Capítulo 17 - O desaparecimento

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Jake 

- É, acabou para a loirinha. – (Seu nome) fala olhando para o corpo de Lilly já sem vida no sofá. 

- O bom é que o pessoal vai achar que o homem sem rosto sequestrou-a. – Comento também olhando para o corpo. 

- Eu preciso voltar antes que o Dan chegue em casa.

- É o melhor a se fazer. – Eu afirmo. 

Nesse instante, ela se direciona para o mim e fala:

- Já você – Ela encosta o cano do revólver em meu peito. – Dê um jeito de se livrar desse corpo e de eliminar qualquer evidência, caso contrário, eu terei que enviar você para fazer companhia para a Lilly e eu não gostaria de fazer isso. 

Eu apenas afirmo com a cabeça e ela guarda a arma e em seguida coloca a mão em meu rosto acariciando e dá um selinho demorado em meus lábios.

Em seguida, ela sorri, se afasta de mim e sai. 

S/N

Não demora muito para que eu chegue na casa do Dan. O bom de Duskwood é que durante a noite as ruas costumam não ter nenhuma movimentação, o que é perfeito para eu agir sem ser vista.

Eu entro com cuidado e fico feliz ao perceber que Dan ainda não retornou. Vou diretamente para o meu quarto, escondo o revólver e as roupas que eu estava usando e visto a camisola que havia colocado anteriormente e deito na cama. Não demora muito para que eu adormeça. 

No dia seguinte eu acordo disposta e bem humorada. Eu dormi muito bem essa noite e isso renovou completamente as minhas energias. 

Levanto e coloco um vestido azul e checo rapidamente meu celular. Vejo que o Phil me mandou mais algumas mensagens, mas eu nem leio e noto que o Jake me enviou apenas o seguinte emoticon: ":)". Isso significa que ele concluiu o serviço da última noite com sucesso. 

Deixo meu celular de lado e vou até a cozinha e começo a fazer algumas torradas com geleia para o café da manhã enquanto fico cantarolando. 

Alguns instantes depois, Dan aparece na cozinha e eu o olho de cima a baixo, pois ele está vestindo apenas uma cueca preta. 

- Bom dia, gata – Dan fala sorrindo. 

- Bom dia, homem que esqueceu de se vestir. 

Ele me olha intensificando o sorriso e vem até mim e para na minha frente. 

- Você não é a única que tem o direito de andar seminua pela casa. 

Eu dou risada. 

- Claro. Fiquei a vontade – Eu falo e levanto uma torrada na altura do rosto dele. – Quer? É torrada com geleia de morango. 

- Quero. – Ele se aproxima mais com a boca e morde um pedaço da torrada que está na minha mão. 

- Está uma delícia. – Ele pega a torrada e vai em direção ao seu quarto. 

Segundos depois ele volta vestindo uma bermuda e uma regata. 

- Estou indo na academia agora. – Ele me olha. – Hoje de noite, você, eu e o wiskhy. Eu não esqueci, viu?

Eu sorrio movimentando a cabeça positivamente. 

Nesse instante, ouço o som de uma notificação vindo do meu celular e também ouço outro som vindo do bolso do Dan. 

- Acho que alguém mandou alguma mensagem no grupo. – Dan fala enquanto pegamos nossos celulares.

 Quando eu olho para o meu celular, vejo que Cleo mandou a seguinte mensagem no grupo: "Alguém sabe alguma coisa da Lilly? Combinamos de tomar café juntas e ela ainda não apareceu". Todos começaram a responder que não sabem de nada a respeito da Lilly, inclusive eu.

 - Só que falta o homem corvo ter sequestrado também a Lilly. Os Donfort precisam se benzer. – Dan fala enquanto sai de casa.

Poderosa chefonaOnde histórias criam vida. Descubra agora