Capítulo 9 - Eu não tenho sorte

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Dan

Já está amanhecendo e eu mal dormi essa noite. Também, como eu iria conseguir dormir sabendo que tem uma gostosa no quarto ao lado?

Além de (seu nome) ser muito gata, ela é astuta e tem um olhar sombrio e misterioso, como se a qualquer momento ela pudesse puxar uma arma e matar a pessoa que estivesse em sua frente. Eu particularmente acho tudo isso muito sexy. Sem falar das tatuagens que eu vi em seu braço e o início de uma outra em suas costas. Céus, como eu me amarro em tatuagens, principalmente se elas estiverem em mulheres bonitas. Será que ela tem mais pelo corpo? Só sei que eu preciso ficar com aquela mulher, sem que seja por apenas uma única noite, e convenhamos, se ela está na minha casa, há chances. 

Meus pensamentos são trazidos de volta para a realidade quando ouço batidas na porta do meu quarto. Imediatamente eu levanto da cama e visto a primeira calça e camisa que eu encontro pela frente. Vou até a porta e quando eu abro, eu quase caio duro no chão. 

- Estava indo tomar banho, mas o chuveiro não está esquentando. – (Seu nome) diz enrolada em uma toalha de banho. 

Eu fico paralisado olhando para ela por alguns instantes, até que eu me dou conta do que ela falou. 

- Ah sim, o chuveiro. Ele tem um segredinho na regulagem para a água esquentar. Vem comigo que eu te mostro. – Saio do quarto e vou em direção ao banheiro. 

Quando chego nele, percebo que (seu nome) está ao meu lado, então eu ligo o chuveiro mostrando para ela como fazer para a água esquentar. Em seguida, eu coloco a mão embaixo do chuveiro. 

- Já está quente. – Eu falo sem tirar os olhos dela e vejo ela molhar a mão para também experimentar a temperatura da água.

 - Obrigada, Dan. – Ela me olha com um sorriso nos lábios e eu sorrio de volta e meus olhos se fixam naquela toalha. 

- Essa tatuagem nas suas costas... Ela parece ser bonita. – Digo olhando para as costas dela que estão um pouco a mostra.

- Você quer vê-la? Tenho outra mais para baixo também. 

- É claro. – Respondo sem hesitar.

Nesse instante, (seu nome) vira-se de costas para mim e puxa seu cabelo para a frente e abaixa a toalha até a altura de sua cintura e eu vejo suas costas nuas com duas lindas tatuagens em sua pele. 

- Nossa, (seu nome). Uau. – Eu falo sem saber se presto atenção nas tatuagens ou no corpo atraente dela. 

- Você gostou? – Ela diz enquanto se cobre com a toalha e se vira para mim. 

- Eu adorei. Elas são muito bonitas, assim como essas no seu braço. Você tem mais alguma?

- Tenho outra no quadril também. 

- De acordo com as tattoos, presumo que você adora rosas e revólveres. Ou elas têm algum outro significado?

- Eu gosto da combinação de flores e armas... Mas essa daqui – Ela fala apontando para uma pequena tatuagem um tanto quanto peculiar em seu braço. – Ela tem um significado único. 

- E qual é? 

Ela sorri e responde:

- Eu teria que te matar se eu te contasse. 

- Ela significa que você faz parte de alguma gangue? Se for isso, achei sexy. 

Nesse instante, (seu nome) ri e olha para o meu braço. 

- Você só tem essa dali? – Ela fala apontando para a tatuagem que há em meu braço. 

- Por enquanto sim, mas pretendo fazer outra nas costas. 

- Legal, adoro tattoos. Agora deixa eu tomar o meu banho. Inclusive, molhou um pouco ali. – Ela fala apontando para uma mancha de água que há na minha camisa. 

- Isso eu resolvo rapidinho. – Digo isso enquanto tiro minha camisa e vejo (seu nome) olhar para o meu abdômen. 

- Você leva a academia muito a sério... Continue assim, porque você está de parabéns, viu!? Que definição!

- Já que você gostou, eu poderia tomar banho contigo, assim você pode continuar olhando para o meu peitoral. – Eu falo enquanto dou um passo na direção dela, porém ela coloca a mão em meu peito, me parando. 

- Com licença, Dan. Quero tomar banho sozinha. 

- Eu posso pelo menos ficar aqui só olhando você tomar banho? – Deixo escapar um sorriso malicioso e quando me dou conta disso, eu fico sério. – Prometo não fazer nada além de olhar. 

Nesse instante, (seu nome) coloca as duas mãos em meu peito e começa a me empurrar para fora do banheiro. 

- Droga. Não tive sorte de novo. – Falo isso enquanto saio do banheiro e (seu nome) fecha a porta.

Poderosa chefonaOnde histórias criam vida. Descubra agora