CAPÍTULO 42

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POV Song Mingi 

Eram oito da manhã quando Mingi havia levantado. Hoje seria o grande dia da inauguração da nova empresa, e Mingi sabia que seria extremamente corrido. O dia dele mal havia começado, e já estava fazendo uma terceira ligação para saber como que as coisas estavam com a decoração do prédio da nova Loyalty. A festa iria ocorrer no térreo por questão de acessibilidade, assim todo mundo chegava na hora, e também não iriam precisar usar o elevador. Iria em torno de umas duzentas pessoas, tais quais colaboradores, clientes importantes e outros de longa data. Pessoas com cachê alto o suficiente para ajudar a empresa de Song a crescer. Mingi por incrível que parecesse tinha ótima lábia, e sabia bem como atrair pessoas para os seus negócios. De acordo com ele, isso fora a única coisa boa que seu pai lhe ensinou, e também foi a única que deu tempo. Sua cabeça divagava em seus negócios, ao mesmo tempo que voltava para cena onde sentia os lábios de Jeong sobre os seus, e o gosto doce do beijo. Desejava poder ter mais dele, porém mais do que um simples beijo.

Mingi saiu de seus pensamentos quando ouviu alguém bater na porta, e suspirou baixo, sentindo seus olhos pesados por uma noite mal dormida, caírem cada vez mais. 

— Entre! — Song falou alto e então a porta do escritório abriu, revelando um Seonghwa um tanto empolgado. 

— Bom d… wow, o que aconteceu com sua cara? Parece que não dorme há anos! — Park disse e se aproximou, vendo Mingi coçar os olhos.

— E eu não durmo mesmo há anos! Sempre durmo menos de oito horas, Park, mas dessa vez eu dormi menos que o normal. — disse Mingi, que agora voltava seu olhar para uns papéis à sua frente. 

— O que houve de errado pra você dormir menos que o normal? Tem algo fora dos trilhos? — perguntou Seong e com toda a certeza a resposta era: Sim! Tinha algo MUITO fora dos trilhos. Mesmo Park não sabendo da situação, conhecia Mingi bem demais ao ponto de perceber quando tinha algo errado, mas desta vez Mingi não poderia contar o que de fato estava errado, esconderia tudo de Park.

— Chegou um caso urgente para a empresa resolver, e ninguém consegue fazer isso. Mandaram pra mim, mas está difícil, eu não sei o que fazer. O processo passou por muitas mãos, e ninguém resolveu. — Mingi disse, omitindo seus verdadeiros pensamentos. Por mais que a do processo fosse realmente verdade, não conseguia fazer nada. Park encarou Mingi. 

— Você? Não saber o que fazer? Essa é nova! — Seong disse e riu baixo, mas logo parou de rir assim que Song o encarou com cara de poucos amigos. — É sobre o que? 

— Uma mulher está tentando denunciar um mercado grande por péssimo pagamento de salário. Mas como o mercado é grande, eles conseguem se safar, entende? — Mingi disse e encarou Seong, alcançando uns papéis para ele.

— Se safar de que forma? — perguntou Seong, que agora pegou os papéis, e começou a analisar os mesmos. 

— Demitindo os funcionários ou ameaçando a multá-los um preço muito alto. Mais do que eles podem pagar. — Mingi disse e digitou algo no computador. — E com toda certeza estão mascarando os documentos. Eles estão tentando puxar os documentos de contratação originais, já que os que temos pra analisar tem vários erros, mas não conseguem achar nada no sistema. — Mingi disse e assim ele e Seonghwa viraram o rosto para a porta, ao ouvir batidas na mesma. — Entre! — mandou Mingi, se arrependendo no segundo seguinte de ter dito aquilo, ao ver os olhos de Yunho se espreitaram pela porta. 

— Desculpa incomodar mas, Seong, o Yeosang está te chamando no quarto de vocês. Ele ajeitou a roupa pra você usar hoje na inauguração e precisa de você lá pra experimentar ela. — Jeong disse, olhando para Seong e logo o mesmo levantou, deixando os papéis nas mãos de Mingi novamente. 

LOYALTY I • YungiOnde histórias criam vida. Descubra agora