CAPÍTULO 60

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⚠️ Fiquem cientes de que este capítulo contém descrição de cenas +18. A responsabilidade de ler ou não é de vocês!

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  POV Jeong Yunho

Jeong estava com a cabeça no ombro de San enquanto o rapaz lhe mostrava fotos de quando ele era criança. Se perguntava em como San poderia ter sido tão fofo quando pequeno, e quando virou adulto, ter se tornado um homem tão sexy. O Choi estava à vontade depois de ter arrumado a louça do jantar, se sentou com Jeong no sofá, já estava sem seu terno do serviço, com a gravata frouxa no pescoço, e com os três primeiros botões da camisa abertos, e não era a primeira vez que aquilo chamava a atenção de Jeong, ele só nunca tinha imaginado uma possibilidade de ter San, como queria ter agora.  

— Você quer alguma coisa? Ficou quieto do nada. — disse San, bloqueando o celular e colocando na mesa de centro. Jeong devagar se sentou no sofá, estava descalço e então colocou as pernas encolhidas no sofá, se ajeitando mais perto de San. 

— Não quero nada… — disse, segurando a gravata do Choi, e brincando com a mesma entre os dedos. — Eu só estava pensando em algumas coisas… — disse, e San ficou encarando o rapaz, vendo ele brincar com sua gravata. 

— Você… você quer compartilhar essas coisas comigo? — perguntou o Choi, de forma baixa, e Jeong levantou o rosto, encarando San. O garoto de mechas encarou Jeong, recebendo apenas um silêncio como resposta, não insistiria, pois queria que Jeong falasse quando se sentisse mais à vontade. Mas ao invés de receber uma resposta, recebeu algo que não esperava. 

Jeong colocou os lábios nos lábios de San, e deixou uma de suas mãos na bochecha do mais baixo, enquanto segurava o rosto dele. Rapidamente afastou seu rosto do Choi, e encarou o rapaz, o vendo com uma expressão chocada e muito surpresa. 

— Jeong… — sussurrou San, ainda parado por estar surpreso com o beijo, encarando o mais alto.

— San… — sussurrou Jeong, ainda com a mão na bochecha dele, e quando cogitou a ideia de acariciar a pele macia da bochecha do Choi, o rapaz foi muito mais rápido, atacando os lábios de Jeong em um beijo forte e intenso. 

Em questão de segundos, tudo literalmente virou uma bagunça. Jeong em um passo subiu no colo de San, deixando uma perna de cada lado da cintura do mesmo, e logo sentiu um aperto forte em suas coxas, assim que levemente mexeu o quadril inconscientemente. O beijo estava desesperado, e por falta de ar, San já estava deixando os beijos pelo pescoço de Jeong, ato que o fez suspirar e morder os lábios, tentando sentir aquelas mesmas sensações que já sentira antes, mas apenas sentiu um leve arrepio. Fechou os olhos enquanto abria cada botão da camisa de San, e quando finalmente havia terminado, sentiu o Choi tirar o moletom por cima de sua cabeça, atirando a peça de roupa pra algum canto que nem viu, já que estava concentrado demais vendo San mordendo e passando a língua em seus mamilos. Arfou ao sentir a língua de San em sua pele, e não tardou em prender os dedos nos cabelos alheios, algo que San parecia não se importar muito, já que continuava com a boca no mamilo de Jeong, ao passo que dava beijos em seu pescoço e queixo.  

Yunho passou a rebolar no colo de San com mais intensidade, procurando mais contato, queria sentir San, queria sentir também calor, queria porque queria sentir um prazer que já sentira antes. 

Pessoa errada, sensações erradas. 

— San… — sussurrou Jeong, ofegante. — Eu quero você… agora! — sussurrou Jeong, e San parou o que fazia, voltando a atenção para Jeong. 

— Vamos pro q… 

— Não, aqui… — Jeong levantou, abrindo suas próprias calças e San levantou, fazendo o mesmo com sua peça de roupa. Enquanto Jeong tirava a roupa, San correu pro quarto, e em poucos segundos já havia voltado, vendo Jeong nu em sua frente. Estava surpreso por ver Jeong naquela forma, nunca havia pensando que ele um dia estaria consigo, assim. Era algo que passava longe de seus pensamentos, pois realmente não conseguia sentir que Jeong retribuía tudo que ele sentia, mas pensou que talvez aquele fosse seu jeito de demonstrar afeto, mas pensaria naquilo depois, não conseguiria formar raciocínio algum com Jeong nu em sua frente, o empurrando pra se sentar no sofá, e pegando o pote de lubrificante e o pacote de camisinha em mãos. 

