Cheguei e já prevejo surtos! Boa leitura! ♡
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POV Song Mingi
Já passavam das treze horas quando Mingi terminou de analisar os documentos que Seonghwa havia lhe mandado. Eram poucos, mas para Song, o que ferrava tudo, eram a quantidade de páginas que cada pasta tinha. Eram mais de cem, frente e verso, cheios de trechos burocráticos com linguagem difícil, ao qual o rapaz já estava acostumado devido a experiência, mas ainda sim era muito difícil. Para Mingi, entrar na faculdade com dezoito anos não foi fácil, mas ao longo do tempo foi pegando o jeito, e construindo tudo aos poucos sozinho, já que seu próprio pai havia perdido toda a primeira empresa dele para o álcool, anos após a mãe ir embora, sem ao menos esperá-lo crescer para conhecê-la. Ele não tinha lembranças dela, e nem as queria.
Por sorte de Mingi, na época da faculdade, com a ajuda de suas ótimas notas no curso e Sun-hee, logo quando se formou, conseguiu alguns contratos com investidores enormes com quem ele trabalhou por um tempo, mas depois que aprendeu o necessário, largou tudo e começou a construir tudo por mérito próprio, fazendo investimentos, algo que lhe deu dinheiro suficiente para sua primeira empresa, e do dia pra noite — literalmente — , ainda com seus vinte e três anos, já tinha seu próprio império erguido em Seoul. A Loyalty Advogados assustadoramente se tornou referência em dados econômicos, se tornando a empresa que mais cresceu no último ano e com maior rapidez, e consequentemente o dinheiro foi vindo junto, algo que o tornou um milionário com pouca idade e com algumas empresas espalhadas pelo mundo.
Assim que acabou seu trabalho, jogou a caneta na mesa e fechou seu caderno de anotações, coçando seus olhos cansados em seguida. Enviou os documentos para o Seonghwa arquivá-los e deixou seu corpo cansado cair na cadeira, e então respirou fundo, logo se assustando com as leves batidas dadas na porta de vidro, e virou o rosto para aquela direção, vendo Seonghwa do outro lado.
— Entre. — Mingi tirou os óculos e se levantou da cadeira, esticando seu corpo, ouvindo cada osso de suas costas estralar. Se sentia dolorido e cansado.
— Oie, já vi que enviou os documentos, depois já vou arquivá-los. Você quer comer alguma coisa antes das entrevistas começarem? Posso providenciar um café e uns bolos. — Seonghwa perguntou, totalmente preocupado com alimentação do ruivo. Mingi muitas vezes achava que Seonghwa em pouco anos, foi um pai melhor que seu pai de sangue, achava que foi por isso que fez com que ele se apegasse tanto em Seong, fazendo a relação deles se tornar muito forte. O assessor foi uma das poucas pessoas que Mingi deixou entrar em sua vida, confiava muito nele. — Ah, trouxe os currículos impressos para você analisar. Seus olhos devem doer por usar tanto o computador. — ele entregou os papéis para Mingi, que não deixou de reparar o quão Park o conhecia bem demais.
— Não, não quero comer nada, mas aceito um copo grande de café. — Mingi disse e encarou Seong, pegando os papéis em mãos e foi dando uma olhada em cada um. — Está em ordem alfabética? — perguntou, e Seong assentiu com a cabeça. — Chame cada um por ordem de chegada. Quero ver quem são os mais adiantados e os mais tardios, vou começar a avaliá-los à partir disso.
— Mas você não comeu nada, Mingi! — Seonghwa disse e Mingi ajeitou seus cabelos. — Bela estratégia! E pode deixar que anoto os nomes deles. — Seong disse, rindo baixo e Song assentiu com a cabeça.
— Você sabe que eu como devagar! — Mingi disse, um pouco aborrecido e olhou a hora em seu relógio de pulso. — Já são treze e quarenta e dois, não vai dar tempo de comer, Park! Não seja um velho chato! — o ruivo revirou os olhos.
— Ter vinte e nove anos não me faz velho, seu cabeção! E me respeita, sou mais velho que você! — Seonghwa disse em um tom sério, e Mingi encarou ele. Do nada, a grande sala foi preenchida por altas gargalhadas.
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LOYALTY I • Yungi
FanfictionLivro 1 da saga Loyalty Song Mingi era conhecido como um dos maiores advogados de Seoul. Jeong Yunho era só um recém formado em direito que estava atrás de um lugar para exercer sua profissão. O que era para ser uma relação simples virou a maior con...