidraça da sala, onde Bela está nos vigiando, provavelmente achando que está escondida pela cortina de cor clara. - será que ela tá achando que vamos tentar ser presos por atentado ao pudor?.- pergunto fazendo Benjamin gargalhar

- ela está tentado se segurar com a gente - defende a mãe quando lhe dou meu melhor olhar de tédio.

- a gente - enfatizo - já tem uma filha. Não entendo essa proteção exagerada dela em relação a você.

- sou o bebê dela ainda, dê um desconto - brinca me incitando a rir.

- não sou loja para dar descontos - retruco o puxando para sair do campo de visão dela - e Bela tem que entender que você cresceu e virou um Rei totalmente corrompido por desejos carnais e ..... Tá fazendo o que aqui garota?.- paro de falar quando me deparo com a prima de benjamin em meio aos arbustos em busca de algo. Será que nunca teremos um tempo totalmente livre?.

- eu perdi o Gilberto - a olho surpresa por ela ter respondido diretamente a mim.

- seu diabo de estimação?

- aquele sapo?- Benjamin me ignora e a questiona, estranhando a menina aqui fora sozinha no meio das plantas.

- o que ela ia usar para me assustar de madrugada? Tomara que tenha sido comido por algum bicho peçonhento por esses matos - digo sem remorso e recebo o olhar furioso da garota.