San gemeu ao sentir Jeong segurar seu membro ereto e fazer movimentos lentos de vai e vem com as mãos cheias de lubrificante. Tentava ao máximo manter os olhos abertos para encarar Jeong, não queria perder nadinha, pois não queria esquecer o jeito que Jeong o encarava quando estava colocando a camisinha, prestes a sentar em seu pau. Não queria esquecer quando Jeong pegou sua mão, entregando o pote de lubrificante, o olhando de um jeito que nem precisou ser dito nada, o Choi já sabia bem o que fazer. Colocou lubrificante em um de seus dedos, logo puxando Jeong novamente para ficar com uma perna de cada lado do seu colo, puxando o garoto para se apoiar nos costas do sofá, de um jeito que ele ficasse com a boca no ombro do acastanhado, e com a bochecha no pescoço dele. Não tardou em massagear a entrada de Jeong, e logo sentiu o garoto apertar o pano do sofá, assim que passou a fazer movimentos circulares intensos. Achava que poderia gozar ali mesmo, apenas ouvindo os gemidos baixos de Jeong perto de seu ouvido, assim que introduziu um dedo, e passou a mexê-lo lentamente. Com a mão livre, San acariciava a nádega de Yunho, e dava leves apertos naquele pedaço de pele, sabendo que ele gostava daquilo, pois podia ouvi-lo gemer baixo perfeitamente, perto de seu ouvido. 

Jeong mordeu os lábios ao sentir San introduzir mais um dedo dentro de si, e estava o movimentando de uma maneira tão lenta, ele só queria mais. Ainda queria sentir San, queria ainda mais toque, mais sensação, ainda procurava o calor. 

— San… por favor… — sussurrou baixinho entre gemidos baixos e rapidamente sentiu San abaixar seu quadril, o levando pra um caminho que sabia bem onde daria. Um caminho sem volta e duvidoso. 

Podia sentir San em sua entrada, e então passou a rebolar devagar, e aos poucos  foi sentindo prazer, ou pelo menos achava que sim. Era diferente, sentia um tesão absurdo em Choi, era realmente gostoso  para si, sentir San o suspendendo e o puxando pra baixo novamente, o preenchendo não exatamente do jeito que queria, mas naquela hora parecia suficiente. Naquela hora parecia suficiente sentir as mãos de San o apertando, o masturbando de forma lenta. Naquela hora parecia ótimo sentir a boca de Choi em seus mamilos, e mordendo cada pedaço de sua pele. Naquela hora, parecia mesmo suficiente soltar gemidos manhosos e arrastados contra os lábios de San, mas ainda procurava calor. Passou a se mover cada vez mais rápido, sentia seu corpo já suar, podia sentir seu corpo vacilar quando San abaixo de si penetrava rápido e com força, dando gemidos e mordidas em seu pescoço, apertando suas coxas e suas nádegas, querendo mais contato.

Jeong puxou San para um beijo, abafando aqueles gemidos que não sabia se era tesão acumulado ou prazer controlado, a cada vez que se sentia mais sensível enquanto Choi ainda o marturbava. Mas não conseguia mais se controlar, e em segundos se viu arfando e se apertou contra San, sentiu seu corpo tremer e então se desmanchou na mão do Choi. Ambos gemiam juntos. Jeong mordeu leve o pescoço de San ao senti-lo tremer abaixo de si, e logo sentiu o rapaz morder levemente seu ombro, soltando seus últimos gemidos, logo tornando aquilo em respirações pesadas e ofegantes. 

Os corpos suados foram largados ao sofá. Era pele com pele, ao meio de suor e bagunça. Era um beijo intenso, ao mesmo passo que confuso para um lado, e estranho para o outro. 

Um procurava tirar uma dúvida e o outro ainda procurava calor. 

Como poderia um corpo procurar calor em outro corpo que não o fazia queimar? 

Como poderia um corpo, tirar uma dúvida em um outro corpo que estava mais confuso ainda? 

Pessoa errada, sensações erradas, sentimentos errados, lugares errados. 

Estava tudo errado. 

LOYALTY I • YungiOnde histórias criam vida. Descubra agora