Herdeiras Perdidas (Descendentes)

32°

Oiê, tudo bem?.

Um 🎁 para vcs.

Mal

Quando que em algum momento da minha vida eu pensei ser alguém importante?. Fala sério, eu vivi em uma ilha por 16 anos, sendo taxada como a filha da Malévola o tempo inteiro, tentando me sobrepor ou ser melhor que ela. Se eu soubesse que já seria mais que ela se tivesse uma filha, cuja essa seria escolhida pelo cristal de Alavon para receber poderes que a tornasse um ser poderoso e a coroasse rainha em algum momento de sua vida, teria feito diferente?.

E o conselho de Auradon? Sabe de quem sou filha, de quem sou descendente, sabem minha ligação com Alavon, será por isso tanto ódio e negação a aceitar minha mudança?. O que vão fazer quando souberem que Sofia foi escolhida pelo cristal?.

Esfrego meus olhos na tentativa de me manter acordada, estou tão cansada mas a preocupação que estou sentindo nesse momento por Sofia é maior. Pelas minhas contas fazem quatro dias que saímos de Auradon, meu plano inicial era retornar em dois.

- aqui está, princesa.

Me viro para o ser mágico meio homem meio duende ao meu lado e pego a xícara de suas mãos, sem me importar em agradecer ou se quer olhar em seus olhos.

Sem de fato tomar o líquido dourado eu levo a xícara aos lábios para o ser estranho sair de perto de mim. Assim que ele sai eu deposito o pires com a xícara na mesa, olhando com apreensão para a mulher loira a minha frente.

- por que você está me olhando como se eu fosse uma psicopata?- questiona parecendo está realmente curiosa e eu olho para os lados, procurando uma rota de fuga. - ah não, garota. Me perdoe se eu deixei você achar que estava impondo alguma coisa, hortência vive me dizendo que eu tenho que mudar esse meu jeito aquisitivo.

Concerto minha jaqueta quando ela olha em direção a minha pele exposta pela terceira vez durante aquela conversa.

- só quero que você saiba a importância desse reino para sua filha. - repete como se estivesse ditando um mantra.

- eu não vou ficar aqui, muito menos trazer minha filha..

- tudo bem - me corta - não vou forçar você a fazer algo que não queira. Assim como todos os seres mágicos e os humanos tiveram a oportunidade e a chance de escolher se queriam viver com ou sem magia, você também pode.

Concordo com suas palavras para impor alguma coisa.

- mas a sua filha..

- eu passei pelo mesmo problema dela quando era apenas um bebê, nasci em um lugar totalmente sem magia - rebato qualquer que seja seu argumento.

- sua filha não é você.

- mas vivemos nas mesmas circunstâncias, se eu sou tão poderosa como você mesma diz, Sofia vai sobreviver em Auradon assim como eu sobrevivi na ilha. - me levanto atraindo sua atenção - não sei o porquê de ter vindo, mas eu quero ir embora agora.

- enfim, estamos em um empasse, eu sei que jamais poderia e nunca passou pela minha cabeça - enfatiza - obrigar você ou sua filha a ficar aqui, eu apenas estou zelando pela segurança de pessoas inocentes. A verdade é que vocês duas são muito mais do que pessoas com excesso de poderes, e a natureza sabe disso. Auradon vai desabar se sua filha permanecer lá.

- não se eu conseguir uma fonte de magia para controlar o poder dentro dela - a corto e sigo em direção a porta - e era para eu está fazendo isso lá em Auradon, longe dessa merda toda.

- a pedra de Hades não vai funcionar com sua filha. Ao contrário de você, ela recebeu poderes diretamente do cristal, não foram poderes herdados por pessoas que o conseguiu por meios obscuros. Você não vai conseguir manter ela a salva!.