13°

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Aviso: quero informar que possivelmente alguns fatos relatados nos outros dois livros não sejam iguais as teorias desse, devido ao tempo em que escrevi e algumas falhas no enredo em si. Desde já agradeço a compreensão e espero que consigam acompanhar essa teoria maluca que eu criei.

Bjs e boa sorte.



Mal

Até ontem a noite, antes da festa de comemoração aos quatro meses de Sofia entre a família de Benjamin, eu tinha parcialmente desistido da ideia absurda de visitar minha mãe.

Até tudo daquela noite aterrorizante com Sofia se repetir novamente.

- tem certeza disso?- Felice segura minha mão me impedindo de sair em direção a maior loucura da minha vida_ a última vez que visitei Malévola não resultou em boas coisas, ela sabe bem como confundir a mente de uma pessoa.

- por que não teria?.

- ela é a Malévola!- exclama deixando seu medo se revelar em sua voz.

- eu sei, convivi com ela por 16 anos na ilha. Sou filha dela. - ironizo e dou uma última olhada em Sofia deitada na cadeirinha, pego a força de que preciso e saio da limusine. - já sabe o que fazer quando ela começar a chorar - digo mostrando meu celular e sigo em direção a nova casa da minha mãe, já que eles a mudaram de lugar, de novo. Tudo pela segurança de Auradon.

Me apresento aos guardas e faço todos os procedimentos de reconhecimentos necessários para entrar; acompanho um segurança do local e suspiro quando ele me deixa em frente a quatro homens armados protegendo uma porta. Realmente a segurança daqui é superior.

Engulo em seco quando eles permitem minha entrada na cela_ lê se "quarto"_ parecida com a sua anterior, ao qual ela ficou por um bom tempo após ter se transformado em "humana" novamente.

Adentro no quarto sombrio e sinto os pelos dos meus braços se arrepiarem ao notar a presença da minha mãe no local.

- você ainda existe?.

Suspiro pesarosa quando avisto Malévola sentada feito buda em sua cama, nem parece a mais malvada de todas com essa roupa branca obrigatória do lugar.

- bom saber que eu não estou louca e que realmente eu tive uma filha - alfineta antes de abrir os olhos para me olhar. Não me surpreendo quando tudo o que encontro em sua expressão é desdém. - desembucha, fala logo o que veio fazer aqui; sua presença me enoja.

- quero saber a verdade - solto em um fôlego só a deixando curiosa. Fato surpreendente eu admito, já que a Malévola que eu conheço não deixaria suas emoções tão abertas assim.

- sim - se limita a falar antes de voltar para sua posição inicial de quando entrei no quarto - você é adotada - reviro os olhos. - minha filha verdadeira deve está tramando uma grande vingança contra todos desse lugar, não brincando de casinha.

Isso vai ser mais difícil do que eu esperava e o relógio não colabora, tenho pouco tempo antes de Sofia perceber minha ausência e começar a chorar. Como e o porquê ela faz isso ainda é um mistério para mim.

- mãe, colabora. Por favor. - me sento no braço de uma poltrona preta ficando de frente para ela que mantém os olhos fechados - Alavon - digo simplesmente e quase sorrio quando ela abre os olhos - me conte tudo.

Me reprimo quando ela me encara por alguns segundos antes de gargalhar maldosamente de mim.

- vai brincar com aquela coisa fedorenta e me deixa aqui sozinha, é o que me resta mesmo. - suspiro pela sua falta de amor ou ao menos empatia pela neta, tão diferente de Bela.

Herdeiras Perdidas (Descendentes)Onde histórias criam vida. Descubra agora