Capítulo 39 - A visita

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Antonella/S/N

Acordo e percebo que há bastante claridade em meu quarto. Presumo que já esteja tarde. Olho para o relógio e vejo que são pontualmente 10 horas. 

Nesse instante, vejo a porta do meu quarto se abrir e Mattia entrar com uma bandeja de café da manhã. 

- Bom dia para a minha querida aniversariante. – Mattia diz enquanto se aproxima de mim. 

- Ah não... – Eu resmungo e sorrio. 

- Sem essa de "ah não". – Ele coloca a bandeja na minha frente e eu me sento. – Tem croissant de chocolate, torrada com geleia de morango, um delicioso mocaccino e uva rubi. – Mattia sorri. – Eu sei que você adora tudo isso. 

- Não posso negar... Você acertou em cheio. Principalmente na uva. 

- Eu sei. – Ele sorri. 

- Eu realmente estou faminta. – Dou uma mordida na torrada. 

- Ah! Antes que eu me esqueça: o cozinheiro e a arrumadeira já chegaram e estão executando suas respectivas atividades. 

- Ah, que ótimo! Não tenho com o que me preocupar. 

- Não mesmo. Agora, queira me desculpar, mas preciso ir trabalhar um pouco. Desfrute do seu delicioso café na cama. – Ele sorri novamente e caminha em direção a porta. 

- Mattia? – Chamo-o. 

- Sim? – Ele para de caminhar e se direciona para mim. 

- Muito obrigada. – Sorrio. 

- Não precisa agradecer. – Ele sorri e sai do meu quarto.

Após isso, eu tomo o café da manhã e olho o noticiário, afinal, para a execução dos meus negócios, é de extrema importância ficar a par de tudo o que está acontecendo no mundo. Em seguida, eu tomo um banho e vou até a sala e assisto televisão, até que, de repente, eu ouço a campainha tocar. Eu estranho, pois não estou esperando ninguém. Resolvo ir até a porta e ao espiar pelo olho mágico, eu tenho uma agradável surpresa. 

- Papà! – Falo animada ao abrir a porta. 

- Minha fiore! – Ele sorri e me dá um beijo em cada bochecha e um apertado abraço e eu retribuo. 

- Que surpresa vê-lo aqui. – Falo enquanto desfazemos o abraço. 

- Eu não iria deixar de vir aqui dar um abraço na minha aniversariante. Inclusive, – Ele me entrega uma caixa com um embrulho de presente. – Feliz aniversário, minha bebê. 

- Ah, pai... Obrigada! – Pego o presente e dou um abraço e um beijo na bochecha dele. – Mas o senhor sabe que não precisava, pois eu nem comemoro o meu aniversário. 

- Mas eu comemoro o dia que minha princesinha nasceu. – Ele me abraça de lado e nós entramos na casa e sentamos no sofá. 

- E a mamma? – Pergunto. 

- Ainda não voltou de Paris, mas tenho certeza que ela irá te ligar hoje. 

- Mas que bom que você veio me visitar, pai. 

- Eu conversei ontem com o Mattia e ele me disse que vocês já haviam voltado da Alemanha. Inclusive... – Ele olha em sua volta. – Cadê o Mattia? Ele está aqui ou está na casa dele?

- Está aqui, no escritório trabalhando. 

- Mattia! Mattia! – Ele começa a gritar chamando-o. – Deixe o trabalho para depois e venha já para cá. 

- Com todo esse seu fôlego, é bem provável que ela tenha lhe ouvido. – Dou risada. 

- É tão bom vê-la animada em seu aniversário, minha fiore. Fazia anos que eu não te via alegre nessa data. 

Poderosa chefonaOnde histórias criam vida. Descubra agora